sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Balanço II

Se foi um ano fodido?! Foi!
Se foi um ano tramado?! Foi!

Mas foi um ano onde mudei (quase) tudo!
O meu balanço?! Foi um ano cheio de guerras, de lutas, muitas lutas: com os outros e comigo mesma. Tive derrotas, chorei, chorei muito, enfrentei muitos medos, muitos fantasmas... mas recuperei muito de mim mesma, reaprendi muita coisa, lembrei-me de como já tinha sido, de como já tinha travado outras lutas e de como as tinha conseguido vencer. E venci-as porque eu tenho cá dentro tudo o que preciso para as vencer... só me tinha esquecido disso. Foi muito bom recuperar esse pedaço de mim!

Tive desilusões enormes, que me atiraram para dentro de buracos escuros, onde não me conseguia mexer, de onde achei que não ia sair, momentos em que me senti a pior das criaturas, a mais miserável à face da terra... Houve dias terríveis, dias em que me arrastei, dias em que não sabia de mim, de tão perdida me senti... tão sózinha me senti... dias em que o abandono crescia cá dentro e nada nem ninguém o afastava...
Mas aprendi a dizer: - Estou no buraco e não sei sair! Estou às escuras e não consigo acender as luzes! E aprender a dizer isto foi o que me permitiu sair dos buracos, acender as luzes e procurar as saídas... De cada vez que tive a coragem de dizer isto, tive a sorte de ser ouvida, e de me darem colo, mimo, abraços, alento, de me dizerem que não estava sózinha, de me secarem as lágrimas com doçura, com paciência, com carinho... Também descobri que nem todas as pessoas sabem fazer isso: mais do que palavras duras ou silêncios, mais do que safanões, mais do que sermões e missas cantadas, foram os abraços, os mimos, a ternura e os colos que tive, que me ajudaram a sair dos buracos. Encontrei isso tudo, por vezes, onde menos esperava, onde menos contava... mas as desilusões de ter procurado onde não devia, de ter pedido ajuda e não ma terem dado, de não me terem percebido, magoaram...

No fim, no último dia do ano, este foi um ano BOM!
Não, não estou triste. Até me sinto contente... e não, não me sinto abandonada! E tenho MUITO, mas MUITO MAIS do que tinha há um ano atrás. Nada está igual ao penúltimo dia do ano de 2009: nem eu, nem os outros, e muito menos as minhas relações com os outros. Sobretudo as minhas relações com os outros! Conquistei muitas coisas este ano, tive muitas vitórias e voltei a apanhar as rédeas da minha vida. Foi um ano de mudanças, dentro e fora de mim... E as mágoas servem para tirar lições, para aprender (ou não!) que não conseguimos tudo o que queremos, mas que se não tentarmos, se não corrermos o risco de nos magoarmos, de nos desiludirmos, nunca saberemos o que (ou quem) estava do outro lado da porta...

Foi um ano de mudanças!
Foi um ano BOM!

(E é aos mimos, aos abraços, aos colos, aos carinhos, à ternura, à paciência (muita) e à doçura que recebi durante todo este ano, que se deve este balanço! Nem sei como vos agradecer... )

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010























quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Em modo "gulodice"...

... já comecei nas trouxas d'ovos! Amanhã, por esta hora, já estarei com a "barriguinha" cheia de ovos em fio...e broinhas d'ovos... e ovos moles... talvez uma rodelinha de ananás para desenjoar... vá, pronto, uns bilharacos da minha mãe... e claro, coscorães! Ainda bem que o jantar é bacalhau cozido, se não o meu fígado não ia aguentar!

Decisions under fire



(...) There's so many different worlds
So many different suns
And we have just one world
But we live in different ones (...)
Dire Straits - Brothers in Arms

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Urban Family Christmas Dinner





















This "urban family" Christmas Dinner: all of us survived, with laughs and good food, with dinner table alliances, good wine and rational thoughts, still beliving in putting some differences aside, at Christmas Time.
And, like in all the families, some people were missed, but remembered, because they are also a part (a good one!) of this strange "urban family"!

Beyond Christmas Spirit

sábado, 18 de dezembro de 2010

Crescer, entender e saber




Não fale mais, leve o que é seu e só

Que o sol já vem e com ele outro dia

Se descobrir,
Vá crescer, entender e saber
O que quer, quem você quer,
Não me faça mais chorar
Como se eu fosse nada, para o ego do meu bem,
Quantas você tem? Quantas você faz sofrer?
Seduzindo o mundo, quantas ficam ao seu bel prazer?
Cresça, me deixe em paz, mesmo que eu sofra mais
Agora tudo é seu, amanha serei bem mais feliz

Se descobrir,
Vá crescer, entender e saber
O que quer, quem você quer,
Não me faça mais chorar
Como se eu fosse nada, para o ego do meu bem,
Quantas você tem? Quantas você faz sofrer?
Seduzindo o mundo, quantas ficam ao seu bel prazer?
Cresça, me deixe em paz, mesmo que doa mais
Agora tudo é seu, amanha serei bem mais feliz
Preciso ser mais forte, para não voltar atrás
Aliviando desespero, para adiar o sofrimento
Cresça,
Me deixe em paz, mesmo que doa mais
Agora tudo é seu
Amanhã serei bem mais feliz
Vanessa da Mata - Vá 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

ou dedos num teclado?!



