quarta-feira, 12 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
sábado, 1 de outubro de 2011
Pão quentinho...
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Ah,ah,ah,ah
Podia muito bem ser eu, no lugar dele! Recordar-me de certas datas é mais uma razão para eu manter o blog... desde que eu me lembre de as "apontar" no blog...
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Hoy buscas en mí un amigo
que haga un poco
porque alcances lo que anhelas,
un amigo sería yo
si te apoyara
contra todo lo demás
a un amigo tu dicha le haría feliz
aunque esta te llevara lejos
y te fueras más allá
de donde yo te habría
podido acompañar.
No me pidas ser tu amigo
porque hay cosas en mí
que este día no entiendo
por ejemplo: que no puedo ser ese
alguien que piensa en la comprensión
y ésta solo me daría tranquilidad
si a la vez tu me comprendieras,
esta tarde que me hace abrazarte fuerte
cuando me dices adiós.
Un amigo te diría
que todo marcha
mientras se muerde los labios,
y por ti, no extrañaría cada fin de año
los días que no volverás.
Un amigo dejaría
de hablar de cosas
que sabe que te harán falta
para hablarte de lo que hay más adelante
aunque yo me quede atrás.
Sé que siempre fui el contigo
que tuviste cada instante de tu vida,
alguien que lo daba todo
sin pedirte ni siquiera la verdad.
Siempre tuviste a este cómplice
que vino sin que le necesitaras
porque concebía el mundo
desde tus ojos
si ellos me querían mirar.
No me pidas ser tu amigo
cuando me dejas saber
que ya te marchas
no soy tan civilizado
para comprender
sabiendo que te vas,
para ti seré aquel
que hoy lo pierde todo
porque no supo escucharte
que para mí sólo
seré un extraño en paz
que nunca te dejó de amar.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
(1/2) Acto de Contrição
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
So wise!
"Meninos dão bombons, homens dão segurança...
Meninos mandam mensagens, homens ligam...
Meninos falam, homens conversam...
Meninos ignoram-te quando estão com os amigos, homens apresentam-te...
Meninos avisam da festa de hoje à noite, homens vão buscar-te para a festa...
Meninos pedem desculpas, homens reconquistam-te a cada dia...
Homens são raros e meninos estão em qualquer esquina!"
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Se...
"If"
If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you,
If you can trust yourself when all men doubt you
But make allowance for their doubting too,
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don't deal in lies,
Or being hated, don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise:
If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you,
If you can trust yourself when all men doubt you
But make allowance for their doubting too,
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don't deal in lies,
Or being hated, don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise:
If you can dream--and not make dreams your master,
If you can think--and not make thoughts your aim;
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same;
If you can bear to hear the truth you've spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build 'em up with worn-out tools:
If you can make one heap of all your winnings
And risk it on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breathe a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: "Hold on!"
If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with kings--nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you;
If all men count with you, but none too much,
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds' worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that's in it,
And--which is more--you'll be a Man, my son!
By Rudyard Kipling (1865-1936).
domingo, 11 de setembro de 2011
Dizem-me sempre o mesmo: "- Mas ela está com óptimo aspecto! Nem parece que tem 80 anos... olhando para ela ninguém diria que está doente!"
E eu concordo e acrescento que estás com óptimo aspecto, aliás estás muito melhor do que antes de adoeceres. Desapareceu o teu ar de sofrimento, de inquietude, de desconforto, de insatisfação... nunca estavas satisfeita com nada! A tua vida era um drama, tudo te metia confusão, tudo te metia medo, nunca estavas satisfeita com o que tinhas. Por mais que tivesses querias sempre mais. Nunca estavas bem num sítio, querias sempre estar onde não estavas. Irritava-te a capacidade que os outros tinham de relaxar, de acalmar: tinhas que estar sempre preocupada. O tempo, o nevoeiro, as incontáveis obras desnecessárias que fizeste nas tuas casas, o dinheiro, e a tua saúde...principalmente a tua saúde!
O AVC "varreu" tudo da tua cabeça: as dores imaginárias, as doenças inventadas, os medos, as fobias, a insatisfação, o sofrimento que tudo o que imaginavas te causava. Finalmente tens um ar relaxado: não te lembras das costas, do joelho, dos ouvidos, da cabeça, da empregada, das obras, do jardim, das casas, dos inquilinos, das lojas, do dinheiro.
Continuas uma excelente actriz: percebo quando não conheces as pessoas, que não sabes quem são, mas sorris como se as conhecesses. Não distingues o copo da água do frasco do perfume ou da bisnaga de creme: é tudo para beber! Não distingues o garfo da caneta: é tudo para a boca! Não distingues as bolachas das flores: é tudo para comer! Não reconheces o teu nome escrito num papel! Mas não perdeste a tua capacidade de ser actriz... mostras-te contente, agradada... com os outros, claro...comigo não!
Entro e fico à porta, à espreita... as auxiliares mimam-te, dão-te atenção e tu sorris, contente, satisfeita. Entro. Chego-me ao pé de ti, dou-te um beijo na testa, pego-te na mão e digo-te: - olá, mãezocas! Olhas fixamente para mim, reconheces-me a voz, reconheces a minha cara... e a tua expressão muda...
É aquela expressão que muito bem conheço. Aquela com que me recebias, no alto das escadas, à porta da cozinha e que tantas vezes me fez apetecer voltar para trás, pegar no carro e vir-me embora. Nunca to fiz, por respeito à memória do meu pai, mas disse-te várias vezes que o faria se não mudasses a expressão. E tu mudavas, porque temias que eu o fizesse...
Sabias bem que a "chantagem emocional" não resultava comigo, mas tentavas sempre. Chamavas-me dura, seca, acusavas-me de não te ligar, de não te dar atenção, de não te abraçar. Acusavas-me de ter dado mimos e carinhos ao pai, de me abraçar a ele, de lhe dar beijos, de lhe morder as orelhas, de adormecer agarrada ao pescoço dele, e não te fazer nada disso... vinte e muitos anos depois de ele ter morrido, os ciúmes ainda continuavam...
Eu sei que a tua expressão era a derradeira tentativa para que eu tivesse "pena" de ti e que, com isso, te tratasse como o tratava. Querias que olhasse para ti, "vitima", "pobre coitadinha", "desgraçadinha", com ar de "quem vai morrer amanhã" e que te consolasse das dores e angústias imaginárias... Nunca percebeste que o que fazia ao pai era porque o meu coração mandava, que nada tinha a ver com "pena", que ele nunca me pediu nada, nem nunca pediria. Ele nunca se fez de "vitima", "pobre coitado" ou "desgraçadinho", mesmo sabendo que podia mesmo "morrer amanhã"!
Mas olha, não precisas de fazer essa expressão agora! Tens tudo o que ele teve: mimos, carinhos, beijos, abraços, cuidados extremos...não porque os pedes, mas porque precisas, não por pena, mas porque o meu coração manda...
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Hummm...
"Apaixona-te por alguém que te ame, que te assuma, te compreenda mesmo na loucura.
Apaixona-te por alguém que te ajude, que te guie, que seja o teu apoio, teu sonho bom. Que diga EU AMO-TE com atitudes e não apenas com palavras.
Apaixona-te por alguém que converse depois de uma discussão, reconhecendo o erro e peça desculpas com o coração.
Apaixona-te por alguém que sinta a tua falta e precise de ti a sorrir." (via FB)
... isto até seria muito "lindo", se pudéssemos escolher por quem nos apaixonamos...
domingo, 4 de setembro de 2011
"Lee", a Tempestade
Tempestade Tropical "Lee"!
Vá lá, não se transformou em furacão... Só chuva e vento... Nada de "furacão loiro"!
O que só vem provar que nem sempre as grandes tempestades dão grandes furacões: podem enfraquecer e ser apenas um belo "pé de vento"... ;-)
Vá lá, não se transformou em furacão... Só chuva e vento... Nada de "furacão loiro"!
O que só vem provar que nem sempre as grandes tempestades dão grandes furacões: podem enfraquecer e ser apenas um belo "pé de vento"... ;-)
domingo, 24 de julho de 2011
For the record...
... a música de abertura do 1º concerto ao vivo do "homem da minha vida":
A segunda foi mesmo "à minha maneira"!
Não faltou a "preferida" da mãe e aos primeiros acordes, o puto reconheceu e desatou aos berros. Esteve às minhas costas a música toda e no fim, gritou-me ao ouvido um: "- Gostaste, mãe?!" Se ele pudesse ver o meu sorriso idiota e as lágrimas a bailarem nos olhos, percebia que eu tinha adorado!!!
(Só tenho pena do último encore que, mesmo muitos anos depois, ainda me consegue deixar com um "nó na garganta"...)
A segunda foi mesmo "à minha maneira"!
Não faltou a "preferida" da mãe e aos primeiros acordes, o puto reconheceu e desatou aos berros. Esteve às minhas costas a música toda e no fim, gritou-me ao ouvido um: "- Gostaste, mãe?!" Se ele pudesse ver o meu sorriso idiota e as lágrimas a bailarem nos olhos, percebia que eu tinha adorado!!!
(Só tenho pena do último encore que, mesmo muitos anos depois, ainda me consegue deixar com um "nó na garganta"...)
sábado, 16 de julho de 2011
À minha maneira...
(...) ---------------------------
--------------------------------
E as forças que me empurram
E os murros que me esmurram
Só me farão lutar
À minha maneira (à minha maneira)
À minha maneira (...)
quinta-feira, 14 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Nota de pesar
Ao contrário do que é normal, hoje "meto" o mundo lá de fora no blog.
O falecimento da Mª José Nogueira Pinto chocou-me. Não só pela idade, mas também por ser uma perda para o panorama político.Venceu num "mundo" onde governam os homens, conquistou o seu "lugar ao sol" sem quotas, foi firme nas suas convicções até ao final. Não comungo das suas opiniões, das suas convicções politicas, mas tinha o meu total respeito quando a ouvia. E eu gostava de a ouvir, mesmo não concordando com ela...
Foi uma MULHER que soube marcar a diferença, no meio de tantos homens.
O falecimento da Mª José Nogueira Pinto chocou-me. Não só pela idade, mas também por ser uma perda para o panorama político.Venceu num "mundo" onde governam os homens, conquistou o seu "lugar ao sol" sem quotas, foi firme nas suas convicções até ao final. Não comungo das suas opiniões, das suas convicções politicas, mas tinha o meu total respeito quando a ouvia. E eu gostava de a ouvir, mesmo não concordando com ela...
Foi uma MULHER que soube marcar a diferença, no meio de tantos homens.
sábado, 2 de julho de 2011
Mandem calar a "morena"!
Já sei, já sei... pareço um gramofone... e riscado, ainda por cima! Não sei fazer resumos, é certo. Embalo por aí fora e não me "calo"... Também já não há nada a fazer quanto a isso! Ou melhor, alguém me diria, se eu estivesse sentada à mesa: - Cala-te e come!
Pronto(s), calei-me!
Pronto(s), calei-me!
sexta-feira, 1 de julho de 2011
...III
Uma Amizade Terapêutica?! Uma Relação Epistolar Virtual?! Não, não fiquei doida de vez...
Simplesmente não encontrei denominações já existentes que encaixassem... e como me deu para pensar (já sei, é perigoso!), arranjei as minhas próprias denominações. Certo, apropriei-me de parte de uma, mas já a transformei. Assim como estes posts são completamente unilaterais: não existe aqui a perspectiva do outro lado. É apenas a minha perspectiva. Quem de direito terá, com certeza, outra opinião e, atrevo-me a dizer que será muito diferente da minha. Mas este é o meu blog!
Então como é que passei de uma Relação Epistolar Virtual para uma Amizade Terapêutica?! Não passei, são complementares...não, não é bem complementares... é mais assim: do meu lado existe uma Relação Epistolar Virtual e do outro uma Amizade Terapêutica!
