quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Já fazia falta III
Não fechei... é o que dá querer mais... mas este é um prazer tão grande que não resisto!
"I'm not fighting, for justice
I am not fighting, for freedom
I am fighting, for my life"
"I'm not fighting, for justice
I am not fighting, for freedom
I am fighting, for my life"
Já fazia falta II
É sempre assim! Não posso, não consigo ouvir só uma! Quero sempre mais!
E o melhor é fechar o youtube, se não...
(Obrigado por me teres ensinado a fazer os links!)
E o melhor é fechar o youtube, se não...
(Obrigado por me teres ensinado a fazer os links!)
Já fazia falta I
Dei uma "voltinha" pelas músicas e reparei em algo absolutamente inesperado: ainda não tenho nada aqui, deste Senhor! Imperdoável da minha parte! Sou "viciada" nas músicas e nas letras. É dos poucos que entra na categoria dos que conheço!
"Well, he gave her a dimestore watch
And a ring made from a spoon"
"Well, he gave her a dimestore watch
And a ring made from a spoon"
terça-feira, 29 de setembro de 2009
És a rainha da noite...
Tlm 1: sms: (...) Olha, podes falar ou ainda estás no trabalho??
Tlm 2: sms: Num posso falar!(...) Mais logo...
Tlm 1: sms: Ok, vou regar!
O tlm 1 estava neste cantinho à "beira-mar plantado" e o tlm 2 estava no "queijo suíço", no meio do Oceano Atlântico. (Ó pá, pronto, não é bem no meio...eu e a geografia nunca fomos muito próximas!)
Tocam à campainha... Espreita-se... Não se consegue ver nada...Espreita-se outra vez... Abre-se a porta, sempre com cuidado e...
Não, que grande disparate, não era nada o Príncipe Encantado! Aqui não se acredita nele! Vá, se lhe quiserem chamar "desencantado" ainda vá, menos mal... Mas encantado não! Muito mais importante que qualquer príncipe (encantado ou desencantado!), que qualquer homem (sim, porque esses, tal como os príncipes desencantados, costumam estar apenas de passagem!) era... muito provavelmente a melhor coisa que uma mulher pode ter... aquilo que nenhuma de nós prescinde, que não vive sem (não, não é nem perfume, nem batom, nem uma "carteirinha" da Furla, nem... enfim, todas nós podemos preencher esta lista, certo?!)...
ERA A AMIGA!!! Esse "ser" magnífico, que nos conhece com os olhos fechados e abertos; que vai connosco ás compras (quando está por cá); que nos dá o ombro quando as coisas "descambam" (ou melhor, o ouvido!); que nos diz que aquele hidratante "nem pensar" e aquela base nos põe cor de laranja; que nos manda sms às 7.15 da "matina" e nós respondemos; que conhece todas as nossas histórias (e as que não soube logo, que nós nem contámos, porque sabíamos o que ela nos diria! Mas contámos depois!); que nos diz "essas calças jamais!"; que nos diz "ó pá, deixa de ser parva!" e nós não reclamamos, aliás, até agradecemos; que nos põe a rir quando só nos apetece chorar e por aí fora... (enfim a quem nós ligamos e dizemos: "Opsss! Fiz merda! E agora?? E ela responde no fim: "Pensava que era pior! Imagina que tinha acontecido antes isto! Aí é que não te safavas mesmo!)
Todas temos uma, não é?!
A minha está cá AGORA!
Eh,eh,eh,eh... Deixou o "queijo suíço" para vir votar! Sim, porque ficar sem exercer o seu dever cívico, nem pensar! E aterrou por aqui! É, também veio comemorar uma vitória!
(Olha, quando leres o título, faz o gesto, fazes?! É que eu não o consigo fazer, muito menos descrever!)
Tlm 2: sms: Num posso falar!(...) Mais logo...
Tlm 1: sms: Ok, vou regar!
O tlm 1 estava neste cantinho à "beira-mar plantado" e o tlm 2 estava no "queijo suíço", no meio do Oceano Atlântico. (Ó pá, pronto, não é bem no meio...eu e a geografia nunca fomos muito próximas!)
Tocam à campainha... Espreita-se... Não se consegue ver nada...Espreita-se outra vez... Abre-se a porta, sempre com cuidado e...
Não, que grande disparate, não era nada o Príncipe Encantado! Aqui não se acredita nele! Vá, se lhe quiserem chamar "desencantado" ainda vá, menos mal... Mas encantado não! Muito mais importante que qualquer príncipe (encantado ou desencantado!), que qualquer homem (sim, porque esses, tal como os príncipes desencantados, costumam estar apenas de passagem!) era... muito provavelmente a melhor coisa que uma mulher pode ter... aquilo que nenhuma de nós prescinde, que não vive sem (não, não é nem perfume, nem batom, nem uma "carteirinha" da Furla, nem... enfim, todas nós podemos preencher esta lista, certo?!)...
ERA A AMIGA!!! Esse "ser" magnífico, que nos conhece com os olhos fechados e abertos; que vai connosco ás compras (quando está por cá); que nos dá o ombro quando as coisas "descambam" (ou melhor, o ouvido!); que nos diz que aquele hidratante "nem pensar" e aquela base nos põe cor de laranja; que nos manda sms às 7.15 da "matina" e nós respondemos; que conhece todas as nossas histórias (e as que não soube logo, que nós nem contámos, porque sabíamos o que ela nos diria! Mas contámos depois!); que nos diz "essas calças jamais!"; que nos diz "ó pá, deixa de ser parva!" e nós não reclamamos, aliás, até agradecemos; que nos põe a rir quando só nos apetece chorar e por aí fora... (enfim a quem nós ligamos e dizemos: "Opsss! Fiz merda! E agora?? E ela responde no fim: "Pensava que era pior! Imagina que tinha acontecido antes isto! Aí é que não te safavas mesmo!)
Todas temos uma, não é?!
A minha está cá AGORA!
Eh,eh,eh,eh... Deixou o "queijo suíço" para vir votar! Sim, porque ficar sem exercer o seu dever cívico, nem pensar! E aterrou por aqui! É, também veio comemorar uma vitória!
(Olha, quando leres o título, faz o gesto, fazes?! É que eu não o consigo fazer, muito menos descrever!)
Em caso de tristeza...
Há uns dias, num comentário a um dos meus posts, a Micha deixou um link para uma música fantástica:
"caso de tristeza vire a mesa
coma só a sobremesa coma somente a cereja"
Pronto, já sabem, quando precisarem venham cá...!!! Eu dou-vos só cerejas!!!