Às vezes tenho ideias, felizes,
Ideias subitamente felizes, em ideias
E nas palavras em que naturalmente se despejam...
Depois de escrever, leio...
Porque escrevi isto?
Onde fui buscar isto?
De onde me veio isto? Isto é melhor do que eu...
Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta
Com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?...
Álvaro de Campos

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Loiça

Tenho cá por casa, uns pratos com defeito que, postos na mesa ninguém diz que são do refugo da V.A.. Mal se percebe quais são, quando misturados com o serviço genuíno. Mas são do refugo. E eu não o escondo. Até prefiro dizer logo de onde vieram, já que houve alguma mestria da minha parte ao escolhê-los, porque os defeitos estão lá, só que muito pouco perceptíveis a um olhar menos atento.  Tal como existe mestria ao admitirmos os nossos defeitos. Confesso que demorei algumas horas e várias idas ao refugo da V.A. para conseguir os que tivessem menos defeitos. Foi preciso muita paciência. E algum tempo. Tal como é preciso tempo e paciência para descobrir os nossos próprios defeitos.
É preciso alguma introspecção para reconhecermos os nossos defeitos e alguma coragem para os admitirmos aos outros... Porque, assim como nos meus pratos, eles estão lá, existem... E, por vezes, olhares menos atentos ou desconhecedores, até descobrem defeitos onde não os há, depois de terem sido informados da proveniência dos pratos. Isto dos defeitos tem destas coisas: nada melhor do que conhecer primeiro, antes de apontar... Saber de onde vieram ou que tem defeitos, para quem não conhece é pouco, muito pouco... Antes de apontar defeitos há que conhecer e não apenas confiar no que nos é dito ou sugerido.
Nos meus pratos, se os virarmos ao contrário, os defeitos surgem. Sim, estão na parte de baixo dos pratos... e os nossos defeitos, também são assim: aparecem consoante a posição em que nos põem. Eles estão lá e todos nós os temos, mais ou menos acentuados, dependendo da situação em que estamos, da posição em que nos colocam ou em que nos colocamos.
Só mais uma achega: todos os pratos têm defeito. Todos! Até o serviço completo que tenho e que não é do refugo, tem pratos ligeiramente diferentes uns dos outros: no diâmetro, no vidrado, até mesmo no dourado do rebordo. Defeitos todos temos. Podemos é optar por esconde-los ou pô-los às claras, admiti-los à partida ou deixar que eles apareçam mais tarde. E aqui, eu vou pela letra do Lado Lunar do Rui Veloso:
(...)"Toda a alma tem uma face negra
Nem eu nem tu fugimos à regra (...)
Desvenda-me o teu lado malsão
O túnel secreto, a loja de horrores
A arca escondida debaixo do chão
Com poeira de sonhos e ruínas de amores"(...)
 No fundo, o importante é vermos para além dos defeitos, conhecermos ou reconhecermos as qualidades dos outros e as nossas próprias qualidades. E sabermos (re)conhecer quais são os defeitos e quais são as qualidades é grande vantagem...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Tarde de nevoeiro

 Isto agora é muito mais giro: estar em casa, entrar no FB e dar de "caras" com um ex-membro do gabinete e puder dizer-lhe: "Eh, tu num tens trabalho?! Ó pá, vai trabalhar!" ;-)
Foi tanta a música, que até parecia uma daquelas manhãs enevoadas no gabinete... mas que foram o embrião de um belo programa de rádio, isso foram...
Sim, porque nós não aguentámos e tivemos que nos meter com ele (via FB)! E levámos de troco, dois ricos beijos nas "ventas"! Virtuais, é certo, mas cheios de boa disposição e muito carinho à mistura...

É pá, 'tá estranho...

Sim, 'tá estranho! Eu também acho isso, de cada vez que "cá" entro... Nem parece o meu blog!
Mas a ideia era mesmo essa: o mesmo, mas de "cara" reciclada, tipo facelift... 'tá bem, não 'tá de cara lavadinha, branquinho, preto no branco, com laranjas para quebrar a monotonia do black&white...
Pois, 'tá cinzento... sim, eu sei, eu não gosto de cinzentos... continuo a não gostar! Same old me...
Ficou o laranja, para lhe dar graça, cor, aquele "je ne sais quoi", sei lá... olhem, para não ser tudo tão cinzentão... é um facelift onde ficaram algumas rugas...até a foto é a mesma, só com uns efeitozinhos do Photoshop... é, eu ainda gosto muito de brincar com o Photoshop...
Basicamente, tudo na mesma... ou não?!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Uffffff....

...she's back!

E eu a pensar que nunca mais iria ler aqueles textos...

domingo, 12 de dezembro de 2010

The Winner is:








... "Bom Senso"!

Who gives a shit?!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

101...

Dois braços, duas pernas!




















And I have both...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

De "alma lavada"!
Porque é assim que se vê que sou mesmo neta da minha avó e filha do meu pai!
E, como diria a grande Palmira Bastos, na peça "As árvores morrem de pé":
"Morta por dentro, mas de pé, de pé, como as árvores".

terça-feira, 30 de novembro de 2010

LEVITICUS

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Am I blue?




Ella Fitzgerald - Am I Blue

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Bumped into this...


Sometimes you have to sacrifice love to save a friendship. But, sometimes, you have to sacrifice both to save yourself.
Anonymous

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Memória(s)



Eu quis amar mais tive medo
E quis salvar meu coração
Mas o amor sabe um segredo
O medo pode matar o seu coração
Água de beber
Água de beber camará

Eu nunca fiz coisa tão certa
Entrei pra escola do perdão
A minha casa vive aberta
Abri todas as portas do coração
Água de beber
Água de beber camará

Eu sempre tive uma certeza
Que só me deu desilusão
É que o amor é uma tristeza
Muita mágoa demais para um coração
Água de beber
Água de beber camará
Água de beber - Astrud Gilberto/Tom Jobim

A seguir, na cassete, vinha esta música! A memória é um "instrumento" extraordinário!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quando (um)a janela se fecha...



Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
Por favor diz-me quem és tu, de novo?

Quando o teu cheiro me leva às esquinas do vislumbre
E toda a verdade em ti é coisa incerta e tão vasta
Quem sou eu para negar que a tua presença me arrasta?
Quem és tu, na imensidão do deslumbre?

As redes são passageiras, arquitecturas da fuga
De toda a água que corre, de todo o vento que passa
Quando uma teia se rasga ergo à lua a minha taça
E vejo nascer no espelho mais uma ruga

Quando o tecto se escancara e se confunde com a lua
A apontar-me o caminho melhor do que qualquer estrela
Ninguém me faz duvidar que foste sempre a mais bela
Por favor, diz-me que és alguém, de novo?

Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
Por favor diz-me quem és tu, de novo?

Jorge Palma - Quem És Tu, de Novo

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Procura-se















Escorpião, nascido no dia 18 de Novembro! 

Descrição:
Assim para o alto, jeitoso, bonito, com um sorriso lindo, muito charmoso, bem disposto, muito bom amigo, bom companheiro, bom pai...

Sinais particulares:
É o ESCORPIÃO mais TOURO que conheço!

Isto tudo, só para te dar os 
PARABÉNS!!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Redacção em forma de Post

Eu não escrevo bem. Eu escrevo. E desde que me lembro, que o faço. Gostava particularmente das redacções, quando andava na escola. Tinha sempre boas notas: bom vocabulário, sem erros, por vezes com falta de acentos e excesso de pontuação, é certo, mas ainda assim era um dos meus "fortes".
Para além das redacções obrigatórias para a escola, eu fazia outras, muitas outras, que o meu pai corrigia e guardava. Ele guardava, mas a minha mãe punha fora, nas sua "limpezas".

Continuei sempre a escrever. No Liceu fizeram um Concurso Literário. Concorri. Para meu grande espanto, ganhei! Um texto simples, alegre, divertido, bem disposto, tal qual eu era na altura. É o que me lembro, porque não o tenho. Perdeu-se, nas "limpezas" da minha mãe. O meu pai ia rebentando de orgulho. Também não foi muito além do "Parabéns minha filha", mas nessas palavras estava todo o seu orgulho. Essas palavras, ditas com a voz embargada, de quem tenta a todo o custo segurar as lágrimas, foram para mim o maior dos elogios. Não conseguiu assistir à entrega do prémio. Morreu alguns meses depois.

Os desabafos com o papel continuaram. No ano seguinte, voltei a concorrer. Voltei a ganhar! Desta vez ainda com mais espanto meu, porque era um texto pesado, sofrido, escuro, carregado tristeza, de dor, de impotência. Era sobre o mar, as tempestades, as tormentas e as vidas sofridas dos pescadores.
Não, afinal era sobre mim. Mas os pescadores "falaram" por mim, obriguei-os a expôr o que me ia na alma, passei para eles a dura tarefa de contarem o que eu calava.  Não o tenho... é, as "limpezas" da minha mãe.

Eu escrevo porque me faz bem, porque preciso, porque é a minha forma de desabafar, de pôr cá fora o que trago cá dentro e, que tantas vezes me magoa. Alguns dos posts deste blog são verdadeiros momentos de catarse, onde defronto demónios, encaro fantasmas, em que choro muito a escrever e onde, camada a camada, vou despindo o conflito, até o pôr a , diante de mim. Deles nascem, por vezes, resoluções definitivas, onde expulso os demónios, desanco os fantasmas e enterro o passado, tentando aprender alguma coisa.
Até podem ser posts de uma só frase, mas nessa frase, nessa linha, vai tudo o que está cá dentro. O Bom e o Mau.

Não sei escrever bonito, não sei fazer floreados, não sou escritora e  nem o quero ser. Não tenho imaginação para contos, não sei romancear, nem sei embelezar o que me vai na alma. Não escrevo para os outros, não escrevo para ter elogios, não tenho vaidade no que escrevo. Não me inspiro em ninguém e nem quero que ninguém se inspire em mim.

 Escrevo tal qual sou: clara, curta e grossa! Sem rodeios. Igual aos textos que escrevia quando estava no Liceu... Só que aqui, no blog, não tenho as "limpezas" da minha mãe!

(E escrevo a preto "sobre" branco! Não sei escrever em cinzento!)

Hidden...

...in plain sight!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Não, não é de uma novela da TVI



(...) Tenho a noite 
A atravessar 
Doi-me não ir, (...)

Xutos e Pontapés - Mundo ao Contrário
banda sonora do filme "Sorte Nula"

sábado, 13 de novembro de 2010



Faz hoje 25 anos que o meu pai morreu. É tão estranho pensar que já vivi mais anos sem ele, que os escassos 15 anos em que convivemos. Não me parece nada que tenham passado tantos anos. Acho que foram só 5 ou 6, tal é a força das minhas memórias, dos ensinamentos que ainda hoje sigo, dos conselhos que ainda recordo, das histórias que não esqueço.

Ainda me lembro do cheiro do meu pai.

Retenho como um filme o que se passou nesse dia, tal como se tivesse sido ontem: o carro do meu irmão mal estacionado à porta de casa dos meus pais, a porta que não tinha a volta de segurança, o subir as escadas, as luzes todas acesas... e o abrir da porta da sala.
Foi nesse momento, ao abrir essa porta, que a "menina" também morreu. A minha mãe, sentada no cadeirão do meu pai, estática, de olhos parados, toda ela parada... levantou os olhos e disse: "o teu pai morreu". Não disse mais nada nas 24 horas que se seguiram.