Vamos lá ver se consigo explicar isto... não é lá muito fácil...
A Relação Epistolar existe porque sou eu que a fomento. Não tenho qualquer dúvida disso. E volta a existir, passando a Virtual, porque sou eu que a trago de volta. Percebe-se porquê, sem eu ter que dizer muito mais. Epistolar, virtual, mas é algo, é uma simulação de algo. Dá pouco, muito pouco, quase nada, mas... eu preciso dela! Estranho, não é?! Digo que não a quero, mas que preciso dela... isto devem ser as tais zonas cinzentas da vida... Nem me vou dar ao trabalho de explicar porquê! Já terei feito várias epistolas sobre isso, algumas aqui no blog, outras a quem de direito.
Adiante... Amizade Terapêutica. A minha modesta perspectiva do outro lado.
Não preciso de explicar o conceito de amizade, pois não? É essa a base, assim como é essa a base da minha Relação Epistolar Virtual. Chamo-lhe terapêutica porque parece sempre assentar no "tratamento" de determinados assuntos. São assuntos recorrentes, frequentes e as conversas sobre os temas, tendem a ser benéficas. Descomprimem, acalmam a tensão existente e sossegam quanto a alguns potenciais danos. É, portanto uma conversa terapêutica ou melhor, uma espécie de terapia complementar ou alternativa. Provavelmente muito mais confortável que uma conversa terapêutica feita por um psicólogo. Fica-se pela rama do assunto, não se mexe com os sentimentos interiores, não leva a qualquer mudança interior, não se "escarafuncha" o que lá vai dentro.Não é feita para explorar sentimentos, são desabafos seguidos de algumas doses do meu bom senso. Claro que dentro do meu bom senso vão muitas das minhas noções pessoais, das minhas ideias, do que eu sou ou penso. Não sou psi nem terapeuta, posso usar à vontade as minhas ideias, as minhas noções, sem achar que estou a contaminar o que quer que seja.
Sei que existe um efeito perverso nestas conversas, para o meu lado: alimentam a minha Relação Epistolar Virtual! No entanto, continuo a gostar delas...
Seja como for, é isto que eu tenho e que não quero. Não quero porque não chega, porque é pouco, porque preciso de mais. Por muito bom que seja eu achar que tenho alguém do outro lado (é bom e tem sido muito importante nesta fase da minha vida, que não haja dúvidas disso), ainda que completamente virtual, faltam-me os abraços, os mimos, os carinhos... não, não estou a ser lamechas... nenhuma relação sobrevive sem o contacto físico, nenhum ser humano vive bem sem ele. E eu não tenho vergonha de dizer que é importante para mim, que preciso e que gosto. Não escondo isso.
Não sei muito bem que tipo de relação quero, muito menos sei que tipo de relação consigo construir com alguém, mas sei que isto eu não quero. Porque não me dá o que preciso, porque já lá estive e nada tive. O meu meio neurónio anda arrepiado e a minha parte morena muito faladora e pensadora...
Simplesmente não encontrei denominações já existentes que encaixassem... e como me deu para pensar (já sei, é perigoso!), arranjei as minhas próprias denominações. Certo, apropriei-me de parte de uma, mas já a transformei. Assim como estes posts são completamente unilaterais: não existe aqui a perspectiva do outro lado. É apenas a minha perspectiva. Quem de direito terá, com certeza, outra opinião e, atrevo-me a dizer que será muito diferente da minha. Mas este é o meu blog!
Então como é que passei de uma Relação Epistolar Virtual para uma Amizade Terapêutica?! Não passei, são complementares...não, não é bem complementares... é mais assim: do meu lado existe uma Relação Epistolar Virtual e do outro uma Amizade Terapêutica!
Vamos lá ver se consigo explicar isto... não é lá muito fácil...
A Relação Epistolar existe porque sou eu que a fomento. Não tenho qualquer dúvida disso. E volta a existir, passando a Virtual, porque sou eu que a trago de volta. Percebe-se porquê, sem eu ter que dizer muito mais. Epistolar, virtual, mas é algo, é uma simulação de algo. Dá pouco, muito pouco, quase nada, mas... eu preciso dela! Estranho, não é?! Digo que não a quero, mas que preciso dela... isto devem ser as tais zonas cinzentas da vida... Nem me vou dar ao trabalho de explicar porquê! Já terei feito várias epistolas sobre isso, algumas aqui no blog, outras a quem de direito.
Adiante... Amizade Terapêutica. A minha modesta perspectiva do outro lado.
Não preciso de explicar o conceito de amizade, pois não? É essa a base, assim como é essa a base da minha Relação Epistolar Virtual. Chamo-lhe terapêutica porque parece sempre assentar no "tratamento" de determinados assuntos. São assuntos recorrentes, frequentes e as conversas sobre os temas, tendem a ser benéficas. Descomprimem, acalmam a tensão existente e sossegam quanto a alguns potenciais danos. É, portanto uma conversa terapêutica ou melhor, uma espécie de terapia complementar ou alternativa. Provavelmente muito mais confortável que uma conversa terapêutica feita por um psicólogo. Fica-se pela rama do assunto, não se mexe com os sentimentos interiores, não leva a qualquer mudança interior, não se "escarafuncha" o que lá vai dentro.Não é feita para explorar sentimentos, são desabafos seguidos de algumas doses do meu bom senso. Claro que dentro do meu bom senso vão muitas das minhas noções pessoais, das minhas ideias, do que eu sou ou penso. Não sou psi nem terapeuta, posso usar à vontade as minhas ideias, as minhas noções, sem achar que estou a contaminar o que quer que seja.
Sei que existe um efeito perverso nestas conversas, para o meu lado: alimentam a minha Relação Epistolar Virtual! No entanto, continuo a gostar delas...
Seja como for, é isto que eu tenho e que não quero. Não quero porque não chega, porque é pouco, porque preciso de mais. Por muito bom que seja eu achar que tenho alguém do outro lado (é bom e tem sido muito importante nesta fase da minha vida, que não haja dúvidas disso), ainda que completamente virtual, faltam-me os abraços, os mimos, os carinhos... não, não estou a ser lamechas... nenhuma relação sobrevive sem o contacto físico, nenhum ser humano vive bem sem ele. E eu não tenho vergonha de dizer que é importante para mim, que preciso e que gosto. Não escondo isso.
Não sei muito bem que tipo de relação quero, muito menos sei que tipo de relação consigo construir com alguém, mas sei que isto eu não quero. Porque não me dá o que preciso, porque já lá estive e nada tive. O meu meio neurónio anda arrepiado e a minha parte morena muito faladora e pensadora...
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Ai, que quando eu penso...II
Mas afinal, que raio é que eu não quero?!
Mas, atrevo-me agora a acrescentar o Virtual a esta caracterização - Relação Epistolar Virtual!
Eu explico: dos vários significados de Virtual, destaco dois, que assentam como uma luva na descrição da dita Relação Epistolar, ajudando mesmo a que a sua caracterização seja ainda mais completa. O primeiro aponta-nos para algo que não é físico, apenas conceitual, levando-nos à noção, por arrastamento, de que virtual não é algo concreto mas sim tudo o que não é palpável, podendo ser uma abstracção de algo real. O segundo remete-nos para virtual ser a simulação de algo.
Se, à altura desta caracterização pelo meu melhor amigo, o termo Epistolar chegava e sobrava, no momento presente, parece-me muito apropriado que eu acrescente o Virtual, pelas razões já expostas no parágrafo anterior.
Resumindo: uma relação entre duas pessoas, baseada em epístolas (mas sempre com o recurso às novas tecnologias, não existindo provas físicas), onde se exprimem sentimentos, opiniões, considerações (ou como eu digo muitas vezes: sobre tudo e mais um par de botas!), não existindo nenhuma relação física, nenhuma relação concreta e onde se simula uma relação afectiva e efectiva entre duas pessoas. Bom, mas sendo completamente honesta, nesta fase virtual da relação epistolar, serei só eu a expressar sentimentos... e aqui começa o "que raio é que eu não quero"...
Eu não quero uma Relação Epistolar. Já lá estive. E quis mais. E não tive. Eu não quero uma Relação Epistolar Virtual. Muito menos uma Amizade Terapêutica. Será, com certeza, confortável para quem dela necessita, mas não é esse o papel que eu quero. Para isso existem os psis a sério, com licença e sabedoria para tal tarefa.
Já nem se põe o facto de querer mais, mas sim de merecer mais. E eu nem quero assim tanto: sou comedida, realista e com os dois pés bem assentes na terra, no que respeita a relações a dois. Sei bem que a esta altura da vida, todos trazemos bagagem, todos temos esqueletos nos armários, fantasmas que nos assombram, trabalhos, frustrações, fracassos, uma infinidade de tralha com a qual temos que lidar. Não adianta achar que podemos fazer de conta que tudo isto não existe. Mais vale encarar as coisas e encontrar soluções. Se calhar por pensar e sentir isto é que acho que mereço mais, muito mais do que uma Relação Epistolar Virtual... ou uma Amizade Terapêutica!
Mas isso é outro post...
O meu melhor (e maior) amigo chamou-lhe, em tempos, Relação Epistolar! Também a poderia ter chamado de Relação Virtual, mas não seria a mesma coisa... O Epistolar caracterizava muito melhor esse tipo de relação. Veja-se a definição de Epístola da Wikipédia:
"Epístola (do grego antigo ἐπιστολή, “ordem, mensagem”, pelo Latim epistòla,ae “carta, mensagem escrita e assinada”) é um texto escrito em forma de carta, para ser correspondido a uma ou várias pessoas, mas se distinguindo desta por expressar opiniões, manifestos, e discussões para além de questões ou interesses meramente pessoais ou utilitários, sem porém deixar o estilo coloquial, que combina paixões subjetivas e apelos intersubjetivos com o debate de temas abrangentes e abstratos."
Mas, atrevo-me agora a acrescentar o Virtual a esta caracterização - Relação Epistolar Virtual!
Eu explico: dos vários significados de Virtual, destaco dois, que assentam como uma luva na descrição da dita Relação Epistolar, ajudando mesmo a que a sua caracterização seja ainda mais completa. O primeiro aponta-nos para algo que não é físico, apenas conceitual, levando-nos à noção, por arrastamento, de que virtual não é algo concreto mas sim tudo o que não é palpável, podendo ser uma abstracção de algo real. O segundo remete-nos para virtual ser a simulação de algo.
Se, à altura desta caracterização pelo meu melhor amigo, o termo Epistolar chegava e sobrava, no momento presente, parece-me muito apropriado que eu acrescente o Virtual, pelas razões já expostas no parágrafo anterior.
Resumindo: uma relação entre duas pessoas, baseada em epístolas (mas sempre com o recurso às novas tecnologias, não existindo provas físicas), onde se exprimem sentimentos, opiniões, considerações (ou como eu digo muitas vezes: sobre tudo e mais um par de botas!), não existindo nenhuma relação física, nenhuma relação concreta e onde se simula uma relação afectiva e efectiva entre duas pessoas. Bom, mas sendo completamente honesta, nesta fase virtual da relação epistolar, serei só eu a expressar sentimentos... e aqui começa o "que raio é que eu não quero"...
Eu não quero uma Relação Epistolar. Já lá estive. E quis mais. E não tive. Eu não quero uma Relação Epistolar Virtual. Muito menos uma Amizade Terapêutica. Será, com certeza, confortável para quem dela necessita, mas não é esse o papel que eu quero. Para isso existem os psis a sério, com licença e sabedoria para tal tarefa.