"caso de tristeza vire a mesa
coma só a sobremesa coma somente a cereja"
Pronto, já sabem, quando precisarem venham cá...!!! Eu dou-vos só cerejas!!!
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Escrever
Escrever é como fazer amor: não se esquece! Podemos passar anos sem escrever mas assim que decidimos fazê-lo, o texto sai. As primeiras palavras, as primeiras frases estão presas, demoram! E depois sai de rajada, de rompante, de uma só vez, como se estar por escrever lhe tivesse provocado urgência. Sai bem, corre bem, sem dúvida!
Continuamos a escrever e passamos a explorar outras coisas: outras palavras, outros gestos, as vírgulas diminuem, as mãos procuram novos toques, mais ou menos parágrafos, tudo com muito mais calma, menos pressa, como que a saborear a escrita e o amor. Encontram-se novas palavras, novos gostos, novos caminhos na escrita e no amor. Misturam-se outras histórias, as mãos constroem outros prazeres, solta-se a imaginação na escrita e no amor.
É, escrever é como fazer amor: quanto mais se pratica, melhor sai!
Têm toda a liberdade para trocar "amor" por "sexo". Ambas as palavras resultam!
Continuamos a escrever e passamos a explorar outras coisas: outras palavras, outros gestos, as vírgulas diminuem, as mãos procuram novos toques, mais ou menos parágrafos, tudo com muito mais calma, menos pressa, como que a saborear a escrita e o amor. Encontram-se novas palavras, novos gostos, novos caminhos na escrita e no amor. Misturam-se outras histórias, as mãos constroem outros prazeres, solta-se a imaginação na escrita e no amor.
É, escrever é como fazer amor: quanto mais se pratica, melhor sai!
Têm toda a liberdade para trocar "amor" por "sexo". Ambas as palavras resultam!
domingo, 27 de setembro de 2009
A pensar morreu um burro(a)
Hmmm, eu pus-me a pensar... Sim, sim, eu sei que pode ser perigoso...
Se calhar devia deixar o senhor entrar outra vez... Pôr o dedinho grande do pé no degrau...
Só o dedinho grande, nada de exageros! Afinal, ele até tem um "certo estilo"...
Hmmm.... se calhar...!
Se ele é ficção?! Pode muito bem ser...!
Se ele é verdadeiro?! Pode muito bem ser...!
Se é para se saber?! Não, não é!
Mas que ele é muito divertido, ah, isso é!
Vamos ver, vamos ver... Vou continuar a pensar...
(Pssst, senhor! Não se ponha tão perto do degrau... Eu ainda estou a pensar!)
Se calhar devia deixar o senhor entrar outra vez... Pôr o dedinho grande do pé no degrau...
Só o dedinho grande, nada de exageros! Afinal, ele até tem um "certo estilo"...
Hmmm.... se calhar...!
Se ele é ficção?! Pode muito bem ser...!
Se ele é verdadeiro?! Pode muito bem ser...!
Se é para se saber?! Não, não é!
Mas que ele é muito divertido, ah, isso é!
Vamos ver, vamos ver... Vou continuar a pensar...
(Pssst, senhor! Não se ponha tão perto do degrau... Eu ainda estou a pensar!)
Votos
Pois é, dia de eleições! Com um dia de sol, não apetece nada, eu sei!
Vá, é preciso. Não interessa em quem, pode até ser branco ou nulo, o importante é ir. Se não, perdemos toda a legitimidade para nos queixarmos de quem governa: não "fizemos ouvir a nossa voz".
Por isso, é só um pequeno esforço para poder passar os próximos 4 anos a "desancar" quem ganhar hoje! Ou para mostrar a quem lá esteve, que não se gostou do que foi feito!
Vá, é preciso. Não interessa em quem, pode até ser branco ou nulo, o importante é ir. Se não, perdemos toda a legitimidade para nos queixarmos de quem governa: não "fizemos ouvir a nossa voz".
Por isso, é só um pequeno esforço para poder passar os próximos 4 anos a "desancar" quem ganhar hoje! Ou para mostrar a quem lá esteve, que não se gostou do que foi feito!
sábado, 26 de setembro de 2009
Xutos e Pontapés
Hoje só podia ser Xutos! Por 33 (+1) razões!
(Não, não vou! Com muita pena, mas não vou!)
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Vírgulas
Sim, eu sei. Eu tenho um problema com as vírgulas. Eu ADORO vírgulas. Desde que comecei a escrever, que me corrigem o excesso de vírgulas. Não as costumo colocar mal, mas em profusão... Quem me conhece diz que eu (também!) falo com as mãos: pronto, as vírgulas devem ser os meus gestos. E quanto mais nervosa ou exaltada mais mexo as mãos. E daí a exagerar nas vírgulas é um passo pequenino.
Pronto, se houver demasiadas vírgulas, sou eu a "falar" com as mãos!
Pois, também gosto dos pontos de exclamação. É, o ponto final é pouco expressivo. Lá está, é tudo um problema de expressão... faltam-me as mãos quando escrevo...
Pronto, se houver demasiadas vírgulas, sou eu a "falar" com as mãos!
Pois, também gosto dos pontos de exclamação. É, o ponto final é pouco expressivo. Lá está, é tudo um problema de expressão... faltam-me as mãos quando escrevo...
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Almost the 90's
...but not yet! Released in 1989!
"Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am whole again"
"Whenever I'm alone with you
You make me feel like I am whole again"
PODER!
Quando as imagens valem mais que mil letras!
(Pois é, não resisti! É tão a minha cara que tinha que vir parar aqui! E rápido, porque tava a queimar o mail!)
The 60's
'Tou com um sorriso de "reconhecimento" estampado na cara:
Ouvi tanto isto quando era miúda... É, o meu pai não se cansava... E percebe-se porquê!
Ouvi tanto isto quando era miúda... É, o meu pai não se cansava... E percebe-se porquê!
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Com música, não de música
Gosto muito de música. Tenho uma voz de cana rachada, um ouvido "duro" como pedra mas insisto em gostar muito de música. Sou sempre aquela que pergunta: "isto é o quê??" e diz "ah, já sei, eu lembro-me".
É normal ficar todo "escandalizado" a olhar para mim, já me habituei... E saber os nomes das músicas?! Ainda pior! E depois, faço sempre aquele ar de "ah, afinal conheço!" Até costumo pedir: "trauteia lá um bocadinho, para ver se conheço!"