Não senti que o mundo tinha acabado, não senti medo, não senti tristeza, não chorei. Acho que foi aqui que a "mulher" nasceu.
Dirigi-me ao quarto dos meus pais e o meu irmão tentou impedir-me. Eu rosnei-lhe um "deixe-me passar, é o meu pai e eu quero vê-lo". Lá dentro, a minha avó, sem saber o que me dizer, diz-me que não sabe o que lhe há-de vestir... e aí, eu assumi o comando de tudo: da roupa, dos telefonemas, do funeral, da minha mãe, da casa e de mim... Apanhei as minhas rédeas e nunca mais as larguei.

Não me lembro de ter dormido. Lembro-me de ter aquecido jantar para todos, de ter enfiado um comprimido para dormir pela goela abaixo da minha mãe, de a ter tapado com uma manta, na esperança de a ter de volta no dia seguinte. Lembro-me de ter falado e combinado tudo para o funeral com o senhor da funerária, de ter ouvido as instruções do gerente do banco, de ter dado a notícia à minha irmã quando ela chegou... mas não me lembro de ter dormido. Essa noite não existiu...

Recordo a manhã, o vestir a minha mãe com um fato de malha verde, para a levar ao banco, às 8.30, antes de se saber que o meu pai tinha morrido. Recordo o ter levado a minha mãe à capela, de ter voltado para casa para tratar do que ainda faltava. Depois está tudo em branco, até à missa... não sei onde estive, com quem estive, o que fiz... sei que o fiz, porque mo disseram...

Não me lembro de me terem "abraçado", de me terem dado "colo", de me darem "mimo", de me passarem a mão pela cabeça ou sequer de alguém me ter dito que tudo ia ficar bem... ainda hoje sinto que passei despercebida... tudo e todos estavam virados para a minha mãe, que não falava, que não se mexia, só chorava... E, no meio da herança, do testamento, dos prédios, dos terrenos, dos dinheiros, das acções, das avaliações, do inventário de menores, algures por aí, todos se esqueceram que esse mesmo inventário tinha uma única razão de ser: uma menor que tinha ficado sem pai.

Mas cresci. Rápido, muito rápido. Se me fez bem?! Com certeza que sim. Aprendi a tratar de mim própria e dos outros. Sobretudo dos outros. É a minha grande especialidade. Sei dar "colo", sei dar "mimo", sei dar "abraços"... porque sei, sobretudo, o que foi não ter tido isso tudo quando mais senti a falta...

Para o meu pai, que tanta falta me faz

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Botão de off!

Ontem tive mais uma "pega" com a wii cá de casa! Sei ligar, pôr o jogo a correr, deixar o puto a jogar...Ok, não sem antes me ter "passado" à espera que a porcaria do comando me obedecesse! Porque não é fácil sentir aquela porcaria a vibrar...
Mas quando é para desligar... Valha-me Deus! Ou eu sou muito burra e a wii muito esperta, ou então nós somos completamente incompatíveis. Saiu do jogo, chego ao painel dos quadrados... e não sei sair dali... todas as vezes tento: "isto não me há-de ganhar"! Mas ganha!

Solução: Botão de off!
É, se tudo nesta vida tivesse um Botão de off...

AH, AH, AH, AH, AH


















Conheço alguém que é a "cara chapada" desta t-shirt!
LOL LOL

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

So, watch out...

TOURO: Agressivo. Adora relações duradouras.
Adora uma boa luta. Luta pelo que quer. Pode ser irritante, ás vezes. Muito extrovertido. Adora ajudar as pessoas quando precisam. Beija bem. Boa personalidade. Teimoso. Pessoa carinhosa. Pode ser egoísta e se quer alguma coisa fará de tudo para a ter. Adora dormir e pode ser preguiçoso. Não se deve meter com ele. 
As pessoas do signo touro são as mais atraentes do mundo!

(via Facebook)

What A Woman Must Do




Until you walk, run, fight a mile in her shoes
Don't you dare stand in front of me and tell me
What a woman must do
Until you have walked, run, fought a mile in her shoes
Don't you dare stand in front of me and tell me

What a woman must do
What a woman must do

She must
Swing from chandeliers for undeserving spouses and paramours
Who deny her suffrage by day, but crave and praise her womanly wiles by
night
Good enough to fuck but, not good enough to vote
She must
Go from the beauty of Africa, to the horrors of massa
Go from titties dangling bare and shameless
To being branded, licentious, temptress, embarrassed
Go from land of yams and heat hot
To land of cash crops and sellers block
Go… from God names, to no name, to his names
Go… from God names, to no name, to his names
Now Black
Now inhuman
Freedom stolen, family stolen, now beholden… but still golden
Field hollerin'… and Ain't I A Woman
Ain't I A Woman

I can see her, me
Washing dishes, clothes, and children
Making love, money, dinner, and beds
Always the first one off a sinking ship
But last in the line to receive respect

What
What a
What a woman
What a woman must
What a woman must do
What a woman must do
What a woman must do
Must do
Must do, must do, must do, must do, must do…

She must
Wipe away tears and reclaim strength
After rape, abortion, lover's betrayal, child's birth, child's death,
husband's abuse
Tricking to buy baby shoes
She must
Be called a muse
Which is just a synonym for use
Put upon pedestals
Dainty and protected
And because of that disrespected
Victorianized
Made a paradox of famous anonymity
Left to go insane with too much femininity
Staring at yellow wallpaper

Her heart
Open
Her legs
Open
Warm and welcoming
Waiting… for phone calls that never come
Waiting… for words of appreciation that never come
Waiting… for equal pay that never comes
Waiting

Waiting, waiting, waiting
Waiting, waiting, waiting

Waiting for love
Waiting for acknowledgment not judgment
Waiting
And when seeking or achieving any kind of power
Reduced to labels like…

Concubine. Cunt. Bitch. Whore. Stunt. Witch. Dyke
Concubine. Cunt. Bitch. Whore. Stunt. Witch. Dyke

What
What a
What a woman
What
What a
What a woman must
What a woman must
What a woman must do
What a woman must do

She must
Never settle for less based upon her womaness
Embrace the pronoun and power of SHE
Know if nothing else that her uniqueness is blessed
And a necessary component in the union between universe and people
Equal to man
At times above human understanding
She don't have to lay down for nothing or nobody
Her body in and out a wonder
The wonder of SHE

Ursula Rucker  - What A Woman Must Do
Music by Jazzanova

(O clip é igualmente fantástico! A ver no You Tube!)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Post-it amarelo

Mãe sofre...

