Terminou. Sempre foi essa a ideia. Puder dizer-te o que não te disse. Coisas que tu não querias ouvir e que eu queria dizer, e coisas que eu nunca te diria nem que as quisesses ouvir!
Sabes, quem esteve à tua frente é muito mais do que isso, é muito mais do que tu viste, do que tu sentiste, do que tu ouviste... Tiveste nas mãos uma ínfima parte de um todo. Não que isso te interesse, eu sei...
Por lá andou alguém inteiro, sem rodeios, sem convenções, sem censura, sem maldade e sem malícia. Andei lá eu. Só eu. Mais ninguém.
Lá, pude escrever à vontade, criticar à vontade, gritar a plenos pulmões tudo o que me foi apetecendo, chamar-te nomes, não te chamar nomes, querer-te, não te querer, enfim, tudo o que me apeteceu fazer e não fiz. Disse-te o que não te podia dizer: o bom e o mau.
Sabes, passei-te a perna... tu não soubeste! É, escapou ao teu controle...!
Porquê? Somente para "fechar a tarefa"...