Os nomes dos grupos?! Ah, isso é uma comédia: tirando os muito, muito óbvios, é para esquecer. E fazer a ligação entre a música e quem canta?! Sem hipótese.
Normalmente já me abstenho nas conversas que envolvem este tipo de "conhecimento"! Fica tudo a olhar para mim como se eu fosse loira!
A música é muitas vezes a minha forma de mostrar como estou: bem, mal, nostálgica, com saudades, com muita raiva... Por vezes nem é a música, mas sim a letra... Em especial as letras...
Por isso, isto é um blog com música e não um blog de música...
Ah, falta voltar a dizer que fiquei parada nos anos 80! Dizem!
É normal ficar todo "escandalizado" a olhar para mim, já me habituei... E saber os nomes das músicas?! Ainda pior! E depois, faço sempre aquele ar de "ah, afinal conheço!" Até costumo pedir: "trauteia lá um bocadinho, para ver se conheço!"
Os nomes dos grupos?! Ah, isso é uma comédia: tirando os muito, muito óbvios, é para esquecer. E fazer a ligação entre a música e quem canta?! Sem hipótese.
Normalmente já me abstenho nas conversas que envolvem este tipo de "conhecimento"! Fica tudo a olhar para mim como se eu fosse loira!
A música é muitas vezes a minha forma de mostrar como estou: bem, mal, nostálgica, com saudades, com muita raiva... Por vezes nem é a música, mas sim a letra... Em especial as letras...
Por isso, isto é um blog com música e não um blog de música...
Ah, falta voltar a dizer que fiquei parada nos anos 80! Dizem!
The Boss
Bruce Springsteen com 60 anos??? Ai, que eu estou a ficar velha!
No Natal de 86, troquei todas as prendas por este "caixote"! Custava, na altura, 15 contos! Uma fortuna! Ainda existe, com os discos riscados de tanto terem sido ouvidos! Still the BOSS...
No Natal de 86, troquei todas as prendas por este "caixote"! Custava, na altura, 15 contos! Uma fortuna! Ainda existe, com os discos riscados de tanto terem sido ouvidos! Still the BOSS...
Outono?!!
Onde?! Cadê ele?! E eu "condenada" a andar com dedos dos pés à mostra... Vá lá, um pouquinho de frio... Eu já engraxei as botas!
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Má cara
Que chatice! Pronto, está feito! Mas quero ficar em sossego. Quero lamber feridas. Agora é só o que quero! As decisões são minhas, eu sei. Mas não me venham com a treta de que ninguém disse nada! Treta! Toda a gente falou! Mas a decisão foi minha. Só minha! O correcto, o certo, o que devia ser feito, eu sei! Conheço este filme: já o vi bastantes vezes na minha vida. Esta é só mais uma vez! Mas não esperem demais de mim: isto sai do "pêlo"!
Outono
L'automne c'est ça:
"aujourd'hui je suis très loin de ce matin d'automne
mais c'est comme si j'y étais
je pense à toi
où est tu?
que fais-tu?
est-ce que j'existe encore pour toi?"
Bienvenue!
"aujourd'hui je suis très loin de ce matin d'automne
mais c'est comme si j'y étais
je pense à toi
où est tu?
que fais-tu?
est-ce que j'existe encore pour toi?"
Bienvenue!
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
E os dias são diferentes...
Sim, andas por aqui hoje... Ele há dias... Espera! Toma...
É tua. Pertence-te. Devolvo-ta. Para Sempre!
É tua. Pertence-te. Devolvo-ta. Para Sempre!
domingo, 20 de setembro de 2009
Mulher de Fibra II
Parei na decisão que o meu pai tomou em manter a minha avó a tomar conta de mim.
O "casarão" do Sr. Dr. tinha uma casa dos caseiros, em parte do rés do chão. Foi onde os meus pais viveram até as obras de restauro de cima, estarem concluídas. As duas cozinhas eram por baixo uma da outra, partilhando a mesma chaminé. E este detalhe é de extrema importância! A casa dos caseiros tinha um pátio pequeno, nas traseiras da casa, com um portão de madeira verde a separar o quintal do casarão. Passando esse portão tinha-se acesso à escadaria de pedra, que levava à entrada da cozinha do "casarão".
Por esta altura já a menina tratava a senhora por AVÓ. O Sr. Dr. tinha a firme convicção de que todas as pessoas deviam ser respeitadas e tratadas com dignidade. Tinha que arranjar um título que fosse de respeito para a menina tratar a "ama" ocasional. Lembrou-se de avó que carrega, para além de respeito, carinho, mimos, afectos, doces, colo...se calhar um pouco da imagem que ele tinha das suas próprias avós. E assim nasceu a minha avó! Que se tornou "avó " de várias crianças, pois com as mudanças proporcionadas pelo Sr. Dr., a sua vida ficou diferente.
Quando se concluíram as obras de restauro do "casarão" (cerca de 20 anos depois do seu início!), a casa do caseiro ficou vazia, com a mudança da família par o 1º andar. O Sr. Dr. chamou a avó à sua biblioteca (onde recebia toda a gente! Foi das poucas divisões que se mantiveram funcionais ao longo dos 20 anos de restauro do "casarão".) e perguntou-lhe:
- Olhe lá, ó A. quanto é que está a pagar de renda na casa onde está?
- Mil escudos, Sr. Dr..
- A A. quer mudar para a casa pequenina?
- Ai, Sr. Dr. não tenho dinheiro para lhe pagar a renda!
- Fica a pagar o mesmo que está a pagar agora!
Se eu fechar os olhos consigo, sem esforço, ver os dois a ter esta conversa, tantas e tantas vezes contada pela minha avó, com as lágrimas nos olhos: o meu pai, na cabeceira da longa mesa de pau preto, rodeado de pilhas de livros e papeis manuscritos, com os óculos a escorregarem pelo nariz, as duas mãos assentes na mesa; e a minha avó, na outra ponta da mesa, de pé, com o seu longo cabelo, todo entrançado e enrolado em caracol, bata vestida (que usou a vida toda) e avental por cima.
A mudança foi rápida: a minha avó agarrou a oportunidade com ambas as mãos, fechou a taberna, mudou de casa e de vida! Esperava ela que, sem a taberna o vício do marido se fosse, mas não... Abrandou muito, mas a sua vergonha continuou. Na casa nova, com condições e espaço e com a referência de tomar conta da filha do Sr. Dr., rapidamente arranjou outros meninos para tomar conta, mais netos "emprestados".