- Mãe?!
- Diz filho...
- Mãe, tu tens um namorado?
- Hã?! Se eu tenho um namorado?! Porquê?
- Porque as pessoas têm namorados... A A. tem... Tu tens?
- Não filho, não tenho!
- Porquê?
- Olha, porque não tenho... nem todas pessoas têm que ter namorado!
- Eu tenho... é a MM! Mas eu também não quero que tu tenhas namorado...
- Ora essa, porquê?
- Porque tu és só minha! E eu é que tenho idade para namorar, tu não...

Raça do miúdo, a chamar-me "velha"! 
Tou feita!  Pró que uma mãe 'tá guardada...

terça-feira, 9 de novembro de 2010


Por agora, ele que fique com a p*** da vivenda e com a "governanta"!

Last scene



Cuddy: I'm stuck, House. (sighing deeply) I keep wanting to move forward. I keep wanting to move on, and I can't. I mean, my new house, with my new fiancé, and all I can think about is you. (exhaling) I just need to know if you and I can work.

House: You think I can fix myself? 
Cuddy: I don't know. 
House: 'Cause I'm the most screwed-up person in the world. 
Cuddy: I know. I love you. (pause) I wish I didn't. But I can't help it.

House MD - Season 6, ep.21

(Sim, eu sei, "cena" lamecha, de "fazer chorar pedras", blá, blá, blá, blá... Mas eu gostei! Pronto(s), sou "gaja", o que querem?! Gostei!)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Dressed To Kill!

Grrrrrrrrrr!

















ODEIO ter a FAMA e NÃO ter o PROVEITO!

sábado, 6 de novembro de 2010

A melhor forma que encontrei...

... para agradecer os VP's dinners:



Blessed thursdays!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Conversas...

...com o "homem da minha vida"!

 No cemitério, dentro do jazigo da "Família":

- Ó mãe, isto não é o cemitério!
- Como não é? Claro que é, nós estamos no cemitério!
- Não, isto não é o cemitério!
- É, isto é o cemitério, nós estamos no cemitério!
- Não, isto não é o cemitério! O cemitério é lá fora! Vês mãe, as campas estão lá fora...Isto é uma sala com caixões!
(...)
- Mãe, estes mortos são "nossos"?!
- São, estes são os "nossos" mortos, pessoas da nossa família que já morreram...
- E os mortos que estão lá fora, nas campas, são de quem?!
- São das outras pessoas, das outras famílias. Em todas as famílias há pessoas que já morreram...
- Mas olha, mãe, aquelas pessoas todas não vêem ver os "nossos" mortos, pois não? É que não cabem nesta sala...!!!

Always the (wrong) signs

"(...) Achei que podia começar sózinha e que ele viria depois....achei que podia ser eu a começar, porque me sentia mais preparada do que ele, porque sabia que ainda ia levar tempo até ele me ajudar (...) não me importava de ser eu a começar, de fazer o esforço inicial. Eu sei que não deve ser bem assim, mas estava disposta a correr o risco de trabalhar pelos dois, até ele sentir que também podia começar (...)"

(Excerto tirado daqui)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Interpol - Campo Pequeno

Aposto que vai ser ainda melhor que a 1ª parte do concerto dos U2!

Novembro

E chega Novembro.

A minha vontade de me aninhar no seu colo mantém-se, a minha necessidade de me sentir "consolada" por ele também...
E vou continuar a querer que ele seque as minhas lágrimas, que se deite ao meu lado e me guarde, à espera que a tristeza passe...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Considerações de Mãe ou Monólogo de Mãe

Ontem à noite, enquanto eu estava a temperar o entrecosto para o almoço de hoje:

"- És arisca! Sempre foste. Desde pequenina. Sempre foste arisca! Beijos e abraços que não queiras e lá ficas tu como uma enguia...foges! És arisca, tens a quem sair: saís à tua Avó... pareces "enxertada em corno de cabra"! Olha, a mim não sais! Nunca pedias "colo" ou "mimo"... bem, à tua avó pedias! E ao teu pai... e não era bem "mimo": vinhas, chegavas ao pé dele, subias para as costas da cadeira, trincavas-lhe as orelhas e dizias: - Anda, pai, vamos jogar ao sério?! E ficavam os dois, horas, a olhar nos olhos um do outro a ver quem se ria primeiro... Pois, com o teu pai tu entendias-te! Mas nunca pedias "colo"... dizias-lhe: - Posso sentar-me na tua perna, pai? E o teu pai dizia-te: - Vá, na perna "boa"... e tu sentavas-te, encostavas-te a ele, ele punha o braço à volta da tua cintura e ficavam os dois calados... Quando cresceste e não podias sentar-te na perna dele, sentavas-te aos pés dele, no chão, encostavas-te às pernas dele, ele passava-te a mão pela cabeça e ficavam os dois na sala, mudos... Nunca vos vou entender...pois, porque vocês andavam sempre à guerra.... eram iguais!