Já nem se põe o facto de querer mais, mas sim de merecer mais. E eu nem quero assim tanto: sou comedida, realista e com os dois pés bem assentes na terra, no que respeita a relações a dois. Sei bem que a esta altura da vida, todos trazemos bagagem, todos temos esqueletos nos armários, fantasmas que nos assombram, trabalhos, frustrações, fracassos, uma infinidade de tralha com a qual temos que lidar. Não adianta achar que podemos fazer de conta que tudo isto não existe. Mais vale encarar as coisas e encontrar soluções. Se calhar por pensar e sentir isto é que acho que mereço mais, muito mais do que uma Relação Epistolar Virtual... ou uma Amizade Terapêutica!
Mas isso é outro post...
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Ai, que quando eu penso...I
Há dias em que nos pomos a pensar... Sim, eu sei, costuma ser perigoso... em especial para pessoas como eu, meio loiras e apenas com meio neurónio! Não sou conhecida pela lucidez no que respeita aos meus próprios assuntos: baralho sinais com facilidade, interpreto as cenas à minha maneira, interligo assuntos que, aparentemente nada tem a ver... enfim, um cérebro típico de "gaja" que se põe a analisar os seus próprios problemas: cruza todos os dados, até os mais contraditórios, arranja um emaranhado tão grande de variáveis que ninguém entende, nem mesmo (ou sobretudo) ela própria! Mas adiante, que a análise do cérebro feminino daria "pano para mangas" e não é essa a razão do post!
Ora dei comigo, nos últimos dias a fazer análises "quase" racionais de algumas situações...'tá bem, de uma em especifico... Os últimos acontecimentos da minha vida, trouxeram-me alguma lucidez e de novo a estranha sensação do que eu não quero. Sim, eu sempre disse que não sei muito bem o que quero, porque estamos sempre a mudar, mas que prefiro saber bem o que não quero. Tenho uma noção do que quero, mas sem rigidez, sem ideias pré-feitas ou pré concebidas. Estranho?! Não, até faz muito sentido se se pensar que a nossa vida é um conjunto de interacções com o mundo e com os outros, onde as nossas reacções são, muitas vezes, um produto reactivo a comportamentos de terceiros. O que queremos pode mudar depois de uma discussão, depois de um fracasso, depois de uma qualquer reacção alheia nos ter feito reagir de determinada forma. Já o que não queremos...
Pois é, por norma não mudamos as ideias do que não queremos. As marcas ficaram lá, por vezes ainda doem, por muito que as tenhamos "mastigado" e "digerido" e, quando confrontados com situações similares, na nossa cabeça surge: - É pá, outra vez não! 'Pera lá, que por aí não quero ir! Uiii, já lá estive e não gostei! Nã... isto não!
Até concedo ir até meio do caminho outra vez, mas a dado ponto, o meu meio neurónio arrepia-se e a minha parte morena adormecida acorda!!! E a sensação do que não quero torna-se impossível de controlar!
Vai daí... Os últimos dias foram passados a analisar o meu retorno até meio do caminho. Atenção, até meio do caminho... para lá de determinado ponto, não avanço. Exactamente porque não quero o mesmo que da outra vez. É a cena do "eu sei o que não quero". Não quero sentir o que já senti, ponto!
Após um duro esforço para manter alguma racionalidade (já que voltar até meio do caminho foi completamente irracional e emocional... sorry, I'm humam, I do own a ♥!) e sentir os arrepios do meu meio neurónio, a ideia do que não quero é a que sobressai do emaranhado de variáveis e do cruzamento de dados contraditórios.
E eu não quero isto outra vez! Same subject, same speech, same feeling in the end... sorry, but no! É mesmo algo que não quero para mim e para a minha vida. Porque já lá estive e não gostei.
Porque, do pouco que sei que quero, sei que isto não é isso! Tenho uma interpretação bastante extensiva e lata do que quero, sem grandes noções pré-concebidas ou sonhos cor-de -rosa, sei bem que o que queremos pode ter que ser ajustável, tenho maleabilidade suficiente para encaixar o pouco que quero dentro da realidade mas... isto não se enquadra e, acima de tudo, não é minimamente próximo das noções do que quero. É mesmo algo que está na categoria rígida e inflexível do que eu sei que não quero!
Ora dei comigo, nos últimos dias a fazer análises "quase" racionais de algumas situações...'tá bem, de uma em especifico... Os últimos acontecimentos da minha vida, trouxeram-me alguma lucidez e de novo a estranha sensação do que eu não quero. Sim, eu sempre disse que não sei muito bem o que quero, porque estamos sempre a mudar, mas que prefiro saber bem o que não quero. Tenho uma noção do que quero, mas sem rigidez, sem ideias pré-feitas ou pré concebidas. Estranho?! Não, até faz muito sentido se se pensar que a nossa vida é um conjunto de interacções com o mundo e com os outros, onde as nossas reacções são, muitas vezes, um produto reactivo a comportamentos de terceiros. O que queremos pode mudar depois de uma discussão, depois de um fracasso, depois de uma qualquer reacção alheia nos ter feito reagir de determinada forma. Já o que não queremos...
Pois é, por norma não mudamos as ideias do que não queremos. As marcas ficaram lá, por vezes ainda doem, por muito que as tenhamos "mastigado" e "digerido" e, quando confrontados com situações similares, na nossa cabeça surge: - É pá, outra vez não! 'Pera lá, que por aí não quero ir! Uiii, já lá estive e não gostei! Nã... isto não!
Até concedo ir até meio do caminho outra vez, mas a dado ponto, o meu meio neurónio arrepia-se e a minha parte morena adormecida acorda!!! E a sensação do que não quero torna-se impossível de controlar!
Vai daí... Os últimos dias foram passados a analisar o meu retorno até meio do caminho. Atenção, até meio do caminho... para lá de determinado ponto, não avanço. Exactamente porque não quero o mesmo que da outra vez. É a cena do "eu sei o que não quero". Não quero sentir o que já senti, ponto!
Após um duro esforço para manter alguma racionalidade (já que voltar até meio do caminho foi completamente irracional e emocional... sorry, I'm humam, I do own a ♥!) e sentir os arrepios do meu meio neurónio, a ideia do que não quero é a que sobressai do emaranhado de variáveis e do cruzamento de dados contraditórios.
E eu não quero isto outra vez! Same subject, same speech, same feeling in the end... sorry, but no! É mesmo algo que não quero para mim e para a minha vida. Porque já lá estive e não gostei.
Porque, do pouco que sei que quero, sei que isto não é isso! Tenho uma interpretação bastante extensiva e lata do que quero, sem grandes noções pré-concebidas ou sonhos cor-de -rosa, sei bem que o que queremos pode ter que ser ajustável, tenho maleabilidade suficiente para encaixar o pouco que quero dentro da realidade mas... isto não se enquadra e, acima de tudo, não é minimamente próximo das noções do que quero. É mesmo algo que está na categoria rígida e inflexível do que eu sei que não quero!
segunda-feira, 27 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Bumped into this...IV
"Relationship are both something more and something other than what the individuals bring into them."
Watzlawick
Watzlawick
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Toura!!! LOL
Enviaram-me por mail e eu juro que não resisti a pô-lo aqui, de tão bem que me assenta! Só tem mesmo 4 cm de diferença!!!
"Não se deixe enganar se vier a se deparar com uma taurina de 1,55m. Não importa o tamanho, taurinas sempre serão grandes. E podem ser tão agressivas quanto um homem seria capaz de ser. São um doce até que você as faça azedar.
É muito possível que na lista de namorados dela esteja desde o estudante de computação até o dono da galeria de arte. Ela se dá bem com uma variedade impressionante de pessoas. Não importa as diferenças, basta que as pessoas sejam verdadeiras. Acho que isso acaba aumentando as chances de quem quer conquistá-la.
Ao contrário das arianas, uma tauriana não dá tanta importância assim ao fato de que você acompanhou uma mulher com os olhos. É preciso realmente mais pra provocar a ira de uma taurina porque uma vez que isso aconteça, não há rodado de baiana nem Deus que acuda. Não teste demais a paciencia dela.
Desde pequena as nativas de Touro tem uma espécie de sensualidade natural. O jeito de andar ou até o desproposito do movimento das mãos tem qualquer coisa de sensual, o que contrapõe o jeito marrento que ela assume as vezes quando percebe que as pessoas não estão retribuindo sua dedicação e fidelidade. E o melhor para se evitar numa taurina é, sem sombra de dúvida, o mau humor dela. Se você quer que ela não faça alguma coisa, mande ela fazer. É possível que elas contrariem só pelo prazer de contrariar.
Elas são um pouquinho materialistas, devo avisar. Sem dúvida elas não vão se importar nem um pouco se você lhes oferecer um shopping e um credit card. Mas apesar da aparente personalidade consumista, elas são inteligentes e o materialismo das taurinas assume uma postura mais consistente do que o normal. É que essas mulheres tem uma relação muito forte com tudo que afete os seus sentidos. O cheiro de um perfume, a textura de uma pele ou o gosto de um beijo a afeta de uma forma diferente que as outras mulheres do zodíaco porque seus sentidos tem uma rara conexão com sua alma. (falei bonito agora). Então como ela tem um sentido apurado das coisas é muito importante que os meninos com quem ela se relaciona estejam a altura de seus pré-requisitos. Gente desleixada e lugares bagunçados lhe dão nos nervos.
Taurinas são duras na queda. Não ficam choramingando por aí... Não deixam que as emoções intefiram em suas qualidades práticas. Então se alguém elege uma taurina para casar, tirou na loteria. Ela é capaz de trocar lampadas enquanto o bolo estiver no forno. É só carinho e beijos mas é forte o suficiente para encarar as tempestades por si própria. Pode o mundo estar acabando e ainda assim fazer uma piada pra você sorrir.
Como eu disse...
elas são grandes, no melhor sentido da palavra."
#Eduardo Aguiar escreveu essas características das Mulheres dos 12 signos
"Não se deixe enganar se vier a se deparar com uma taurina de 1,55m. Não importa o tamanho, taurinas sempre serão grandes. E podem ser tão agressivas quanto um homem seria capaz de ser. São um doce até que você as faça azedar.
É muito possível que na lista de namorados dela esteja desde o estudante de computação até o dono da galeria de arte. Ela se dá bem com uma variedade impressionante de pessoas. Não importa as diferenças, basta que as pessoas sejam verdadeiras. Acho que isso acaba aumentando as chances de quem quer conquistá-la.
Ao contrário das arianas, uma tauriana não dá tanta importância assim ao fato de que você acompanhou uma mulher com os olhos. É preciso realmente mais pra provocar a ira de uma taurina porque uma vez que isso aconteça, não há rodado de baiana nem Deus que acuda. Não teste demais a paciencia dela.
Desde pequena as nativas de Touro tem uma espécie de sensualidade natural. O jeito de andar ou até o desproposito do movimento das mãos tem qualquer coisa de sensual, o que contrapõe o jeito marrento que ela assume as vezes quando percebe que as pessoas não estão retribuindo sua dedicação e fidelidade. E o melhor para se evitar numa taurina é, sem sombra de dúvida, o mau humor dela. Se você quer que ela não faça alguma coisa, mande ela fazer. É possível que elas contrariem só pelo prazer de contrariar.
Elas são um pouquinho materialistas, devo avisar. Sem dúvida elas não vão se importar nem um pouco se você lhes oferecer um shopping e um credit card. Mas apesar da aparente personalidade consumista, elas são inteligentes e o materialismo das taurinas assume uma postura mais consistente do que o normal. É que essas mulheres tem uma relação muito forte com tudo que afete os seus sentidos. O cheiro de um perfume, a textura de uma pele ou o gosto de um beijo a afeta de uma forma diferente que as outras mulheres do zodíaco porque seus sentidos tem uma rara conexão com sua alma. (falei bonito agora). Então como ela tem um sentido apurado das coisas é muito importante que os meninos com quem ela se relaciona estejam a altura de seus pré-requisitos. Gente desleixada e lugares bagunçados lhe dão nos nervos.