A vida da menina passou a ser escada acima, escada abaixo, a comer bacalhau de primeira na casa de cima e tripas de vinha d'alhos, na cozinha de baixo!
Até aqui nada de extraordinário. A grande ligação afectiva à minha avó está para começar. O porquê de eu lhe chamar o meu "porto seguro" fica para outra vez.
O "casarão" do Sr. Dr. tinha uma casa dos caseiros, em parte do rés do chão. Foi onde os meus pais viveram até as obras de restauro de cima, estarem concluídas. As duas cozinhas eram por baixo uma da outra, partilhando a mesma chaminé. E este detalhe é de extrema importância! A casa dos caseiros tinha um pátio pequeno, nas traseiras da casa, com um portão de madeira verde a separar o quintal do casarão. Passando esse portão tinha-se acesso à escadaria de pedra, que levava à entrada da cozinha do "casarão".
Por esta altura já a menina tratava a senhora por AVÓ. O Sr. Dr. tinha a firme convicção de que todas as pessoas deviam ser respeitadas e tratadas com dignidade. Tinha que arranjar um título que fosse de respeito para a menina tratar a "ama" ocasional. Lembrou-se de avó que carrega, para além de respeito, carinho, mimos, afectos, doces, colo...se calhar um pouco da imagem que ele tinha das suas próprias avós. E assim nasceu a minha avó! Que se tornou "avó " de várias crianças, pois com as mudanças proporcionadas pelo Sr. Dr., a sua vida ficou diferente.
Quando se concluíram as obras de restauro do "casarão" (cerca de 20 anos depois do seu início!), a casa do caseiro ficou vazia, com a mudança da família par o 1º andar. O Sr. Dr. chamou a avó à sua biblioteca (onde recebia toda a gente! Foi das poucas divisões que se mantiveram funcionais ao longo dos 20 anos de restauro do "casarão".) e perguntou-lhe:
- Olhe lá, ó A. quanto é que está a pagar de renda na casa onde está?
- Mil escudos, Sr. Dr..
- A A. quer mudar para a casa pequenina?
- Ai, Sr. Dr. não tenho dinheiro para lhe pagar a renda!
- Fica a pagar o mesmo que está a pagar agora!
Se eu fechar os olhos consigo, sem esforço, ver os dois a ter esta conversa, tantas e tantas vezes contada pela minha avó, com as lágrimas nos olhos: o meu pai, na cabeceira da longa mesa de pau preto, rodeado de pilhas de livros e papeis manuscritos, com os óculos a escorregarem pelo nariz, as duas mãos assentes na mesa; e a minha avó, na outra ponta da mesa, de pé, com o seu longo cabelo, todo entrançado e enrolado em caracol, bata vestida (que usou a vida toda) e avental por cima.
A mudança foi rápida: a minha avó agarrou a oportunidade com ambas as mãos, fechou a taberna, mudou de casa e de vida! Esperava ela que, sem a taberna o vício do marido se fosse, mas não... Abrandou muito, mas a sua vergonha continuou. Na casa nova, com condições e espaço e com a referência de tomar conta da filha do Sr. Dr., rapidamente arranjou outros meninos para tomar conta, mais netos "emprestados".
A vida da menina passou a ser escada acima, escada abaixo, a comer bacalhau de primeira na casa de cima e tripas de vinha d'alhos, na cozinha de baixo!
Até aqui nada de extraordinário. A grande ligação afectiva à minha avó está para começar. O porquê de eu lhe chamar o meu "porto seguro" fica para outra vez.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Senhor (Ex Cavalheiro):
Se as águas turbulentas da Blogoesfera o fizeram naufragar aqui, neste recanto de águas mansas e, se se encontrar nalgum post: PARE! Pare antes de começar a disparar em todas as direcções e LEIA! Leia com atenção e note o respeito com que foi tratado! Leia de novo e veja que também foi tratado com carinho!
E depois, se quiser, dispare!
Ah, e se leu isto é porque chegou aqui! Welcome!
E depois, se quiser, dispare!
Ah, e se leu isto é porque chegou aqui! Welcome!
Amanhã
Pois é, já não temos desafio! Oh, 'tava a ser giro!!
Mas eu tenho uma amiga perdida no meio do oceano. Não está bem perdida, sente-se perdida. Tem dias!
Não, não lhe vou dar uma bússola! Disparate! Vou procurar uma musiquinha que ela não ouve há anos. E ela vai saltar, rir, dar pulinhos e durante um bocado ficar assim, bem disposta!
Ai, que se eu consigo, ela vai gostar tanto, mas tanto!
Só posso adiantar que é uma música um pouco esquisita, mas eu prometo que faço um resumo do contexto! O aviso já está feito! Não se espantem!
(Pssst! E não façam como o senhor, que não deu ouvidos aos avisos e decidiu cantar de galo antes de chegar ao poleiro! Ah, pois é!)
Mas eu tenho uma amiga perdida no meio do oceano. Não está bem perdida, sente-se perdida. Tem dias!
Não, não lhe vou dar uma bússola! Disparate! Vou procurar uma musiquinha que ela não ouve há anos. E ela vai saltar, rir, dar pulinhos e durante um bocado ficar assim, bem disposta!
Ai, que se eu consigo, ela vai gostar tanto, mas tanto!
Só posso adiantar que é uma música um pouco esquisita, mas eu prometo que faço um resumo do contexto! O aviso já está feito! Não se espantem!
(Pssst! E não façam como o senhor, que não deu ouvidos aos avisos e decidiu cantar de galo antes de chegar ao poleiro! Ah, pois é!)
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
A mosquinha voou...
Ui, ui, ui, ui....Pronto Cavalheiro, como diria uma grande amiga "foste"!
Eu avisei, não avisei?!
Não percebeu?! Pois olhe, fez mal, devia ter percebido!
Vê, se me tivesse dado ouvidos, não era despromovido! Claro, de que estava à espera?! De continuar na mesma categoria?! Jamais! Então o senhor faz dessas coisas e acha que fica tudo na mesma?!
Vá, ande lá, desça lá desse degrauzinho! Vá lá! Isso mesmo! Para o chão! Não, não a pontinha do dedo grande não pode ficar! Vá, o pézinho todo para o chão! Isso mesmo! Um pouco mais para trás! Mais um pouco! Pronto! Agora sim, já está a uma distância aceitável!