Mas tu és muito arisca, sempre foste muito arisca... e o teu filho é como tu!"

E eu fiquei à espera de ouvir: - E ainda por cima, pões muita cebola na caldeirada! :-D

sábado, 30 de outubro de 2010

The Walls Around Me

 thewallsaround.blogspot.com

(...) No fim de tudo, resta-me o ORGULHO que sinto de mim mesma por ter tido CORAGEM de lutar  por ti até onde pude. Sem MEDO, com muita CORAGEM porque, afinal eu CRESCI...!"

(Excerto tirado daqui)

CRASH and BURN

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sim, calada! Caladinha
Quieta! Quietinha!
Sem mexer, sem dar cabeçadas!
À trela, com mordaça e açaime:
..muitos M&M's, muitos cigarros, muito estudo, muita música, alguns quilos perdidos, algumas noites perdidas, algumas borbulhas (demasiado chocolate), os sulcos da testa bem marcados (franzo a testa quando penso), olheiras bem pretas (já nem o anti-olheiras me safa), algumas horas passadas na cozinha (cozinhar faz-me bem), muita comida, muito apetite (ó raça de metabolismo desgraçado: quanto mais como, mais magra fico)...
...enfim, com muita vontade de falar, de escrever, de ouvir, de ler, de tocar, de ser tocada (?), de mexer, de ser mexida (?)... mas, ainda assim, calada, caladinha, quieta, quietinha, sem mexer, sem dar cabeçadas!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Há dias assim...



Agora que pousas a cabeça
na almofada e respiras satisfeito
quero o teu amor sem sentido nem proveito

Agora que repousas
lentamente sigo a curva do teu peito
procuro o segredo do teu cheiro

Juntos fomos correndo lado a lado
Juntos fomos sofrendo ter amado
Amas a vida
e eu amo-te a ti

Conta-me historias daquilo que eu não vi...
(...)

 Logo acordas
e pedes-me um cigarro que eu não fumo
sonho planos do futuro

Logo juntas a tua roupa
e dizes que a vida está lá fora
passou a minha hora...
passou a minha hora...

Juntos fomos correndo lado a lado
Juntos fomos sofrendo ter amado
Amas a vida
e eu amo-te a ti

Conta-me historias daquilo que eu não vi...
(...)

(Clã - Conta-me Histórias
Original -  Xutos e Pontapés)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

GOD, are you mocking me?!

From the "Journal of Marital and Family Therapy":

 " Best practice in couple relationship education"

"...is intended to reduce the prevalence of relationship distress, divorce, and the associated personal and social costs."

(De leitura obrigatória para a próxima aula de terapia!)

domingo, 24 de outubro de 2010

Prokofiev? E os Xutos?!

Levei o "homem da minha vida" a ver "Pedro e o Lobo" de Prokofiev.
Na viagem de regresso, perguntei-lhe se tinha gostado do concerto:

- Não, não gostei!  Mãe, isto era um concerto? Porque eu quero mesmo é ver um concerto dos Xutos, eles é que são fixes, bué de fixes! Quando é que me levas a um concerto dos Xutos? Isso é que eu gostava...

Sim, porque ele até já tem uma música preferida dos Xutos (que viemos a cantar no caminho)... Não, não te levo ao concerto, mas ponho-te aqui a música:



(Fomos ver "Pedro e o Lobo", aqui. Foi com enorme prazer, que regressei ao sitio onde vi tantos e tantos filmes, quase 20 anos depois. Está fantástico, lindo, depois da renovação, e não perdeu nenhuma das suas características!)

sábado, 23 de outubro de 2010

Ai, a p.... da gripe!

Com gripe! Sem pachorra para sofá ou cama... com uma bela "taulada" provocada pelo anti-gripal... portanto(s), a "navegar" sem sentido...

"O seu perfil numerológico
Eis o que o seu tema numerológico revelou da sua personalidade profunda.
Guarda em si grandes reservas de amor e uma elevada motivação.
Aprecia a mudança e tem necessidade de fazer parte de um grupo.
Sabe falar bem e possui capacidades de persuasão fora do comum.
Quando inicia um projecto, faz tudo para ir até ao fim. Não desiste facilmente.
Interroga-se frequentemente sobre as suas opções de vida. Gostaria de encontrar um sentido lógico para a sua existência. No geral, toma decisões rapidamente e aplica-as de seguida.
Os seus dois defeitos são uma certa dificuldade em aceitar as ideias dos outros e, por vezes, tomar decisões demasiado impulsivas, sem reflectir o suficiente.
Se estiver motivada, é capaz de se ultrapassar, de ir além dos seus limites. Para ser feliz deve sentir que é amada.
Presta especial atenção ao cumprimento das suas promessas e enerva-se quando os outros não cumprem as deles.
Possui uma elevada sensibilidade e percepção das coisas e dos seres. Sente que, para lá do mundo visível, há outra “realidade” e vários mistérios que não se resolvem apenas com a razão. Seria uma vantagem desenvolver a sua intuição.
Tem necessidade de ternura e de calma.
Para si, o tempo é dinheiro, sendo que não gosta de o perder com coisas fúteis.
Detesta ser contrariada e crê ter sempre razão."

(De um site qualquer na net, onde fui parar graças aos efeitos do Cêgripe!)

My Dear TB:



Keep dreaming, keep smiling, 'cause I need your smile so much! ;-)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Não resisto!

Nova Moeda Portuguesa

 (E, antes que surjam comentários ao título/imagem do post, o "não resisto" é a pôr, aqui no blog, esta imagem!)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Concerto Lloyd Cole I

Prefiro, de longe esta versão, à versão acústica que ouvi!