Taurinas são duras na queda. Não ficam choramingando por aí... Não deixam que as emoções intefiram em suas qualidades práticas. Então se alguém elege uma taurina para casar, tirou na loteria. Ela é capaz de trocar lampadas enquanto o bolo estiver no forno. É só carinho e beijos mas é forte o suficiente para encarar as tempestades por si própria. Pode o mundo estar acabando e ainda assim fazer uma piada pra você sorrir.
Como eu disse...
elas são grandes, no melhor sentido da palavra."
#Eduardo Aguiar escreveu essas características das Mulheres dos 12 signos
segunda-feira, 6 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
Anytime, anywhere
Playground Love - Air
I'm a high school lover, and you're my favorite flavor
Love is all, all my soul
You're my playground love
Yet my hands are shaking
I feel my body remains, time's no matter, I'm on fire
On the playground, love.
You're the piece of gold the flashes on my soul.
Extra time, on the ground.
You're my playground love.
Anytime, anywhere,
You're my playground love.
Love is all, all my soul
You're my playground love
Yet my hands are shaking
I feel my body remains, time's no matter, I'm on fire
On the playground, love.
You're the piece of gold the flashes on my soul.
Extra time, on the ground.
You're my playground love.
Anytime, anywhere,
You're my playground love.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
A tribute to...
Simon and Garfunkel - Bridge Over Troubled water
You're on my side
When times get rough
And friends just can't be found(...)
When I'm down and out
When I'm on the street
When evening falls so hard
You will comfort me(...)
If I need a friend
You're sailing right behind
Like a bridge over troubled water
You will ease my mind
Like a bridge over troubled water
You will ease my mind(...)
Vocês os dois, têm sido a minha "bridge over trouble water"!
Quando o que está cá dentro sufoca, aperta, quando as desilusões são mais que muitas, quando "outros" se esquivam, se "cortam", vocês estão lá: na mesa do restaurante, no sofá da sala, na música que partilhamos...
Não vos vou agradecer, porque vocês sabem que eu farei o mesmo, sempre que precisarem!
quarta-feira, 18 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
Weekend inspiration
Sacame de aqui - Enrique Bunbury
(...) Nos hemos equivocado
Teniendo toda la razón
Aun podemos ser libres
Dentro de una canción (...)
terça-feira, 10 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
Do que sou...
E vou continuar a ser assim!
Dir-me-ão: - Tu não aprendes? Aprendo sim e muito. Mas não deixo de ser quem sou e de fazer o que sempre fiz. Dir-me-ão: - Tu não mudas? Não, não mudo. Sou como sou, goste-se ou não, concorde-se ou não. Dir-me-ão: - És teimosa! Não, sou obstinada, sou feita de um material muito duro.
Dir-me-ão: - Tu não sabes desistir? Sei desistir, mas não deixo de ser eu. Dir-me-ão: - Voltavas a fazer o mesmo? Sim, voltava. Dir-me-ão: - Então não aprendeste nada! Aprendi, mas vou continuar a ser eu. Dir-me-ão: - Se não mudas, não aprendeste a lição. Aprendi, mas não vou deixar de ser eu.
Dir-me-ão - Sabendo que vais perder, ainda lutas? Sim, não é a derrota que me assusta, mas sim o esconder-me atrás dela para não lutar. Dir-me-ão: - Não gostas de perder. Não, não gosto. Mas sei reconhecer quando perdi.
Dir-me-ão: - Então não sabes desistir. Sei, sei desistir. Mas nunca o faço sem antes dar o tudo por tudo. Dir-me-ão: - E sabes quando deves desistir? Desisto apenas quando a minha consciência manda. Nunca o faço antes disso. Dir-me-ão: - Mesmo que os outros te digam que já devias ter desistido? Sim, nunca desisto pelo que me dizem. Apenas desisto quando a minha consciência assim o dita.
Dir-me-ão: - És masoquista, gostas de sofrer. Não, não gosto de sofrer. Simplesmente recuso-me a não ser eu. Gosto da minha consciência tranquila. Gosto de viver em paz com as minhas decisões, com as minhas acções. Dir-me-ão: - Assim vais continuar a sofrer. Sim, sempre que for preciso, sempre que isso deixe a minha consciência tranquila e que me permita deitar a cabeça na almofada "without regrets". Ninguém deixa de dormir por estar a sofrer, mas o sono foge com as dúvidas, com a consciência pesada. E eu gosto de dormir bem.
Dir-me-ão: - E o que te diz a tua consciência? Que está tranquila. Que perdi. Que desista. Que posso depor as armas, sem perder o sono. Que o sofrimento faz parte do processo, mas que não me tira o sono. E que dormi muito bem esta noite!
Adenda - Só quem me conhece, percebe o que escrevi. É daqueles posts onde conhecer o meu percurso de vida, as minhas decisões e opções é essencial para a leitura integral do que escrevi. Também o saber o "estado actual" da minha vida é de importância vital para entender o que escrevi.
Dir-me-ão: - Tu não aprendes? Aprendo sim e muito. Mas não deixo de ser quem sou e de fazer o que sempre fiz. Dir-me-ão: - Tu não mudas? Não, não mudo. Sou como sou, goste-se ou não, concorde-se ou não. Dir-me-ão: - És teimosa! Não, sou obstinada, sou feita de um material muito duro.
Dir-me-ão: - Tu não sabes desistir? Sei desistir, mas não deixo de ser eu. Dir-me-ão: - Voltavas a fazer o mesmo? Sim, voltava. Dir-me-ão: - Então não aprendeste nada! Aprendi, mas vou continuar a ser eu. Dir-me-ão: - Se não mudas, não aprendeste a lição. Aprendi, mas não vou deixar de ser eu.
Dir-me-ão - Sabendo que vais perder, ainda lutas? Sim, não é a derrota que me assusta, mas sim o esconder-me atrás dela para não lutar. Dir-me-ão: - Não gostas de perder. Não, não gosto. Mas sei reconhecer quando perdi.
Dir-me-ão: - Então não sabes desistir. Sei, sei desistir. Mas nunca o faço sem antes dar o tudo por tudo. Dir-me-ão: - E sabes quando deves desistir? Desisto apenas quando a minha consciência manda. Nunca o faço antes disso. Dir-me-ão: - Mesmo que os outros te digam que já devias ter desistido? Sim, nunca desisto pelo que me dizem. Apenas desisto quando a minha consciência assim o dita.
Dir-me-ão: - És masoquista, gostas de sofrer. Não, não gosto de sofrer. Simplesmente recuso-me a não ser eu. Gosto da minha consciência tranquila. Gosto de viver em paz com as minhas decisões, com as minhas acções. Dir-me-ão: - Assim vais continuar a sofrer. Sim, sempre que for preciso, sempre que isso deixe a minha consciência tranquila e que me permita deitar a cabeça na almofada "without regrets". Ninguém deixa de dormir por estar a sofrer, mas o sono foge com as dúvidas, com a consciência pesada. E eu gosto de dormir bem.
Dir-me-ão: - E o que te diz a tua consciência? Que está tranquila. Que perdi. Que desista. Que posso depor as armas, sem perder o sono. Que o sofrimento faz parte do processo, mas que não me tira o sono. E que dormi muito bem esta noite!
Adenda - Só quem me conhece, percebe o que escrevi. É daqueles posts onde conhecer o meu percurso de vida, as minhas decisões e opções é essencial para a leitura integral do que escrevi. Também o saber o "estado actual" da minha vida é de importância vital para entender o que escrevi.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
I'm as puzzled as a newborn child...
"Song to the Siren" by This Mortal Coil
On the floating, shapeless oceans
I did all my best to smile
til your singing eyes and fingers
drew me loving into your eyes.
I did all my best to smile
til your singing eyes and fingers
drew me loving into your eyes.
And you sang "Sail to me, sail to me;
Let me enfold you."
Let me enfold you."
Here I am, here I am waiting to hold you.
Did I dream you dreamed about me?
Were you here when I was full sail?
Did I dream you dreamed about me?
Were you here when I was full sail?
Now my foolish boat is leaning, broken love lost on your rocks.
For you sang, "Touch me not, touch me not, come back tomorrow."
Oh my heart, oh my heart shies from the sorrow.
I'm as puzzled as a newborn child.
I'm as riddled as the tide.
Should I stand amid the breakers?
Or shall I lie with death my bride?
For you sang, "Touch me not, touch me not, come back tomorrow."
Oh my heart, oh my heart shies from the sorrow.
I'm as puzzled as a newborn child.
I'm as riddled as the tide.
Should I stand amid the breakers?
Or shall I lie with death my bride?
Hear me sing: "Swim to me, swim to me, let me enfold you."
"Here I am. Here I am, waiting to hold you."
(stolen from a friend in FB)
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Rain...
We both are lost
And alone in the world
Walk with me
In the gentle rain
Don't be afraid, I've a hand
For your hand and I
Will be your love for a while
I feel your tears as they fall
On my cheek
They are warm like gentle rain
Come little one you have me in the
World and our love will be sweet
Very sweet
Our love will
Be sweet very sad
Very sweet like gentle rain
Like the gentle rain
Like the gentle rain
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Mãe
Vim de lá arrasada. Cansada, esgotada e triste. Porque ela está aqui, mas não está aqui. Vive longe, numa época que já passou, num tempo que já não é o meu... nem o dela. Não a senti longe de mim, pelo contrário: não me lembro de ela ter estado tão próxima, de ser tão fácil comunicar com ela, de a entender como se, de repente, ela fosse um livro aberto.
Hora e meia onde tive que reconstruir a sua imagem, onde a obriguei a revisitar o passado de uma forma tão dolorosa que, a cada imagem que lhe era mostrada, as lágrimas lhe saltavam dos olhos e todo o seu corpo se encolhia perante o poder avassalador dos afectos, das emoções. Parecia que estava tudo a acontecer, ali e agora, como se não tivessem passado muitos anos.
Ao ver a letra do meu pai, nas costas de uma fotografia, chorou muito, mas não me reconheceu no bebé que estava nos seus braços quando virei a fotografia... eu só "existo" adulta, mulher, elo de ligação privilegiado com um mundo que ela desconhece, que não se lembra. Olha-me como se eu pudesse devolver-lhe a vida que se apagou. Exige de mim as memórias que perdeu. Obriga-me a passear no passado comum, tantas vezes feito de mágoas e tristezas, cheio de desencontros entre as duas. Força-me a ser mulher, mais uma vez... Volta, de novo, a não me deixar ser criança... Quer-me adulta, responsável... Eu, enquanto menina, enquanto filha para cuidar e tratar não estou presente, desapareci...
Entregou-me o papel mais ingrato de toda a minha vida: ser "mãe" dela! É a mim que se agarra desesperadamente quando não se consegue fazer entender, quando as suas limitações falam mais alto, quando não se reconhece nos cabelos brancos e nas rugas, é nos meus braços que procura o refugio de um mundo que a assusta e que não a entende. É a mim que faz longos discursos, incompreensíveis para todos, mas onde eu sinto as preocupações, as angústias, quase como se a estivesse a ouvir falar. É para mim que olha porque sabe que a entendo, que ouço no meio do mamamamamama, as perguntas e lhe dou as respostas.
Eu assumi o papel que ela me deu. Eu aceitei-o. Quase como se soubesse que isto estava à minha espera. Faço-o sem esforço. Saí-me de uma forma natural, quase sem pensar, as estratégias que monto, os planos que traço para a levar mais longe, para lhe devolver um pouco do mundo que perdeu. Dou-lhe tudo o que tenho, tudo o que sei, devolvo-lhe tudo o que ela já me deu a mim, mas que não se recorda. Entrego-lhe tudo o que posso e o que não posso.