Olhe, ainda bem que fez asneira agora! Imagine que tinha subido mais degraus! Já viu a trabalheira? Livra!
É, é vá lá tratar da sua vidinha, que nós por cá ficamos bem!
(Pssst, senhor! Sim, é consigo! Tenha vergonha! Essas coisas não se fazem, sabia?)
Eu avisei, não avisei?!
Não percebeu?! Pois olhe, fez mal, devia ter percebido!
Vê, se me tivesse dado ouvidos, não era despromovido! Claro, de que estava à espera?! De continuar na mesma categoria?! Jamais! Então o senhor faz dessas coisas e acha que fica tudo na mesma?!
Vá, ande lá, desça lá desse degrauzinho! Vá lá! Isso mesmo! Para o chão! Não, não a pontinha do dedo grande não pode ficar! Vá, o pézinho todo para o chão! Isso mesmo! Um pouco mais para trás! Mais um pouco! Pronto! Agora sim, já está a uma distância aceitável!
Olhe, ainda bem que fez asneira agora! Imagine que tinha subido mais degraus! Já viu a trabalheira? Livra!
É, é vá lá tratar da sua vidinha, que nós por cá ficamos bem!
(Pssst, senhor! Sim, é consigo! Tenha vergonha! Essas coisas não se fazem, sabia?)
Assim não!
Não, não, não!! Não Cavalheiro, assim não! Então?! Tinha começado tão bem! Até o elogiei!
Vá lá, arrepie caminho! Vá, talvez ainda esteja a tempo! Bom, se quer começar já a perder pontos não se dê à maçada de ler o resto! Ah, ainda quer continuar na corrida??
Então o Cavalheiro não sabe que não é com vinagre que se apanham moscas??! E logo a mosquinha em causa: mimadinha, habituadinha a mel de primeira, sabe aquele exactamente da cor do mel clarinho?? Jamais daquele escuro, que parece que é de urze (Brrrr, até me dá arrepios!), nem pensar! Sabe, daquele que escorre devagarinho das colheres e lambuza tudo por onde passa! Esse! Vê, como quando quer até sabe!
Agora dar-lhe mel, a seguir mel "traçadinho" e depois atira com vinagre e ainda acha que ela fica no mesmo sitio??!! Vá, tenho que lhe ensinar tudo, mesmo tudo sobre mosquinhas, tipo bê á bá?! Olhe que não sei se tenho tempo!! E a mosquinha em causa levanta voo, num gargalhar que só visto!!
(Pssst, Cavalheiro! Sim, é consigo! Lembra-se, eu perguntei-lhe se sabia com quem é que estava a meter! Não diga que não o avisei!)
Vá lá, arrepie caminho! Vá, talvez ainda esteja a tempo! Bom, se quer começar já a perder pontos não se dê à maçada de ler o resto! Ah, ainda quer continuar na corrida??
Então o Cavalheiro não sabe que não é com vinagre que se apanham moscas??! E logo a mosquinha em causa: mimadinha, habituadinha a mel de primeira, sabe aquele exactamente da cor do mel clarinho?? Jamais daquele escuro, que parece que é de urze (Brrrr, até me dá arrepios!), nem pensar! Sabe, daquele que escorre devagarinho das colheres e lambuza tudo por onde passa! Esse! Vê, como quando quer até sabe!
Agora dar-lhe mel, a seguir mel "traçadinho" e depois atira com vinagre e ainda acha que ela fica no mesmo sitio??!! Vá, tenho que lhe ensinar tudo, mesmo tudo sobre mosquinhas, tipo bê á bá?! Olhe que não sei se tenho tempo!! E a mosquinha em causa levanta voo, num gargalhar que só visto!!
(Pssst, Cavalheiro! Sim, é consigo! Lembra-se, eu perguntei-lhe se sabia com quem é que estava a meter! Não diga que não o avisei!)
Mulher de Fibra I
Este "bloguinho de notas" foi criado para preservar muitas das histórias que se vão passando na minha vida. E a minha vida não é só presente. É também passado, muito passado. Algum muito bom, mesmo muito bom e outro menos bom.
Para ser o que sou hoje, tive na minha vida pessoas muito importantes que, não só me ensinaram muito do que sei hoje, como também me serviram (e servem!) de exemplo. E que tantas, mas tantas vezes me servem também de guia!
Eu não entendo alguns dos medos da clonagem! Jamais conseguirão fazer alguém igual a mim. Ou a qualquer um de nós! Pode ter o mesmo cabelo, os mesmos olhos, a boca, as mãos, mas... não vai viver o que nós já vivemos, nem sentir o que sentimos. O barulho do vento é igual, o som do oceano também, morangos sabem a morangos, mas ... e o som da voz da Avó!? O toque das mãos dela?! O tom de voz que usava para ralhar connosco?! E para nos mimar?! E as histórias que inventava para tomarmos o remédio?!
Pois é, também tinham que fazer um clone dela! Que também não seria igual!
É isso mesmo, vou falar da minha AVÓ!
Que não era minha avó de sangue, mas eu amava-a mais ainda por isso: ela escolheu-me para sua neta e eu escolhia para minha avó. Quando fizemos esta escolha não sabíamos que ia ser para a vida toda. Eu era a filha do Sr. Dr., que morava no "casarão" do lado, e ela era a mulher de um tipógrafo, que tinha uma "taberna" mesmo ao lado da casa do Sr. Dr.. E era preciso que alguém ficasse com a menina, de vez em quando. A avó do lado da mãe já tinha morrido, e a avó do lado do pai, tinha na altura, 90 anos. E claro, que as criadas da Senhora não estavam para "aturar" a menina. Sem perceber muito bem como (já não lhe posso perguntar) foi parar lá a casa.
É engraçado, porque me lembro da casa: rés do chão, onde era a taberna, um longo corredor que dava acesso ao pátio de trás e o 1º andar, que era a habitação. E a minha avó, com três filhos a crescer, tratava da "taberna", da casa, dos filhos e de mim! Sim, porque o marido estava a trabalhar o dia todo, só vinha à noite e gostava muito de beber. Esclareço já: tinha "bom vinho", ou seja, quando bebia não aborrecia ninguém. Só a minha avó é que ficava cheia de vergonha.
Sempre que os meus pais tinham que sair, eu ficava lá em casa. Havia uma cancela, no fim do corredor do 1º andar para a menina não cair pelas escadas.
E eu gostava muito dela, e gostava de lá ficar em casa.