E, não sei porquê, não está na coluna "Do You Remember That". Mas devia estar!

No mais,

...contigo, não me interessa o orgulho. Contigo, pedir-te desculpas não custa. Contigo, magoar-te é magoar-me.
Porque contigo, é querer um "porto seguro", do mundo que está lá fora.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Concerto Lloyd Cole

Ouvir ao vivo a música que postei ontem, ao final da tarde, foi uma verdadeira "tortura"!
Ouvir ao vivo as músicas que conheço de cor e salteado, desde o tempos das minhas saudosas cassetes, foi extraordinário!
Os meus maiores agradecimentos ao Amnesix! Pelas cassetes, pela(s) música(s), pelo(s) ombro(s)... enfim, por um milhão e meio de razões, que nunca caberiam num blog, quanto mais num post! E sobretudo por me ter convencido a ir ontem ao concerto!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

About the American Pit Bull Terrier

The Pit Bull is blessed with tenacious athletic ability (the ultimate super dog), loyalty, intelligence, and high energy. These dogs are not lap dogs or a dog for the lazy person. They are not fashion accessories or macho-tough-guy symbols. American Pit Bull Terriers are a breed apart from every other canine on earth. No other breed in history has been so misunderstood or made the villain as long or as often as the Pit Bull. Sadly, these trends continue 20 years after they started.

General Appearance

The American Pit Bull Terrier is a medium-sized, solidly built, short-coated dog with smooth, well-defined musculature. This breed is both powerful and athletic. The body is just slightly longer than tall, but bitches may be somewhat longer in body than dogs. The length of the front leg (measured from point of elbow to the ground) is approximately equal to one-half of the dog's height at the withers. The head is of medium length, with a broad, flat skull, and a wide, deep muzzle. Ears are small to medium in size, high set, and may be natural or cropped. The relatively short tail is set low, thick at the base and tapers to a point. The American Pit Bull Terrier comes in all colors and color patterns. This breed combines strength and athleticism with grace and agility and should never appear bulky or muscle-bound or fine-boned and rangy. 


Characteristics
The essential characteristics of the American Pit Bull Terrier are strength, confidence, and zest for life. This breed is eager to please and brimming over with enthusiasm. APBTs make excellent family companions and have always been noted for their love of children. Because most APBTs exhibit some level of dog aggression and because of its powerful physique, the APBT requires an owner who will carefully socialize and obedience train the dog. The breed's natural agility makes it one of the most capable canine climbers so good fencing is a must for this breed. The APBT is not the best choice for a guard dog since they are extremely friendly, even with strangers. Aggressive behavior toward humans is uncharacteristic of the breed and highly undesirable. This breed does very well in performance events because of its high level of intelligence and its willingness to work.

The American Pit Bull Terrier has always been capable of doing a wide variety of jobs so exaggerations or faults should be penalized in proportion to how much they interfere with the dog's versatility.

 

Pit Bull Training Articles

Understanding Your Pit Bull: Training Tips to Make Your Life Easier 

Pit Bull Training Tips: 5 ways to stop excessive barking

Therapy Dogs - Pit Bulls Make Great Therapy Dogs Despite Public Perceptions

How to Train Your Pit Bull Using Positive Methods

The First Steps to Solving Common Pit Bull Behavior Problems

Why Most People Suck at Training Their Pit Bull

"Training Your American Pit Bull Terrier Is Essential to Building a Long Term Bond (not to mention it's fun!)"

 Tirado daqui.

domingo, 17 de outubro de 2010

O que (já) está para trás...

Sexta-feira, 18 de Setembro de 2009


Senhor (Ex Cavalheiro):

Se as águas turbulentas da Blogoesfera o fizeram naufragar aqui, neste recanto de águas mansas e, se se encontrar nalgum post: PARE! Pare antes de começar a disparar em todas as direcções e LEIA! Leia com atenção e note o respeito com que foi tratado! Leia de novo e veja que também foi tratado com carinho!
E depois, se quiser, dispare!
Ah, e se leu isto é porque chegou aqui! Wellcome!

sábado, 16 de outubro de 2010

Coincidências!

Ouvido ontem, no Salão Brasil, pela voz de JP Simões.

 Desalento
 Sim, vai e diz, diz assim
Que eu chorei, que eu morri de arrependimento
Que o meu desalento já não tem mais fim
Vai e diz, diz assim
Como sou infeliz no meu descaminho
Diz que estou sozinho
E sem saber de mim
Diz que eu estive por pouco
Diz a ela que estou louco
Pra perdoar
Que seja lá como for, por amor
Por favor é pra ela voltar
Sim, vai e diz, diz assim
Que eu rodei, que eu bebi
Que eu cai, que eu não sei
Que eu só sei que cansei, enfim
Dos meus desencontros
Corre e diz a ela
Que eu entrego os pontos
(Chico Buarque e Vinícius de Moraes)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Quão pequenas são as salas de espera dos dentistas