Por ela, obrigo-me a adiar o luto de a ter "perdido", mesmo sabendo que já a "perdi" e que nunca mais a terei de volta. Devo-lhe a minha vida e não faria sentido que não lutasse por ela, quando eu sou uma lutadora. Luto por ela como luto por tudo o quero: com todas as armas que tenho, com tudo aquilo que eu sou, com tudo o que tenho de bom e de mau.
Não sei ser de outra forma, não me sei dar pela metade nem aos poucos. Quem me tem, tem-me sempre inteira, sem medos, disposta a enfrentar tudo e todos.
Hora e meia onde tive que reconstruir a sua imagem, onde a obriguei a revisitar o passado de uma forma tão dolorosa que, a cada imagem que lhe era mostrada, as lágrimas lhe saltavam dos olhos e todo o seu corpo se encolhia perante o poder avassalador dos afectos, das emoções. Parecia que estava tudo a acontecer, ali e agora, como se não tivessem passado muitos anos.
Ao ver a letra do meu pai, nas costas de uma fotografia, chorou muito, mas não me reconheceu no bebé que estava nos seus braços quando virei a fotografia... eu só "existo" adulta, mulher, elo de ligação privilegiado com um mundo que ela desconhece, que não se lembra. Olha-me como se eu pudesse devolver-lhe a vida que se apagou. Exige de mim as memórias que perdeu. Obriga-me a passear no passado comum, tantas vezes feito de mágoas e tristezas, cheio de desencontros entre as duas. Força-me a ser mulher, mais uma vez... Volta, de novo, a não me deixar ser criança... Quer-me adulta, responsável... Eu, enquanto menina, enquanto filha para cuidar e tratar não estou presente, desapareci...
Entregou-me o papel mais ingrato de toda a minha vida: ser "mãe" dela! É a mim que se agarra desesperadamente quando não se consegue fazer entender, quando as suas limitações falam mais alto, quando não se reconhece nos cabelos brancos e nas rugas, é nos meus braços que procura o refugio de um mundo que a assusta e que não a entende. É a mim que faz longos discursos, incompreensíveis para todos, mas onde eu sinto as preocupações, as angústias, quase como se a estivesse a ouvir falar. É para mim que olha porque sabe que a entendo, que ouço no meio do mamamamamama, as perguntas e lhe dou as respostas.
Eu assumi o papel que ela me deu. Eu aceitei-o. Quase como se soubesse que isto estava à minha espera. Faço-o sem esforço. Saí-me de uma forma natural, quase sem pensar, as estratégias que monto, os planos que traço para a levar mais longe, para lhe devolver um pouco do mundo que perdeu. Dou-lhe tudo o que tenho, tudo o que sei, devolvo-lhe tudo o que ela já me deu a mim, mas que não se recorda. Entrego-lhe tudo o que posso e o que não posso.
Por ela, obrigo-me a adiar o luto de a ter "perdido", mesmo sabendo que já a "perdi" e que nunca mais a terei de volta. Devo-lhe a minha vida e não faria sentido que não lutasse por ela, quando eu sou uma lutadora. Luto por ela como luto por tudo o quero: com todas as armas que tenho, com tudo aquilo que eu sou, com tudo o que tenho de bom e de mau.
Não sei ser de outra forma, não me sei dar pela metade nem aos poucos. Quem me tem, tem-me sempre inteira, sem medos, disposta a enfrentar tudo e todos.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Lost
Perdido. É assim que o sinto.
Senti-o perdido ao telemóvel, vi-o perdido quando saiu da ambulância. Os olhos postos nela, na companheira dos últimos vinte e quatro anos. Não passaram uma única noite separados nesses anos. Estiveram lado a lado todas as manhãs, todas as noites. Partilharam as dores, as alegrias, as mágoas, as zangas e as doenças.
Conheceram-se cedo e encontraram o amor tarde, quando ambos achavam que já não era possível. Acompanhei o inicio, vi a relação crescer, vi-os enfrentar os seus próprios medos, vi-os construir a relação que têm. Foi comigo que falaram quando se quiseram casar.
Conheço-a muito bem, tão bem como as palmas das minhas mãos e sei que encontrou nele tudo o que sempre quis: um companheiro, um amigo, alguém com quem partilhasse tudo, de igual para igual. E ele encontrou nela a força, o pilar, a companheira que não tinha tido a vida inteira.
Nunca o senti perdido. A sua vida tinha um única propósito: ELA! Todo o seu dia girava à volta dela: o que ela queria, o que a fazia feliz, as mezinhas que lhe tiravam as dores imaginárias, as revistas que gostava, os cigarros que lhe aturava, as fobias e os medos que a prendiam e amarravam aquela cidade, aquela casa. Ele tinha uma missão: tornar-lhe a vida mais fácil e a velhice mais doce.
Perdêmo-la durante umas horas. Mas pior do que a ter "perdido", foi vê-lo perdido. A ela, sabia bem o que tinha que fazer, para a tentar ter de volta, mas e a ele?! Nunca me foi tão difícil encontrar palavras, porque não eram as minhas que ele queria, que ele precisava. Não eram as minhas mãos que ele queria, nem o meu abraço que o consolava.
Naquela sala de espera, numa madrugada gelada, os seus pés arrastavam-se não de frio nem de cansado mas sim porque não tinham rumo, nem destino. Depositou em mim todas as decisões e abandonou-se à dor de lha terem arrancado dos braços. Não falou muito, não chorou, mas os seus ombros caídos, os seus olhos vazios, os seus passos arrastados gritavam-me: e agora, o que vai ser de mim sem ela?
Senti-o perdido ao telemóvel, vi-o perdido quando saiu da ambulância. Os olhos postos nela, na companheira dos últimos vinte e quatro anos. Não passaram uma única noite separados nesses anos. Estiveram lado a lado todas as manhãs, todas as noites. Partilharam as dores, as alegrias, as mágoas, as zangas e as doenças.
Conheceram-se cedo e encontraram o amor tarde, quando ambos achavam que já não era possível. Acompanhei o inicio, vi a relação crescer, vi-os enfrentar os seus próprios medos, vi-os construir a relação que têm. Foi comigo que falaram quando se quiseram casar.
Conheço-a muito bem, tão bem como as palmas das minhas mãos e sei que encontrou nele tudo o que sempre quis: um companheiro, um amigo, alguém com quem partilhasse tudo, de igual para igual. E ele encontrou nela a força, o pilar, a companheira que não tinha tido a vida inteira.
Nunca o senti perdido. A sua vida tinha um única propósito: ELA! Todo o seu dia girava à volta dela: o que ela queria, o que a fazia feliz, as mezinhas que lhe tiravam as dores imaginárias, as revistas que gostava, os cigarros que lhe aturava, as fobias e os medos que a prendiam e amarravam aquela cidade, aquela casa. Ele tinha uma missão: tornar-lhe a vida mais fácil e a velhice mais doce.
Perdêmo-la durante umas horas. Mas pior do que a ter "perdido", foi vê-lo perdido. A ela, sabia bem o que tinha que fazer, para a tentar ter de volta, mas e a ele?! Nunca me foi tão difícil encontrar palavras, porque não eram as minhas que ele queria, que ele precisava. Não eram as minhas mãos que ele queria, nem o meu abraço que o consolava.
Naquela sala de espera, numa madrugada gelada, os seus pés arrastavam-se não de frio nem de cansado mas sim porque não tinham rumo, nem destino. Depositou em mim todas as decisões e abandonou-se à dor de lha terem arrancado dos braços. Não falou muito, não chorou, mas os seus ombros caídos, os seus olhos vazios, os seus passos arrastados gritavam-me: e agora, o que vai ser de mim sem ela?
segunda-feira, 7 de março de 2011
domingo, 6 de março de 2011
Os Homens...
(...) " desconfiam de mulheres audazes que se oferecem, apenas porque acham que alguém não as quis. Confundem desespero com desejo e necessidade com vontade de escolha. E este é sem dúvida um dos seus piores equívocos."
Sofia Vieira - Controversa Maresia
Sofia Vieira - Controversa Maresia
sábado, 5 de março de 2011
They're here!
Nothing is real and nothing to get hung about |
My favorites! Vão bem com tudo: chantilly, açúcar, leite condensado, molho de chocolate, iogurte ou simplesmente simples. Em várias ocasiões: sobremesa, pequeno almoço, lanche, late night snack... Confesso-me uma viciada!
Estes foram comidos ao pequeno almoço! Ah, acompanhei com um bom espumante, porque era um crime tê-los em cima da mesa e ter uma garrafa no frigorífico, esquecida. Seria uma pena desperdiçar esta oportunidade... Gosto muito de me tratar bem! O resto do espumante fará um belo peixe assado, logo ao jantar. Bárbara e ignara?! Não, para o homem da minha vida só o melhor!
sexta-feira, 4 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
Sexo verbal não faz meu estilo
Palavras são erros, e os erros são seus
Não quero lembrar que eu erro também
Um dia pretendo tentar descobrir
Porque é mais forte quem sabe mentir
Não quero lembrar que eu minto também
Eu sei...
Feche a porta do seu quarto
Porque se toca o telefone pode ser alguém
Com quem você quer falar
Por horas e horas e horas
A noite acabou, talvez tenhamos que fugir sem você
Mas não, não vá agora, quero honras e promessas
Lembranças e histórias
Somos pássaro novo longe do ninho
Eu sei...
Eu Sei - Legião Urbana
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Irracionais e desorganizadas
De vez em quando, alguém traduz para palavras o que nos vai cá dentro...
"Não sente saudades minhas.Não sente qualquer tipo de desejo.
Não sente a distância.
Traçou um caminho por onde decidiu seguir.
Decidiu a sua vida e nada nem ninguém o fará mudar de ideias.
Vestiu um colete à prova de sentimentos.
Não deseja nem pretende ser desejado.
Não corre riscos.
A sua vida é metódica e organizada.
Nada escapa ao seu controle.
É um ser humano racional."
Tirado daqui
Não o teria escrito melhor. Não sei fazer resumos. Não me sei resumir e muito menos resumir os outros... Mas é isto, é mesmo isto... porque hoje, sei mais do que sabia, vejo mais do que via.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Present ghosts
Dias em que "voltei"... não completamente, pois isso já não é possível. Como foi, já não voltará a ser. Talvez porque não quero, porque sei mais do que sabia, porque vejo mais do que via. Se por um lado fiquei contente, por outro senti-me triste: estarei a ficar ainda mais cínica do que já sou?! Estarei a perder a pouca capacidade de "acreditar" que ainda tinha?! Talvez...
Estes dias acabaram com a mesma sensação dos outros: um vazio que não parece vazio, mas que é! Difícil de entender?! Sim, mas também muito complicado de sentir. E muito tramado de pôr em palavras. Entre reencontros, cumplicidades, uma espécie de "back to the past in the present", e o factor "crónica de uma morte anunciada" de algo que nunca existiu, restou-me a certeza de não querer voltar a esses dias.
Afinal esses dias não tiveram nada que se aproveitasse... ou melhor, até se aproveitou algo: a noção de outsider! E assim que me senti de novo como algo externo, como a outsider, como a caixa de ressonância de uma relação que irá perdurar até ao "fim dos séculos", pensei: - não, não é isto que quero!
Definitivamente não é isso que quero. Demasiado confuso ser uma outsider, de novo... Não quero viver nas sombras, envolvida em "laços" que não fui eu a dar, que não são meus... porque há "laços" que nem 50 assinaturas dissolvem...muito menos quando cultivam esses "laços", quando se lhes dá uma importância vital, quando se percebe que são esses mesmos "laços" que dão sentido a algumas vidas...
Estes dias acabaram com a mesma sensação dos outros: um vazio que não parece vazio, mas que é! Difícil de entender?! Sim, mas também muito complicado de sentir. E muito tramado de pôr em palavras. Entre reencontros, cumplicidades, uma espécie de "back to the past in the present", e o factor "crónica de uma morte anunciada" de algo que nunca existiu, restou-me a certeza de não querer voltar a esses dias.