E a menina cresceu, começou a perceber o mundo que a rodeava e o Pai achou que não era sítio para ter a menina. Afinal era uma taberna e ela era filha do Sr. Dr.. Não que isso lhe importasse muito, a história da "separação das classes" provocava-lhe grandes acessos de fúria! Eu tive o privilégio de assistir a alguns! Talvez por esta sua faceta, o Sr. Dr. decidiu que aquela senhora era a ideal para continuar a tomar conta da menina, sempre que fosse preciso.
Abençoada decisão do meu pai!
E vamos ficar por aqui. É que enquanto estive a escrever, na minha cara rolaram sem parar, umas lágrimas enormes, gordas, que me caiem em cima do teclado, enevoam-me a visão e me atrapalham. São lágrimas de imensa saudade, de muito carinho misturado com muita frustração por já não a ter. Algumas dessas lágrimas são por ela não ter conhecido o meu filho. E por o meu filho nunca a conhecer. Ela que iria reconhecer, cheia de orgulho, a menina que criou no miúdo que eu estou a criar!
Chamemos-lhe I. Os outros virão, a seu tempo.
Para ser o que sou hoje, tive na minha vida pessoas muito importantes que, não só me ensinaram muito do que sei hoje, como também me serviram (e servem!) de exemplo. E que tantas, mas tantas vezes me servem também de guia!
Eu não entendo alguns dos medos da clonagem! Jamais conseguirão fazer alguém igual a mim. Ou a qualquer um de nós! Pode ter o mesmo cabelo, os mesmos olhos, a boca, as mãos, mas... não vai viver o que nós já vivemos, nem sentir o que sentimos. O barulho do vento é igual, o som do oceano também, morangos sabem a morangos, mas ... e o som da voz da Avó!? O toque das mãos dela?! O tom de voz que usava para ralhar connosco?! E para nos mimar?! E as histórias que inventava para tomarmos o remédio?!
Pois é, também tinham que fazer um clone dela! Que também não seria igual!
É isso mesmo, vou falar da minha AVÓ!
Que não era minha avó de sangue, mas eu amava-a mais ainda por isso: ela escolheu-me para sua neta e eu escolhia para minha avó. Quando fizemos esta escolha não sabíamos que ia ser para a vida toda. Eu era a filha do Sr. Dr., que morava no "casarão" do lado, e ela era a mulher de um tipógrafo, que tinha uma "taberna" mesmo ao lado da casa do Sr. Dr.. E era preciso que alguém ficasse com a menina, de vez em quando. A avó do lado da mãe já tinha morrido, e a avó do lado do pai, tinha na altura, 90 anos. E claro, que as criadas da Senhora não estavam para "aturar" a menina. Sem perceber muito bem como (já não lhe posso perguntar) foi parar lá a casa.
É engraçado, porque me lembro da casa: rés do chão, onde era a taberna, um longo corredor que dava acesso ao pátio de trás e o 1º andar, que era a habitação. E a minha avó, com três filhos a crescer, tratava da "taberna", da casa, dos filhos e de mim! Sim, porque o marido estava a trabalhar o dia todo, só vinha à noite e gostava muito de beber. Esclareço já: tinha "bom vinho", ou seja, quando bebia não aborrecia ninguém. Só a minha avó é que ficava cheia de vergonha.
Sempre que os meus pais tinham que sair, eu ficava lá em casa. Havia uma cancela, no fim do corredor do 1º andar para a menina não cair pelas escadas.
E eu gostava muito dela, e gostava de lá ficar em casa.
E a menina cresceu, começou a perceber o mundo que a rodeava e o Pai achou que não era sítio para ter a menina. Afinal era uma taberna e ela era filha do Sr. Dr.. Não que isso lhe importasse muito, a história da "separação das classes" provocava-lhe grandes acessos de fúria! Eu tive o privilégio de assistir a alguns! Talvez por esta sua faceta, o Sr. Dr. decidiu que aquela senhora era a ideal para continuar a tomar conta da menina, sempre que fosse preciso.
Abençoada decisão do meu pai!
E vamos ficar por aqui. É que enquanto estive a escrever, na minha cara rolaram sem parar, umas lágrimas enormes, gordas, que me caiem em cima do teclado, enevoam-me a visão e me atrapalham. São lágrimas de imensa saudade, de muito carinho misturado com muita frustração por já não a ter. Algumas dessas lágrimas são por ela não ter conhecido o meu filho. E por o meu filho nunca a conhecer. Ela que iria reconhecer, cheia de orgulho, a menina que criou no miúdo que eu estou a criar!
Chamemos-lhe I. Os outros virão, a seu tempo.
Duelo de vontades
Ontem, recebi um convite para participar num desafio! Foi um convite gentil, porém determinado, digno de um Cavalheiro. E é um desafio com regras! E eu gosto de regras!
Portanto, não tenho como recusar!
Cavalheiro: Desafio aceite!!!
"Alea jacta est"!
(Pssst, cavalheiro! Só entre nós, sabe com quem se está a meter?? Sim?! Pronto, sigamos, então!)
Portanto, não tenho como recusar!
Cavalheiro: Desafio aceite!!!
"Alea jacta est"!
(Pssst, cavalheiro! Só entre nós, sabe com quem se está a meter?? Sim?! Pronto, sigamos, então!)
Ditados populares
Não, não existe. Mas passa a existir depois de hoje! Longa vida para este novo ditado popular! Que seja usado e bem usado, sempre com justiça e respeito! Não se brinca com a sabedoria popular.
As suas autoras não querem reconhecimento. Apenas o seu uso prolongado. E ficarão felizes.
Para sempre, claro! Somos mulheres!
(Foi tão bom ir-te "buscar"! Vês?! Percebeste logo que era para ti!)
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Bandeiras vermelhas
Não se agitam bandeiras vermelhas à frente de touros!! Toda a gente sabe disso!! Invariavelmente dá direito a marrada. Uma, com sorte! Muitas se a bandeira for bem vermelha!
Hoje já lá vão 3!!! 3!!! 3 bandeiras vermelhas!!! Consegui não marrar com a primeira! Marrei só com computador e fiz o que já devia ter feito à muito tempo! Com a segunda bandeira ainda vou marrar! Estava em público, não podia!!! Mas lá chegarei e, com certeza "marrarei"!
