quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Timings

Nem sempre a vida corre como queremos, não é?
Um dia depois do outro, outro e outro... As coisas vão-se sucedendo, umas atrás das outras... E pensamos. Pensamos muito. No que não queremos, no que queremos, no que os outros querem, no que queremos dos outros, no que os outros querem de nós. E não chegamos a nenhuma conclusão. Mas pensar faz parte de nós. Mesmo quando não queremos, pensamos. E pensamos, muitas vezes, que não queremos pensar.
Depois, decidimos na hora, no momento! E, em cima de uma decisão tomamos outra e mais outra e ainda outra... uma sucessão de decisões. Umas com base nas outras. Todas encadeadas.
A vida é mesmo assim, feita de decisões, de momentos. E nem sempre os momentos são bons. Por vezes, escolhemos os piores momentos. Tomamos as melhores decisões, no pior momento. Ou as piores decisões no melhor momento. Ou as piores decisões nos piores momentos.
Voltamos a pensar. No que fizemos, no que não fizemos, no que os outros fizeram, no que os outros não fizeram, no que os outros queriam que tivéssemos feito, no que queríamos que os outros tivessem feito. E não chegamos a nenhuma conclusão: nem sobre a decisão, nem sobre o momento em que tomámos a decisão.
Resta-nos que foram as nossas (boas ou más) decisões, nos nossos (bons ou maus) momentos. E se foram nossas, nossas são também as consequências. Boas ou más, são para assumir. Fomos nós que decidimos!

4 comentários:

  1. À partida, concordo contigo, contudo...
    Não acho que as más decisões tenham bons ou maus momentos, melhores ou piores... elas simplesmente acontecem e até se pode questionar se afinal serão efectivamente más decisões ou não... muitas vezes só mais tarde é que percebemos isso, até porque está ligado às consequências que têm (e não é uma relação directa... nem sempre más decisões têm más consequências, e o mesmo é válido para as "boas" decisões...!).

    Citando (again) algo: "People talk too much, people think too much. We are all village idiots enamoured with our shadow, oblivious to the setting sun."

    bjs

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  2. Olha, é caso para dizer que, quando me ponho a pensar muito, fico "loira"... Ou então escrevo posts "estranhos"! Mas isto é sempre passageiro! Rapidamente volto a achar que a minha decisão foi a melhor, na altura! E que vou aprender sempre alguma coisa com as consequências!
    Quanto ao "talk too much", é inevitável... se eu estiver muito tempo calada, vocês até estranham, certo??

    :-D :-D

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  3. Ei, o "talk too much" é num contexto específico... e o importante é efectivamente aprender algo, no regrets...

    É claro que no dia a dia, seria estranho que não o fizesses... ;-)

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  4. Se eu, até aqui, no blog, me farto de "falar"... E tu sabes como eu odeio "regrets"...
    ;-)

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