Conversa de engenheiro, conversa de arquitecto, conversa de médico, conversa de designer, conversa de professor, conversa de assistente social, conversa de fisioterapeuta, conversa de vendedor de seguros, conversa de talhante, conversa de advogado, conversa de telefonista, conversa de psiquiatra, conversa de merceeiro, conversa de psicólogo, conversa de bombeiro, conversa de enfermeiro, conversa de polícia, conversa de político, conversa de mediador, conversa de informático, conversa de fotógrafo, conversa de sapateiro, conversa de...
Todos nós "colamos" à nossa conversa aquilo que fazemos!
Há quem saiba "despir a farda" e quem até durma com ela vestida. Sim, quem se esconde atrás do que faz! E quando assim é, ficamos sem saber com quem estamos! Ou com o que contar! Ou o que esperar! Ou como conversar! Ou como falar!
E, como é a falar que a gente se entende: falar de chancas e responderem-nos com chambão, falar de cambeias e responderem-nos com níveis de colesterol, falar de ansióliticos e responderem-nos com aberturas de diafragma, não pode levar a lado nenhum, pois não?
Resumindo e baralhando: se não sabemos ser só "nós", em certas ocasiões, não há quem nos entenda! Se é que estamos dispostos a que os outros nos entendam! Podemos sempre optar por nunca despir a farda! E conversarmos com as paredes. Ou com os espelhos! Mas não podemos querer que os outros nos entendam. Porque os outros também se fartam da conversa e de tentar perceber a conversa! E dizerem-nos: - Fds, pá, vai para o raio que te parta mais a puta da conversa!!!!
(Sim, eu sei! Eu sei! Falta a conversa da "treta", a conversa de "encher chouriços" e a conversa de "puta"!!! Mas essas são usadas por quase todas as profissões (e pessoas), quando nos querem "enrolar". Ou para "empurrar com a barriga" um determinado assunto. E eu gosto de dar o benefício da dúvida, antes de chegar a essa conclusão!)
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