A terceira foi a gota de água! Foi a bandeira mais vermelha de todas, mas também foi a que levou as marradas mais rápidas! Medo?! Isso é que era bom!!! Depois de tudo o que já fiz na minha vida, ia lá ter medo de olhar "olhos nos olhos"! Aguento muito bem o olhar "olhos nos olhos" quando EU QUERO! Não sou uma "control freak" só em certas coisas! Sou-o sobretudo em certas coisas! A minha vida amorosa é uma delas! Sempre foi muito boa a controlar-me (quem me conhece sabe bem!)! Também o soube perder (o controle, claro!) quando achei que devia! Mas quando EU achei que devia!
E este post não vai ficar por aqui! Cheira-me que ainda cá volto!
(Sim, é só pontos de exclamação! É da fúria! O ponto final é pouco expressivo!)
Hoje já lá vão 3!!! 3!!! 3 bandeiras vermelhas!!! Consegui não marrar com a primeira! Marrei só com computador e fiz o que já devia ter feito à muito tempo! Com a segunda bandeira ainda vou marrar! Estava em público, não podia!!! Mas lá chegarei e, com certeza "marrarei"!
A terceira foi a gota de água! Foi a bandeira mais vermelha de todas, mas também foi a que levou as marradas mais rápidas! Medo?! Isso é que era bom!!! Depois de tudo o que já fiz na minha vida, ia lá ter medo de olhar "olhos nos olhos"! Aguento muito bem o olhar "olhos nos olhos" quando EU QUERO! Não sou uma "control freak" só em certas coisas! Sou-o sobretudo em certas coisas! A minha vida amorosa é uma delas! Sempre foi muito boa a controlar-me (quem me conhece sabe bem!)! Também o soube perder (o controle, claro!) quando achei que devia! Mas quando EU achei que devia!
E este post não vai ficar por aqui! Cheira-me que ainda cá volto!
(Sim, é só pontos de exclamação! É da fúria! O ponto final é pouco expressivo!)
The Oscars
...and the nominees are:
...and the winner is:
Little Angel!
(aplausos, muitos aplausos! E um (apenas um) assobio de descontentamento!)
De novo este ano, Little Angel arrebata a tão cobiçada estatueta! Mas este ano, temos novidades: como é a sua 500ª estatueta, vai receber também uma estadia vitalícia, na Suite Presidencial do luxuoso Hotel Castidade!!! Um verdadeiro luxo, só ao alcance de alguns!
Little Angel não consegue fazer os agradecimentos, tem a voz embargada, os olhos rasos de lágrimas... É compreensível!
Lá de cima, Deus olha embevecido, para mais uma vitória do seu exército!!
(Eu sei que não houve nem "gagnants" nem "perdants"!)
"Continuar a chutar bolas para a bancada como tu!" Directed by Little Angel
"Why don't you pick?? I'll follow you!!" Directed by Little Devil
...and the winner is:
Little Angel!
(aplausos, muitos aplausos! E um (apenas um) assobio de descontentamento!)
De novo este ano, Little Angel arrebata a tão cobiçada estatueta! Mas este ano, temos novidades: como é a sua 500ª estatueta, vai receber também uma estadia vitalícia, na Suite Presidencial do luxuoso Hotel Castidade!!! Um verdadeiro luxo, só ao alcance de alguns!
Little Angel não consegue fazer os agradecimentos, tem a voz embargada, os olhos rasos de lágrimas... É compreensível!
Lá de cima, Deus olha embevecido, para mais uma vitória do seu exército!!
(Eu sei que não houve nem "gagnants" nem "perdants"!)
Fotografias
Porque é que este blogue não têm fotos?? Se tenho máquina fotográfica?? Sim, claro! Se é digital?? É, é! Se tem cartão?? Acho que sim! Quantos pixeis?? Ó pá, tira fotografias! Capacidade do cartão?? Não faço a mínima ideia! Se tenho leitor de cartões?? São aquelas ranhuras estreitinhas na parte da frente do meu pc?? Ah, então tenho! Se lê o tipo de cartão da máquina?? As ranhuras são todas diferentes, uma deve dar! E depois é só descarregar?? O computador vai dando instruções?? E depois para pôr no blogue?? Ah, 'tá bem, também têm instruções!!
Pois sim, um destes dias...
Pois sim, um destes dias...
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Queimaduras
Se me apetece queimar? Sim, apetece! Se é impressão tua? Não, não é!
Mas não, descansa, não o vou fazer!
Demasiadas ruínas dentro de ti! Demasiadas ruínas dentro de mim!
Demasiadas ruínas à nossa volta!
Mas não, descansa, não o vou fazer!
Demasiadas ruínas dentro de ti! Demasiadas ruínas dentro de mim!
Demasiadas ruínas à nossa volta!
Anos 80
Dizem os meus amigos, os mais entendidos em música, que eu fiquei parada nos anos 80. Dou-lhes razão: os meus gostos são um bocadinho "fixos" (como o meu signo, dizem os astrólogos!) e tenho alguma resistência a acrescentar coisas novas ao meu parco repertório! Não é que não goste das coisas novas, elas não me ficam no ouvido! Mas os meus amigos não desistem e, de vez em quando, mandam-me coisas diferentes (e supostamente novas, acho eu!), como esta:
Claro que para estar aqui, eu gostei! E gostei muito, mesmo muito! Tanto que vou pôr a letra:
"Eu quero estar lá
Quando tu tiveres de olhar para trás.
Sempre quero ouvir
Aquilo que guardaste para dizer no fim.
Eu não te posso dar
Aquilo que nunca tive de ti,
Mas não te vou negar a visita às ruínas que deixaste
em mim.
Se o nosso amor é um combate
Então que ganhe a melhor parte.
O chão que pisas sou eu.
O nosso amor morreu quem o matou fui eu."
Sim, foi um combate! Sim, ganhou a melhor parte: EU! Mas ele nunca visitou as ruínas! Não, não houve reconstrução! As ruínas continuam aqui!
Claro que para estar aqui, eu gostei! E gostei muito, mesmo muito! Tanto que vou pôr a letra:
"Eu quero estar lá
Quando tu tiveres de olhar para trás.
Sempre quero ouvir
Aquilo que guardaste para dizer no fim.
Eu não te posso dar
Aquilo que nunca tive de ti,
Mas não te vou negar a visita às ruínas que deixaste
em mim.
Se o nosso amor é um combate
Então que ganhe a melhor parte.
O chão que pisas sou eu.
O nosso amor morreu quem o matou fui eu."
