Pronto, já começou! É um verdadeiro "massacre"! Somos bombardeados por todos os lados: na tv, na rádio, no email, nas redes sociais, nas revistas, nos jornais, nas lojas... Odeio, detesto, abomino, fico "pior que uma barata"! Ainda se fosse apenas na semana que antecede o "evento"... mas não, ainda faltam quase três semanas e o "massacre" já começou! A sério! Que chatice!
De que é que estou a falar? Que raio me deixa tão furiosa? O dia dos namorados ou de S. Valentim, como quiserem. Não é bem pelo dia. Comemora quem quer, como quiser, onde quiser, se gostar ou ligar à data. É pelo massacre! Eu não ligo nenhuma à data, aliás até acho de mau gosto e um pouco piroso, mas há gostos para tudo e temos que respeitar quem gosta.
Já, já gostei, já comemorei e também já descobri que não é por aí... Lembro-me que me "chateava" sempre nesse dia: saíamos tarde para jantar e já estava tudo cheio! O meu futuro ex-marido (na altura ainda meu namorado) ficava fulo com as esperas! Fazíamos a peregrinação pelos restaurantes da "praxe" e acabávamos furiosos um com o outro! Claro, invariavelmente jantávamos mal e tarde! E eu, crédula, a achar que aquela "comemoração" valia alguma coisa. Não, não vale. Vale o que sentimos todos os dias, o que fazemos todos os dias, o que dizemos todos os dias. Vale o sermos ou não capazes de construir, de criar, de entender, de compreender e de o demonstrar nos pequenos gestos do dia-a-dia. Isto sim, é o importante. Porque uma relação não nasce, cria-se, constrói-se todos os dias, nos gestos mais pequenos, nas pequenas acções, no acabar da frase do outro... (desviei-me, isto são outros quinhentos!)
Não gosto, não gosto e não gosto! Detesto este massacre! Quase que nos obrigam a ter "alguém"! Quem gosta que comemore, que compre todos os peluches pirosos, todas as caixas de bombons a dizer "Adoro-te", "Amo-te" e outras frases feitas, mas que deixem em paz quem não liga.
Sim, eu sei, quem não gosta pode sempre "desligar". Pois é, mas o "massacre" vem de todos os lados! Acho que é literalmente impossível escapar! Ou "desligar"! E ainda estão pela frente mais três semanas!
Valha-me Deus!
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