Afinal esses dias não tiveram nada que se aproveitasse... ou melhor, até se aproveitou algo: a noção de outsider! E assim que me senti de novo como algo externo, como a outsider, como a caixa de ressonância de uma relação que irá perdurar até ao "fim dos séculos", pensei: - não, não é isto que quero!
Definitivamente não é isso que quero. Demasiado confuso ser uma outsider, de novo... Não quero viver nas sombras, envolvida em "laços" que não fui eu a dar, que não são meus... porque há "laços" que nem 50 assinaturas dissolvem...muito menos quando cultivam esses "laços", quando se lhes dá uma importância vital, quando se percebe que são esses mesmos "laços" que dão sentido a algumas vidas...
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
And I will survive too! ;-)
I tried to call you
But you didn´t answer the phone
I tried to pick you up
But you didn´t come along
I tried to talk to you
But you didn´t even answer me
I tried to reach you
But you´re so high up above
Oh baby
I try everyday
I cry every night
For a second of your time
But you´re so busy for me
You don´t care for my plea
So I cry.cry.cry,cry...
Oh...
I tried to tease you
But you didn´t even care
I tried to love you
But your heart closed its doors
Oh baby
I try everyday
I cry every night
For a second of your time
But you´re so busy for me
You don´t care for my plea
So I cry.cry.cry,cry...
So you didn´t come along
You didn´t answer
You didn´t care
You closed your heart for me
Oh...
(I tried to call you... Pick up the phone)
I try everyday
I cry every night
For a second of your time
But you´re so busy for me
You don´t care for my plea
So I cry.cry.cry,cry...
So you didn´t come along
You didn´t answer
You didn´t care
You closed your heart for me
Oh...
(I tried to call you... Pick up the phone)
You´re so busy...
You will survive! ;-)
At first I was afraid I was petrified.
Kept thinking I could never live without you by my side.
But then I spent so many nights
Thinking how you did me wrong.
And I grew strong!
And I learned how to get along!
So now you're back from out of space.
I just walked in to find you here with that sad look upon your face.
I should have changed that stupid lock!
I should have made you leave your key!
If I had known for just one second you'd be back to bother me.
Go on now, go, walk out that door!
Just turn around now‚
cause you're not welcome any more.
Weren't you the one who tried to hurt (crush) me with goodbye?
Did I crumble
Did I lay down and die
Oh no, not I! I will survive!
Oh and as long as I know how to love I know I stay alive.
I've got all my life to live, I've got all my love to give.
And I'll survive!
I will survive! Hey, hey.
It took all the strength I had not to fall apart.
Kept tryin' hard to mend the pieces of my broken heart!
And I spent oh so many nights
just feeling sorry for myself. I used to cry!
But now I hold my head up high.
And you see me somebody new!
I'm not that chained-up little person still in love with you.
And so you feel like droppin' in,
and just expect me to be free,
now I'm saving all my loving for someone who is loving me!
Go on now...
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Em modo...
..."calada":
não quero ir onde já fui,
não quero voltar onde já estive,
não quero dizer o que já disse,
não quero mais o quenão tive!
(Porque eu só digo o que quero, quando quero, a quem quero.)
não quero ir onde já fui,
não quero voltar onde já estive,
não quero dizer o que já disse,
não quero mais o que
(Porque eu só digo o que quero, quando quero, a quem quero.)
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
A gaveta das "tralhas"
Todos temos espaços, lugares cá dentro para ocupar. Com "ocupantes" transitórios ou definitivos, eles existem... mais ou menos como as gavetas: cheias de tralha ou com coisas importantes, mas nunca vazias. Alguém resiste a deixar uma gaveta vazia?! Se comprarmos um móvel novo, com gavetas, o que fazemos?! Ou já temos planos para o que lá vamos guardar ou tentamos arranjar tralha para enfiar na gavetas. Nunca ficam vazias por muito tempo...
Temos, portanto, tralha em algumas dessas gavetas, desses lugares. A sua função é apenas ocupar o espaço, para não estar vazio. Ninguém gosta de espaços, de lugares vazios!
Assim que arranjamos algo significativo, mais importante, substituímos a tralha: papéis, chaves velhas, isqueiros sem gás, cartões de visita, clips, berlindes, cenas que não nos servem para nada, mas que não temos coragem de deitar fora. Cenas que ainda achamos que nos vão servir, que nos vão dar jeito, que podem ser úteis ou coisas que nos fizeram sentir bem em algum momento. Só quando arranjamos outras coisas ou quando precisamos de espaço, é que lá vamos fazer uma limpeza. E aí, já não nos importamos de deitar a tralha fora, aliás, até nos interrogamos porque guardámos aquilo se não servia para nada... Afinal só lá estava para ocupar o espaço! Para não estar vazio!
Fazemos isto, temos esta noção, só quando temos algo diferente para lá por dentro... Até lá, deixamos a gaveta cheia de tralha e ainda pensamos que nos pode servir para alguma coisa. E vamos espreitar, de vez em quando, para ver se aproveitamos alguma coisa do que lá está dentro: abrimos a gaveta, revolvemos as coisas, tentamos dar-lhes um uso, encontrar-lhes um significado, um propósito e, mesmo que não encontremos, deixamos-las lá, à espera... nada temos para lá pôr, para ocupar aquele espaço, aquele lugar. Nada mais importante, mais significativo que nos faça pôr a tralha no lixo!
Eu sei, eu sei que há quem consiga ter gavetas livres de tralha, limpinhas, imaculadas, completamente vazias, mas nunca é por muito tempo...
Isto tudo porque eu abri a minha gaveta das tralhas!
Temos, portanto, tralha em algumas dessas gavetas, desses lugares. A sua função é apenas ocupar o espaço, para não estar vazio. Ninguém gosta de espaços, de lugares vazios!
Assim que arranjamos algo significativo, mais importante, substituímos a tralha: papéis, chaves velhas, isqueiros sem gás, cartões de visita, clips, berlindes, cenas que não nos servem para nada, mas que não temos coragem de deitar fora. Cenas que ainda achamos que nos vão servir, que nos vão dar jeito, que podem ser úteis ou coisas que nos fizeram sentir bem em algum momento. Só quando arranjamos outras coisas ou quando precisamos de espaço, é que lá vamos fazer uma limpeza. E aí, já não nos importamos de deitar a tralha fora, aliás, até nos interrogamos porque guardámos aquilo se não servia para nada... Afinal só lá estava para ocupar o espaço! Para não estar vazio!
Fazemos isto, temos esta noção, só quando temos algo diferente para lá por dentro... Até lá, deixamos a gaveta cheia de tralha e ainda pensamos que nos pode servir para alguma coisa. E vamos espreitar, de vez em quando, para ver se aproveitamos alguma coisa do que lá está dentro: abrimos a gaveta, revolvemos as coisas, tentamos dar-lhes um uso, encontrar-lhes um significado, um propósito e, mesmo que não encontremos, deixamos-las lá, à espera... nada temos para lá pôr, para ocupar aquele espaço, aquele lugar. Nada mais importante, mais significativo que nos faça pôr a tralha no lixo!
Eu sei, eu sei que há quem consiga ter gavetas livres de tralha, limpinhas, imaculadas, completamente vazias, mas nunca é por muito tempo...
Isto tudo porque eu abri a minha gaveta das tralhas!
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Ora amarga! Ora doce!
(...) E ao que eu vejo,
Tudo foi para ti
Uma estúpida canção que só eu ouvi!
E eu fiquei com tanto para dar!
E agora
Não vais achar nada bem
Que eu pague a conta em raiva!
(...)
Fui eu quem virou as páginas
Na pressa de chegar até nós;
Sem tirar das palavras seu cruel sentido! (...)
Ornatos Violeta - Ouvi Dizer
Tudo foi para ti
Uma estúpida canção que só eu ouvi!
E eu fiquei com tanto para dar!
E agora
Não vais achar nada bem
Que eu pague a conta em raiva!
(...)
Fui eu quem virou as páginas
Na pressa de chegar até nós;
Sem tirar das palavras seu cruel sentido! (...)
Ornatos Violeta - Ouvi Dizer
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Olfacto, esse terrível sentido
Há uns dias atrás, sem querer, acabei no campo. Sim, campo... árvores, terra, ar livre... Tinha planeada uma tarde com folhas de excel à frente e uma reunião. Reunião cancelada, restavam as folhas de excel. Uma fantástica tarde de sol, sem frio, após um belo "repasto" bem regado e ainda por cima sem ter que conduzir: ó que maravilha! Convite aceite! 'Bora lá! Excel adiado!
A meio da viagem, abre-se uma janela e entra no carro um cheiro delicioso de eucalipto, pinheiro, urze, giestas, folhas, ervas, terra... aquela mistura de cheiros impossível de descrever, mas que nos fica na memória e que nos traz memórias. Chegados ao destino, o cheiro mantém-se, entra nos pulmões, entranha-se nos poros...
Os cheiros, a vista, o sol, o calor que anuncia os dias de primavera, trazem-me à memória os tempos de miúda, passados nas quintas do meu pai. Os dias da matança do porco, os dias da vindima, da poda, os fins de tarde da ordenha... Na viagem de regresso e quando voltei às folhas de Excel, fartei-me de "viajar"!
Voltei à matança do porco, às conversas das caseiras que insistiam que o me fazia falta era comer o caldo de cozer as carnes e o sangue, que dava "sustança": "- Tão franzina esta menina! Precisa de a mandar para cá, Sr. Dr.! Este caldo e os ares, sai daqui outra, cheiinha, coradinha..." E eu comia o caldo de muito bom grado. Era bom!
De volta às tardes na Quinta da Forca, cá em baixo, na casa do forno, com a broa a acabar de sair, recheada com sardinha. O lanche melhorado dos trabalhadores, quando o meu pai lá ia! Ai, aquela broa: aquele pedaço debaixo da sardinha, quente, gorduroso, a desfazer-se na boca, ensopado com o sabor da sardinha... a broa de chouriço... até a broa simples, sem nada, digna da mesa de um rei! Muita broa quente comi eu: "- Deixe a menina comer, é o que ela precisa! Olhe, se não jantar, "quem não come por ter comido, não há mal de perigo"! Coma menina, faz-lhe bem, p'ra encher esses ossinhos..." Ah, e eu comia!
Aquela mistura de cheiros, a terra, fizeram-me regressar à ordenha, aos finais de tarde onde eu escapava aos olhos do meu pai, corria atrás do caseiro e ia beber o leite... não num copo, assim não tinha piada! O que eu gostava mesmo era de meter a cabeça debaixo da vaca, esperar que o caseiro apertasse as tetas da vaca e... directo para a minha boca! Sempre às escondidas do meu pai: (então da minha mãe nem se fala, tal era o pânico de eu levar um coice da vaca) "- Ai, Sr. Dr., a menina é só olhos e cabelo... deixe lá, "o que não mata engorda!" Pois é, não existe leite melhor!
É, tenho maus hábitos! Almoços do fim da vindima, com os leitões a saírem do forno, a cabidela feita a preceito, as mesas corridas com todos os trabalhadores... A cabidela! Ninguém a fazia tão bem como o Victor, o caseiro de S. Lourenço. Qual batata frita! Era mesmo com batata cozida e salada. E vinho claro, para os adultos. Eu ficava-me pelo mosto, ainda a ser pisado pelo pessoal: "- Dê um copo à menina, Sr. Dr.... olhe que é melhor que os xaropes da farmácia! Tão branquinha, coitadinha... isto é que lhe faz falta!" E o meu pai dava. Eu gostava e ele tinha orgulho de eu gostar.