Sim, foi um combate! Sim, ganhou a melhor parte: EU! Mas ele nunca visitou as ruínas! Não, não houve reconstrução! As ruínas continuam aqui!
Fantasma(s)
Dormi mal. Sempre que isso acontece, passo a noite às voltas com meus fantasmas. Com os do "passado passado" e com os do "passado presente"! Hoje ganhou o fantasma do "passado presente"! É quando acordo com o humor mais avariado!!! Por várias vezes, tentei chamar o outro: é mais calmo, menos exigente e eu acordo um bocadinho melhor! Insatisfeita é certo, mas mais apaziguada! Já lá estive, sei como foi, conheço-lhe os gestos, o riso, os "ares" e os "tons".
Este não!!! Deixa-me desassossegada, pedinte, carente!!! Conheço-lhe os gestos através de véus, de camadas de tinta que vão caindo, de sarcasmos... É como se o visse através de nevoeiro: indistinto, difuso, indefinido, mas ainda assim, atraente, exigente e com aquele "ar" capaz de me levar à loucura... E fico perto!
Estou portanto, de humor avariado!!! Apetece-me continuar no sonho, mas não quero, não posso, tenho que acordar: é um sonho meio pesadelo! Mas ele vai continuar o resto do dia, meio sonho, meio real, a aparecer no quarto, na cozinha, nas compras, nas lojas, enfim em tudo o que fizer hoje... Género bonequinho de desenho animado: abro o armário dos pratos e, por detrás da pilha, ele sorri; entro no carro e lá está ele, sentado ao meu lado; abro os meus mails e... ok, lá está ele...
Felizmente as "aparições" deste fantasma são cíclicas, como as hormonas!!! E ele também não aguenta um a boa noite de sono!!! Por isso: várias chávenas de infusão calmante, logo, antes de ir para a cama!!! Quanto ao dia... é só ter muita paciência e, de preferência, não ouvir destas coisas:
(Abri o meu mail....e pronto lá saltou ele!!!)
Este não!!! Deixa-me desassossegada, pedinte, carente!!! Conheço-lhe os gestos através de véus, de camadas de tinta que vão caindo, de sarcasmos... É como se o visse através de nevoeiro: indistinto, difuso, indefinido, mas ainda assim, atraente, exigente e com aquele "ar" capaz de me levar à loucura... E fico perto!
Estou portanto, de humor avariado!!! Apetece-me continuar no sonho, mas não quero, não posso, tenho que acordar: é um sonho meio pesadelo! Mas ele vai continuar o resto do dia, meio sonho, meio real, a aparecer no quarto, na cozinha, nas compras, nas lojas, enfim em tudo o que fizer hoje... Género bonequinho de desenho animado: abro o armário dos pratos e, por detrás da pilha, ele sorri; entro no carro e lá está ele, sentado ao meu lado; abro os meus mails e... ok, lá está ele...
Felizmente as "aparições" deste fantasma são cíclicas, como as hormonas!!! E ele também não aguenta um a boa noite de sono!!! Por isso: várias chávenas de infusão calmante, logo, antes de ir para a cama!!! Quanto ao dia... é só ter muita paciência e, de preferência, não ouvir destas coisas:
(Abri o meu mail....e pronto lá saltou ele!!!)
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
A minha irmã estava enganada....
Sim, porque tu nasceste no dia 9 de Setembro, não no dia 8.... Essa história de dia 8 é para o resto da família ( B.I., carta de condução, cartão de eleitor, documentos oficiais e outros igualmente importantes)! Vê bem, eu telefono sempre no mesmo dia, dia 9.... Tu até estranharias se eu telefonasse no dia 8, certo??
E como hoje é dia 9: PARABÉNS miúda! Que os nossos rebentos continuem a brincar juntos durante muitos anos e nós a ver, claro!
Ah, e a minha irmã que me desculpe, mas eu já estava muito "crescida" quando tu nasceste e lembro-me como se fosse hoje... ;-) É assim que as tias "orgulhosas" falam, não é?
E como hoje é dia 9: PARABÉNS miúda! Que os nossos rebentos continuem a brincar juntos durante muitos anos e nós a ver, claro!
Ah, e a minha irmã que me desculpe, mas eu já estava muito "crescida" quando tu nasceste e lembro-me como se fosse hoje... ;-) É assim que as tias "orgulhosas" falam, não é?
O primeiro
Há algum tempo atrás, uma das minhas amigas desafiou-me para criar um blogue... Eu torci-me, torci o nariz e disse-lhe que talvez... pode ser... um dia... Se calhar não, pensei eu depois. Mas ela deixou lá o "bichinho"! E claro que essa amiga, vira e mexe, volta ao assunto! Várias foram as vezes que me aventurei na página inicial do Blogger, sem nunca de lá passar!
Ao almoço, durante as notícias, deram uma peça sobre o dia de hoje (o9/o9/o9) ser um dia cheio de bons augúrios para os chineses e eu pensei: "É hoje! Eu tenho que aproveitar o dia!" (Ainda não percebi que "bicho me mordeu"!)
De uma assentada resolvi o nome do blogue (confesso que era um dos maiores problemas) e lá me aventurei para além da página inicial!
E o que é que eu vou escrever aqui??? Pois....! Confesso que não sei muito bem! A sugestão inicial da minha amiga era que eu escrevesse algo parecido com as crónicas do "Sexo e a Cidade"! Ok, esqueçam... A minha amiga que me perdoe, mas (neste momento) não tenho "credenciais" para semelhantes crónicas! Quem sabe, um dia??
Por ora, vou ser apenas mais uma "croma" que decidiu criar um blogue e depois logo se vê....
Ao almoço, durante as notícias, deram uma peça sobre o dia de hoje (o9/o9/o9) ser um dia cheio de bons augúrios para os chineses e eu pensei: "É hoje! Eu tenho que aproveitar o dia!" (Ainda não percebi que "bicho me mordeu"!)
De uma assentada resolvi o nome do blogue (confesso que era um dos maiores problemas) e lá me aventurei para além da página inicial!
E o que é que eu vou escrever aqui??? Pois....! Confesso que não sei muito bem! A sugestão inicial da minha amiga era que eu escrevesse algo parecido com as crónicas do "Sexo e a Cidade"! Ok, esqueçam... A minha amiga que me perdoe, mas (neste momento) não tenho "credenciais" para semelhantes crónicas! Quem sabe, um dia??
Por ora, vou ser apenas mais uma "croma" que decidiu criar um blogue e depois logo se vê....
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