"Desalento", penso eu, enquanto ouço a conversa ao meu lado.
"Desalento" é mesmo essa a palavra indicada para o que ela está a tentar explicar à amiga. Ela, que bem se esforça para encontrar uma palavra que defina o que está a sentir, para fazer entender como se sente depois de uma conversa com (presumo eu) a pessoa de quem gosta. E na minha cabeça gira "Desalento"! Não "desamor", não "tristeza", não "desilusão", não "decepção", mas sim "Desalento".
Não consigo desligar da conversa, confesso-me uma "cusca", e lá vou ouvindo a história, cada vez com mais interesse. E o "Desalento" sempre a girar na minha cabeça, e nas palavras dela. Porque ele até diz que gosta dela e ela, finalmente assume que sim, que também gosta dele. E diz-lho. E ela espera o reconhecimento dos sentimentos que, afinal até são mútuos. "Desalento". Ela conta, não com alegria na voz mas sim com cansaço, que até está disposta a correr os riscos, a superar os medos (sejam eles quais forem), juntos, lado a lado, porque a dois é tudo mais fácil. "Desalento".  Ao que ouço, parece que ele se atrapalhou, se assustou, deixando-a sem resposta. "Desalento". Não, não foi sem resposta (eu continuo a ouvir atentamente), foi a aguardar uma resposta! E é "Desalento" que sinto quando ela diz que está à espera... E é "Desalento" que sinto nas palavras desanimadas, de quem acha que já perdeu a guerra e não percebeu como...
Chega a minha vez. Eu entro dentro do consultório, com o "Desalento" alheio a pesar-me nas costas, como se fosse meu...porque, se fosse, eu não saberia como tratá-lo!

( Definição de Desalento: abatimento, cansaço, desânimo)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Single Motherhood!

Why Are Single Moms the Ultimate Catch?

By Rachel Sarah

Did you think there was just one answer? Here's why we're so dateable and irresistible.

1. We love to laugh.

C'mon now, our roommate is a kid! We love to have fun, play silly games, invent special words, and tease each other.

2. We are the essence of self-governance.

We are not waiting by the phone, desperate for it to ring. (Most of the time, I don't even hear the phone ringing!) Single moms usually give the other person plenty of breathing room.

3. We know how to say "pretty please"

Please as in:
"Please pass the salt."
"Please take the trash out."
"Please rub right here."

We rank up there with the most polite and well-mannered women you'll ever meet. No, we're not trying to earn extra Brownie points with you; we simply want to be good role models. (Oh, you'll hear us say "thank you" a lot, too.)

4. We are self-sufficient.

Hey, we are handling the responsibilities of single motherhood! Our cabinets are stocked with snacks. Our washing machine is always spinning. After years of managing solo, we are also professional planners. You won't find us sitting around twiddling our thumbs on a sunny day--or a rainy one!

5. We are clear-headed.

We know what we want in life--and we're not afraid to forfeit our child for just any one. Consider yourself fortunate to be going on a date with us.

6. We are past the party-animal stage.

If you're looking for a real, long-term relationship, we are ready. We're not playing games, or dating just to fill the time.

7. We value our time with you.

Because our daily lives are often a juggling act--between carpooling, childcare, work--we make sure that our time together is precious.

8. We appreciate the little things.

Because we enjoy our time out together, we love the simple joys of life, like laughter, neighborhood strolls, and hugs.

9. We don't require grandiose dates.

We realize what it costs to raise a family and pay the bills. A loving conversation over a home-cooked meal is often more impressive than a fancy night on the town.

10. We love to be affectionate.

That's a parent, right? We will wrap our arms around you and decorate you with kisses.


From where.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dos conselhos...

...que eu dou às minhas amigas:

"Nem borracha, nem corrector, nem tesoura! É mesmo virar a folha ao contrário, e começar outro "desenho" de novo! Mas sem esquecer o desenho do lado de trás da folha, para ver se este não saí com os mesmos erros... Os erros estão todos lá e é só tentar não os repetir no lado "branco" da folha... Começa o teu desenho por aquilo que quiseste apagar no outro! A vida tem ainda muitas "folhas", para começarmos outra vez a desenhar..."

E sempre que eu me esquecer do conselho que te dei, lembra-mo!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Aqui não dá...














Porque todos nós somos muito mais do que os postes que fazemos!

(Foto tirada pela AF, grande amiga, companheira e confidente dos tempos de adolescência, que reencontrei graças ao Facebook.)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Como irritar (ainda mais) um Pinguim!

Ó Pinguim, e ainda tiveste que ouvir esta:




(...) Did I disappoint you 
Or leave a bad taste in your mouth
You act like you never had love
And you want me to go without 
Well it's... (...)

(...) Love is a temple
Love the higher law
You ask me to enter
But then you make me crawl
And I can't be holding on
To what you got
When all you got is hurt (...)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Still here!














Faltou esta para eu ficar completamente no "céu"!

domingo, 15 de agosto de 2010

sábado, 10 de julho de 2010

"Que viva España!"

















Y España es la Mejor!

Até amanhã, este blog é por Espanha! Olé!

sábado, 3 de julho de 2010

Counting the days



30, 29, 28, 27, 26, 25, 24, 23, 22, 21, 20 days to go!!!


(Ainda me faltam as havaianas!)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

The eyes give it all away



I'm so alone tonight,
my bed feels larger than when I was small,
lost in memories,
lost in all the sheets and old pillows,
I'm so alone tonight,
miss you more than I could let you know,
miss the outline of your back,
miss you breathing down my neck,

oh, they're all out to get you,
once again, they're all out to get you,
once again..

Insecure, whatcha gonna do?
feel so small they could step on you,
called you up, answering machine
when the human touch is what I need, what I need
is you. I need you.

looked in the mirror,
I don't know who I am anymore
the face is familiar but the eyes,
the eyes give it all away..

here they come again, here they come again, here they come
again.. they're all out to get you, once again
they're all out to get you.. once again

James - Out To Get You

terça-feira, 29 de junho de 2010

Friendship



Men come and go, but friends stay forever!!!

Happy Birthday! ;-)

sábado, 29 de maio de 2010

One of my favorites...


Tom Waits - Closing Times

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Na varanda...

glittersglitters

Lutas entre anjos e diabos: quem ganha e quem perde... Who knows??? Eu até gosto muito de vermelho... Mas ando quase sempre de preto... Pronto, gosto de andar disfarçada!!!