Fica outro tanto por contar: a lama, a cara mascarrada de uvas, as mãos sujas de terra, o cabelo ainda mais espetado do pó das correrias, o barro colado na roupa e nos braços, as pernas cheia de nódoas negras, arranhões e esfoladelas (tenho orgulhosas cicatrizes das minhas brincadeiras), os sonos feito no banco ao lado da lareira, na Quinta do Ribeirinho, as fabulosas tartes de chila da D. Maria Teresa...
De nada serviram os cuidados e as comidas das caseiras. Nem o leite puro, nem o mosto... Continuei franzina, magrinha, só olhos e cabelo, branquinha, mas com um apetite que só visto! Sim, sou "menina da cidade" mas com um pézinho no campo e com muita pena pelo meu filho não crescer com tudo isto.
A meio da viagem, abre-se uma janela e entra no carro um cheiro delicioso de eucalipto, pinheiro, urze, giestas, folhas, ervas, terra... aquela mistura de cheiros impossível de descrever, mas que nos fica na memória e que nos traz memórias. Chegados ao destino, o cheiro mantém-se, entra nos pulmões, entranha-se nos poros...
Os cheiros, a vista, o sol, o calor que anuncia os dias de primavera, trazem-me à memória os tempos de miúda, passados nas quintas do meu pai. Os dias da matança do porco, os dias da vindima, da poda, os fins de tarde da ordenha... Na viagem de regresso e quando voltei às folhas de Excel, fartei-me de "viajar"!
Voltei à matança do porco, às conversas das caseiras que insistiam que o me fazia falta era comer o caldo de cozer as carnes e o sangue, que dava "sustança": "- Tão franzina esta menina! Precisa de a mandar para cá, Sr. Dr.! Este caldo e os ares, sai daqui outra, cheiinha, coradinha..." E eu comia o caldo de muito bom grado. Era bom!
De volta às tardes na Quinta da Forca, cá em baixo, na casa do forno, com a broa a acabar de sair, recheada com sardinha. O lanche melhorado dos trabalhadores, quando o meu pai lá ia! Ai, aquela broa: aquele pedaço debaixo da sardinha, quente, gorduroso, a desfazer-se na boca, ensopado com o sabor da sardinha... a broa de chouriço... até a broa simples, sem nada, digna da mesa de um rei! Muita broa quente comi eu: "- Deixe a menina comer, é o que ela precisa! Olhe, se não jantar, "quem não come por ter comido, não há mal de perigo"! Coma menina, faz-lhe bem, p'ra encher esses ossinhos..." Ah, e eu comia!
Aquela mistura de cheiros, a terra, fizeram-me regressar à ordenha, aos finais de tarde onde eu escapava aos olhos do meu pai, corria atrás do caseiro e ia beber o leite... não num copo, assim não tinha piada! O que eu gostava mesmo era de meter a cabeça debaixo da vaca, esperar que o caseiro apertasse as tetas da vaca e... directo para a minha boca! Sempre às escondidas do meu pai: (então da minha mãe nem se fala, tal era o pânico de eu levar um coice da vaca) "- Ai, Sr. Dr., a menina é só olhos e cabelo... deixe lá, "o que não mata engorda!" Pois é, não existe leite melhor!
É, tenho maus hábitos! Almoços do fim da vindima, com os leitões a saírem do forno, a cabidela feita a preceito, as mesas corridas com todos os trabalhadores... A cabidela! Ninguém a fazia tão bem como o Victor, o caseiro de S. Lourenço. Qual batata frita! Era mesmo com batata cozida e salada. E vinho claro, para os adultos. Eu ficava-me pelo mosto, ainda a ser pisado pelo pessoal: "- Dê um copo à menina, Sr. Dr.... olhe que é melhor que os xaropes da farmácia! Tão branquinha, coitadinha... isto é que lhe faz falta!" E o meu pai dava. Eu gostava e ele tinha orgulho de eu gostar.
Fica outro tanto por contar: a lama, a cara mascarrada de uvas, as mãos sujas de terra, o cabelo ainda mais espetado do pó das correrias, o barro colado na roupa e nos braços, as pernas cheia de nódoas negras, arranhões e esfoladelas (tenho orgulhosas cicatrizes das minhas brincadeiras), os sonos feito no banco ao lado da lareira, na Quinta do Ribeirinho, as fabulosas tartes de chila da D. Maria Teresa...
De nada serviram os cuidados e as comidas das caseiras. Nem o leite puro, nem o mosto... Continuei franzina, magrinha, só olhos e cabelo, branquinha, mas com um apetite que só visto! Sim, sou "menina da cidade" mas com um pézinho no campo e com muita pena pelo meu filho não crescer com tudo isto.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
The "C" Factor
A and B - relationship (inside ones) C - third person (outsider) |
"In family systems theory, whenever two people have problems with each other, one or both will "triangle in" a third member. People respond to anxiety between each other by shifting the focus to a third person, triangulation. In a triangle, two are on the inside and one is on the outside."
From where
"The anxiety or tension of each of the participants generates the activity in triangles. A two-person relationship (A and B) will be stable as long as it is calm. When anxiety increases, however, the presence of a third person (C) can decrease anxiety by "spreading it out" over three relationships. This makes it less likely that one relationship will overheat. (...)
If you understand the position you occupy in a triangle, it may be possible to bring it to a positive conclusion."
From where
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Diria a minha Avó...
"- Filha, não são "contas do teu rosário"... deixa, não te metas! Reza o terço por ti, e só depois pelos outros... mas se te esqueceres, deixa lá, eu rezo sempre por ti!"
Pois é, Avó...mas há alturas em que parece que as "contas são do meu rosário" e não dos outros! E eu rezo o terço pelos outros e esqueço-me mesmo de rezar por mim!
Vá, reza lá por mim, que estou outra vez a esquecer-me que "primeiro eu, depois os outros"...
Pois é, Avó...mas há alturas em que parece que as "contas são do meu rosário" e não dos outros! E eu rezo o terço pelos outros e esqueço-me mesmo de rezar por mim!
Vá, reza lá por mim, que estou outra vez a esquecer-me que "primeiro eu, depois os outros"...
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Falha do software
Hoje ouvi isto na rádio e ficou-me no ouvido! Falha do software, crash do anti-vírus (uso o Norton), crash do sistema de protecção do Windows, não sei... Certo é que entrou cá dentro e ficou-me o dia todo a ecoar na cabeça...
(Sim, eu sei... reactivar o Norton, fazer Run LiveUpdate das definições de vírus, fazer um scan exaustivo, para detectar e resolver threats... mesmo sabendo que há vírus que apenas ficam de quarentine, sem resolução... depois reinicio o sistema, já em System Status: Secure. Hopefully...)
(Sim, eu sei... reactivar o Norton, fazer Run LiveUpdate das definições de vírus, fazer um scan exaustivo, para detectar e resolver threats... mesmo sabendo que há vírus que apenas ficam de quarentine, sem resolução... depois reinicio o sistema, já em System Status: Secure. Hopefully...)
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Happy New Year! (again!)
'Tá bem, Ano Chinês! Ainda assim, é um Ano Novo!
Este ano é Coelho!
Quando eu era pequena recebia todos os anos, por esta altura, uns envelopes vermelhos "muita giros", com dinheiro dentro. Eram sempre dois e vinham de Macau, onde estavam os meus padrinhos de baptismo. A minha madrinha não ficava satisfeita, se não mandasse também bonecas e roupa chinesa. Durante uns anos, tive uns pijamas e robes fantásticos, de seda, porque a minha mãe não sabia que outro destino dar à roupinha chinesa que a minha madrinha insistia em mandar...
Mesmo depois de regressarem a Portugal, mantinham a tradição dos envelopes vermelhos e das taças enormes de tangerinas em casa (mas sempre com as folhas) na altura do Ano Novo Chinês.
Ah, e é herança da minha madrinha a minha "mania" de vestir roupa nova no 1º dia do ano... de preferência vermelha, dizia ela... Hoje é dia de Ano Novo! ;-)
Este ano é Coelho!
Quando eu era pequena recebia todos os anos, por esta altura, uns envelopes vermelhos "muita giros", com dinheiro dentro. Eram sempre dois e vinham de Macau, onde estavam os meus padrinhos de baptismo. A minha madrinha não ficava satisfeita, se não mandasse também bonecas e roupa chinesa. Durante uns anos, tive uns pijamas e robes fantásticos, de seda, porque a minha mãe não sabia que outro destino dar à roupinha chinesa que a minha madrinha insistia em mandar...
Mesmo depois de regressarem a Portugal, mantinham a tradição dos envelopes vermelhos e das taças enormes de tangerinas em casa (mas sempre com as folhas) na altura do Ano Novo Chinês.
Ah, e é herança da minha madrinha a minha "mania" de vestir roupa nova no 1º dia do ano... de preferência vermelha, dizia ela... Hoje é dia de Ano Novo! ;-)
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
It's (all) in your hand(s)
Ame mais. Beije muito. CHORE COM VONTADE. Partilhe. ERRE! Apaixone-se! Faça aquilo que mais teme. GRITE! Importe-se menos. SEJA AMIGO. Junte amigos! Lute pelo que mais acredita. SONHE! Mude de opinião. Namore. CUIDE DE SI. Ria com prazer. VIVA!
(Or not! It's all in our hands!)
(Or not! It's all in our hands!)
sábado, 29 de janeiro de 2011
"It's a quarter after one, I'm a little drunk and I need you now. I said I wouldn't call but I lost all control and I need you now. And I don't know how I can do without, I just need you now. I guess I'd rather hurt than feel nothing at all. It's a quarter after one, I'm all alone and I need you now. And I said I wouldn't call, but I'm a little drunk and I need you now. And I don't know how I can do without, I just need you now."
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
In the ship wrecks...
Nos restos de um naufrágio! Mas a apanharmos furiosamente todas as tábuas que encontramos para construirmos uma jangada e a olhar para o céu, para ver quando surge um pássaro com um ramo no bico que nos indique que estamos próximas de terra firme! E a força com que nos mantemos à tona de água, a forma como lutamos contra as correntes, o desespero com que agarramos as tábuas que vão surgindo à nossa volta, vão-nos dar "músculos" para o que der e vier.
Nem todas as tábuas servem! Agarramos algumas que não prestam, que não encaixam, que têm demasiados buracos, caruncho, que são pesadas, que não conseguimos amarrar. Mesmo no meio do desespero, temos que as largar, que as deixar ir e continuar à procura...
Como todos os náufragos, ansiamos por terra firme, por água doce e é essa ânsia que nos dá ainda mais força para construirmos uma jangada que, por enquanto, nem precisa de leme ou de vela, só precisa de nos manter à tona, fora de água, secas e longe dos tubarões que nos rondam.
E, quando virmos o sacana do pássaro com o ramo no bico, saberemos remar com as nossas próprias mãos, transformar tábuas em remos quando estivermos cansadas, arranjar um leme, seguir na direcção certa e fazer "das tripas coração" para aguentar o pedaço que nos falta para chegar à margem.
Ainda que dentro de água, sabemos manter o coração quente, os braços fortes, as pernas agitadas e assim vamos sacudindo e esquecendo as águas geladas que nos cercam, o que ficou debaixo de água e o que (e quem) deixámos para trás. Sempre à "caça" de tábuas, sempre à procura da melhor solução para as transformar numa jangada que nos leve a uma qualquer praia, a terra firme, onde possamos acender uma fogueira, beber água doce e descansar do naufrágio. Mas sempre à espreita, não vá o sacana do pássaro passar sem o vermos...
Um dia, espero eu, perceberemos porque naufragaram os nossos barcos, porque ficámos as duas no meio dos destroços, porque sobrevivemos e o porquê dos nossos barcos se terem afundado na mesma altura, na mesma área. Temos a "mania" de querer perceber, de querer entender, de arranjar uma explicação para tudo, até para os nossos naufrágios. Se não o conseguirmos agora, vamos consegui-lo mais tarde, quando pudermos olhar para trás, quando não estivermos tão ocupadas a catar tábuas, a fugir dos tubarões, a esquecer que a água está gelada e que não podemos deixar que esse gelo nos pare o coração.
Mas, mais uma vez, sempre à espreita, não vá o sacana do pássaro passar sem o vermos...
Nem todas as tábuas servem! Agarramos algumas que não prestam, que não encaixam, que têm demasiados buracos, caruncho, que são pesadas, que não conseguimos amarrar. Mesmo no meio do desespero, temos que as largar, que as deixar ir e continuar à procura...
Como todos os náufragos, ansiamos por terra firme, por água doce e é essa ânsia que nos dá ainda mais força para construirmos uma jangada que, por enquanto, nem precisa de leme ou de vela, só precisa de nos manter à tona, fora de água, secas e longe dos tubarões que nos rondam.
E, quando virmos o sacana do pássaro com o ramo no bico, saberemos remar com as nossas próprias mãos, transformar tábuas em remos quando estivermos cansadas, arranjar um leme, seguir na direcção certa e fazer "das tripas coração" para aguentar o pedaço que nos falta para chegar à margem.
Ainda que dentro de água, sabemos manter o coração quente, os braços fortes, as pernas agitadas e assim vamos sacudindo e esquecendo as águas geladas que nos cercam, o que ficou debaixo de água e o que (e quem) deixámos para trás. Sempre à "caça" de tábuas, sempre à procura da melhor solução para as transformar numa jangada que nos leve a uma qualquer praia, a terra firme, onde possamos acender uma fogueira, beber água doce e descansar do naufrágio. Mas sempre à espreita, não vá o sacana do pássaro passar sem o vermos...
Um dia, espero eu, perceberemos porque naufragaram os nossos barcos, porque ficámos as duas no meio dos destroços, porque sobrevivemos e o porquê dos nossos barcos se terem afundado na mesma altura, na mesma área. Temos a "mania" de querer perceber, de querer entender, de arranjar uma explicação para tudo, até para os nossos naufrágios. Se não o conseguirmos agora, vamos consegui-lo mais tarde, quando pudermos olhar para trás, quando não estivermos tão ocupadas a catar tábuas, a fugir dos tubarões, a esquecer que a água está gelada e que não podemos deixar que esse gelo nos pare o coração.
Mas, mais uma vez, sempre à espreita, não vá o sacana do pássaro passar sem o vermos...
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conversas (im)perfeitas,
conversas do gabinete
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Redundância(s)
Pois muito bem... eu diria mesmo que há coincidências. Até parece que elas existem mesmo (as coincidências, bem entendido)! E há coincidências tão coincidentes que até dá para desconfiar (também sou desconfiada, entre muitos outros defeitos)... hummm, coincidências coincidentes...
Mas, encarando-as (as coincidências) com toda a naturalidade possível e que a estes assuntos deve sempre presidir, não deixo de me sentir um pouquinho honrada com elas. Afinal, tudo tem um propósito na vida (será assim?!), quanto mais não seja, provocar coincidências tão coincidentes.
Ou então, 'tá-me a dar a travadinha e eu preciso urgentemente de tomar as gotas! Também é possível!
Mas, encarando-as (as coincidências) com toda a naturalidade possível e que a estes assuntos deve sempre presidir, não deixo de me sentir um pouquinho honrada com elas. Afinal, tudo tem um propósito na vida (será assim?!), quanto mais não seja, provocar coincidências tão coincidentes.
Ou então, 'tá-me a dar a travadinha e eu preciso urgentemente de tomar as gotas! Também é possível!
sábado, 22 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Caught between a rock...
Recomeça….
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…
Miguel Torga
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Addicted to Food Network?!
South Park, Season 14, Episode 14 (Creme Fraiche) |
(Mas só tem piada se se vir o episódio todo! É GENIAL! Thanks, Pinguim! ;-))
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Da força das marés
(...) Que raio nos passa pela cabeça para sorvemos uma banalidade literária até à última gota e a ficarmos a saber de cor, quando já a olhámos a todas as luzes possíveis e o neon da nossa imaginação lhe realça todos os sentidos onde se inscreva por hipótese a nossa cara? Porque é nos custa sabermo-nos nas entrelinhas do que o outro escreve, mas teimamos em fazer questão de nos lermos lá uma e outra vez, até darmos por nós no lugar do gato, da mobília, das vírgulas? (...)
(...) Não me cabe a mim explicar-te por á mais bê que estás redondamente enganado, que persistes em escarafunchar a felicidade nos buraquinhos errados e que o vazio que tens aí dentro não se finta assim, do pé para a mão, no dia em que decides escolher outras solidões por companhia e te agarras a elas como uma lapa na aflição da maré vazia. Embora não deixe de ser verdade que todos os Amores (mesmo aqueles que inventamos antes de o serem de facto) são âncoras que nos prendem à razão quando desatamos a derivar com a força desmedida das marés e com os desmandos das nortadas de Verão (que teimam em nos arrepelar os sentidos, da popa à proa).
(...) Não me cabe a mim explicar-te por á mais bê que estás redondamente enganado, que persistes em escarafunchar a felicidade nos buraquinhos errados e que o vazio que tens aí dentro não se finta assim, do pé para a mão, no dia em que decides escolher outras solidões por companhia e te agarras a elas como uma lapa na aflição da maré vazia. Embora não deixe de ser verdade que todos os Amores (mesmo aqueles que inventamos antes de o serem de facto) são âncoras que nos prendem à razão quando desatamos a derivar com a força desmedida das marés e com os desmandos das nortadas de Verão (que teimam em nos arrepelar os sentidos, da popa à proa).
Sofia Vieira - umamoratrevido.blogspot.com
Words cloud
In the midst of great joy,
do not promise anyone anything.
In the midst of great anger,
do not answer anyone 's letter.
Provérbio chinês
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Mas hoje, só hoje
(...) Mas hoje, só hoje
Leva-me para onde vais
Que eu quero dizer-te (...)
Que tenhas a certeza do que queres,
Que seja mesmo o teu "sentir",
Que nada te faça recuar,
Que nada te impeça de seguires o teu caminho,
Que ninguém te demova do que queres,
Mas...
Se persistir uma dúvida,
Se houver a mais pequena indecisão,
Se sentes a mais pequena incerteza,
Se as interrogações te perseguem,
Se ainda te perdes no que "não foi",
Deixa...
Que a dúvida te corroa,
Que as indecisões te envolvam,
Que as incertezas cresçam,
Que as interrogações te apanhem,
Deixa-te perder no que "não foi"...
Leva-me para onde vais
Que eu quero dizer-te (...)
Que tenhas a certeza do que queres,
Que seja mesmo o teu "sentir",
Que nada te faça recuar,
Que nada te impeça de seguires o teu caminho,
Que ninguém te demova do que queres,
Mas...
Se persistir uma dúvida,
Se houver a mais pequena indecisão,
Se sentes a mais pequena incerteza,
Se as interrogações te perseguem,
Se ainda te perdes no que "não foi",
Deixa...
Que a dúvida te corroa,
Que as indecisões te envolvam,
Que as incertezas cresçam,
Que as interrogações te apanhem,
Deixa-te perder no que "não foi"...
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Bumped into this...III
(A woman's heart is like a needle in the bottom of the ocean.)
Provérbio chinês
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
3 frases!
Depois de tanta "cumbersa", vou ter mesmo de aproveitar os 15% de desconto.
"Desempoeirada", mas o resultado está à vista...
E continuo intrigada com a "cena" roxa!
(Comandos à distância, não obrigado! ;-))
"Desempoeirada", mas o resultado está à vista...
E continuo intrigada com a "cena" roxa!
(Comandos à distância, não obrigado! ;-))
Em modo "dúvida"...
Se pegarmos num texto, num mail, num sms, de quem nunca vimos, de quem não conhecemos e o lermos, o que ficamos a saber? O que nos dizem as palavras, amontoadas, alinhavadas, ordenadas por alguém que nunca olhámos, que nunca ouvimos, de quem desconhecemos a(s) história(s), a vida, o sentir? Será que podemos tirar conclusões? Serão essas conclusões certas? Significarão para nós o mesmo do que para quem as escreveu? Querem dizer mesmo o que lemos, ou ficam nas entrelinhas os olhares que não sentimos, as palavras ditas sem a voz e a expressão com que foram escritas (ou ditas)? Esses olhares não vistos, essas palavras não ouvidas e essa ausência de expressões, não valerão nada? Não trarão significados diferentes ao que estamos a ler? O que deixámos por ler nas entrelinhas? Conseguiremos, sem isso, perceber a intenção com que foram escritas? Conseguiremos mesmo ver quem está por trás das palavras escritas? Trará o papel ou o ecrã, a alma, as lágrimas, a raiva, a tristeza, a desilusão que se escondeu por trás das teclas e dos dedos?
E se categorizarmos essa mesma pessoa apenas pelo que lermos? Serão essas categorias correctas? Podemos adjectivar alguém apenas pelo que escreveu? E mesmo que nos informem, que nos contem, que nos confidenciem o contexto, estaremos a ser justos? Poderemos avaliar alguém apenas pelo que nos foi contado e pelo que lemos? Sem a conhecermos, sem termos olhado nos seus olhos, sem lhe termos visto os gestos, o modo, a atitude? Podemos construir uma identidade, uma personagem, uma imagem, mas será correcta, será que se aproxima da realidade? Não estaremos a construir com base nos nossos pressupostos, preconceitos, nos nossos ideais? E será que estes são os mesmos de quem está por trás do texto, do mail, do sms?
E se categorizarmos essa mesma pessoa apenas pelo que lermos? Serão essas categorias correctas? Podemos adjectivar alguém apenas pelo que escreveu? E mesmo que nos informem, que nos contem, que nos confidenciem o contexto, estaremos a ser justos? Poderemos avaliar alguém apenas pelo que nos foi contado e pelo que lemos? Sem a conhecermos, sem termos olhado nos seus olhos, sem lhe termos visto os gestos, o modo, a atitude? Podemos construir uma identidade, uma personagem, uma imagem, mas será correcta, será que se aproxima da realidade? Não estaremos a construir com base nos nossos pressupostos, preconceitos, nos nossos ideais? E será que estes são os mesmos de quem está por trás do texto, do mail, do sms?
...e de repente, assim vinda do nada, sem razão, sem explicação, sem motivo, sem quê nem porquê, a tristeza entra. Instala-se, cresce, invade. Traz com ela a solidão, o peso enorme da solidão, e as saudades do que não tivemos, do que não vivemos, do que ficou por fazer... Saudades do que não houve, do que só nós sentimos, do que só nós esperamos, do que só nós quisemos... Saudades vazias, sem rosto, sem história nem memória, apenas saudades do que nunca chegámos a ter...
De onde nasce esta tristeza, esta solidão, este imenso vazio? De onde nascem as saudades do que não tivemos? Porquê sentir falta do que não tivemos? E vazio porquê, se nunca nos preencheram, se sempre estivemos sozinhos, se nunca estiveram ao nosso lado? Como se sente a falta de alguém que não existiu, não existe e que não tem rosto nem corpo?
Tudo isto tem resposta?! Imaginação?! Ou sonho?! ... ou uma imensa vontade de termos o que não temos, de estarmos onde não estamos, de sermos o que não somos...
De onde nasce esta tristeza, esta solidão, este imenso vazio? De onde nascem as saudades do que não tivemos? Porquê sentir falta do que não tivemos? E vazio porquê, se nunca nos preencheram, se sempre estivemos sozinhos, se nunca estiveram ao nosso lado? Como se sente a falta de alguém que não existiu, não existe e que não tem rosto nem corpo?
Tudo isto tem resposta?! Imaginação?! Ou sonho?! ... ou uma imensa vontade de termos o que não temos, de estarmos onde não estamos, de sermos o que não somos...
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