Ame mais. Beije muito. CHORE COM VONTADE. Partilhe. ERRE! Apaixone-se! Faça aquilo que mais teme. GRITE! Importe-se menos. SEJA AMIGO. Junte amigos! Lute pelo que mais acredita. SONHE! Mude de opinião. Namore. CUIDE DE SI. Ria com prazer. VIVA!
(Or not! It's all in our hands!)
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
"It's a quarter after one, I'm a little drunk and I need you now. I said I wouldn't call but I lost all control and I need you now. And I don't know how I can do without, I just need you now. I guess I'd rather hurt than feel nothing at all. It's a quarter after one, I'm all alone and I need you now. And I said I wouldn't call, but I'm a little drunk and I need you now. And I don't know how I can do without, I just need you now."
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
In the ship wrecks...
Nos restos de um naufrágio! Mas a apanharmos furiosamente todas as tábuas que encontramos para construirmos uma jangada e a olhar para o céu, para ver quando surge um pássaro com um ramo no bico que nos indique que estamos próximas de terra firme! E a força com que nos mantemos à tona de água, a forma como lutamos contra as correntes, o desespero com que agarramos as tábuas que vão surgindo à nossa volta, vão-nos dar "músculos" para o que der e vier.
Nem todas as tábuas servem! Agarramos algumas que não prestam, que não encaixam, que têm demasiados buracos, caruncho, que são pesadas, que não conseguimos amarrar. Mesmo no meio do desespero, temos que as largar, que as deixar ir e continuar à procura...
Como todos os náufragos, ansiamos por terra firme, por água doce e é essa ânsia que nos dá ainda mais força para construirmos uma jangada que, por enquanto, nem precisa de leme ou de vela, só precisa de nos manter à tona, fora de água, secas e longe dos tubarões que nos rondam.
E, quando virmos o sacana do pássaro com o ramo no bico, saberemos remar com as nossas próprias mãos, transformar tábuas em remos quando estivermos cansadas, arranjar um leme, seguir na direcção certa e fazer "das tripas coração" para aguentar o pedaço que nos falta para chegar à margem.
Ainda que dentro de água, sabemos manter o coração quente, os braços fortes, as pernas agitadas e assim vamos sacudindo e esquecendo as águas geladas que nos cercam, o que ficou debaixo de água e o que (e quem) deixámos para trás. Sempre à "caça" de tábuas, sempre à procura da melhor solução para as transformar numa jangada que nos leve a uma qualquer praia, a terra firme, onde possamos acender uma fogueira, beber água doce e descansar do naufrágio. Mas sempre à espreita, não vá o sacana do pássaro passar sem o vermos...
Um dia, espero eu, perceberemos porque naufragaram os nossos barcos, porque ficámos as duas no meio dos destroços, porque sobrevivemos e o porquê dos nossos barcos se terem afundado na mesma altura, na mesma área. Temos a "mania" de querer perceber, de querer entender, de arranjar uma explicação para tudo, até para os nossos naufrágios. Se não o conseguirmos agora, vamos consegui-lo mais tarde, quando pudermos olhar para trás, quando não estivermos tão ocupadas a catar tábuas, a fugir dos tubarões, a esquecer que a água está gelada e que não podemos deixar que esse gelo nos pare o coração.
Mas, mais uma vez, sempre à espreita, não vá o sacana do pássaro passar sem o vermos...
Nem todas as tábuas servem! Agarramos algumas que não prestam, que não encaixam, que têm demasiados buracos, caruncho, que são pesadas, que não conseguimos amarrar. Mesmo no meio do desespero, temos que as largar, que as deixar ir e continuar à procura...
Como todos os náufragos, ansiamos por terra firme, por água doce e é essa ânsia que nos dá ainda mais força para construirmos uma jangada que, por enquanto, nem precisa de leme ou de vela, só precisa de nos manter à tona, fora de água, secas e longe dos tubarões que nos rondam.
E, quando virmos o sacana do pássaro com o ramo no bico, saberemos remar com as nossas próprias mãos, transformar tábuas em remos quando estivermos cansadas, arranjar um leme, seguir na direcção certa e fazer "das tripas coração" para aguentar o pedaço que nos falta para chegar à margem.
Ainda que dentro de água, sabemos manter o coração quente, os braços fortes, as pernas agitadas e assim vamos sacudindo e esquecendo as águas geladas que nos cercam, o que ficou debaixo de água e o que (e quem) deixámos para trás. Sempre à "caça" de tábuas, sempre à procura da melhor solução para as transformar numa jangada que nos leve a uma qualquer praia, a terra firme, onde possamos acender uma fogueira, beber água doce e descansar do naufrágio. Mas sempre à espreita, não vá o sacana do pássaro passar sem o vermos...
Um dia, espero eu, perceberemos porque naufragaram os nossos barcos, porque ficámos as duas no meio dos destroços, porque sobrevivemos e o porquê dos nossos barcos se terem afundado na mesma altura, na mesma área. Temos a "mania" de querer perceber, de querer entender, de arranjar uma explicação para tudo, até para os nossos naufrágios. Se não o conseguirmos agora, vamos consegui-lo mais tarde, quando pudermos olhar para trás, quando não estivermos tão ocupadas a catar tábuas, a fugir dos tubarões, a esquecer que a água está gelada e que não podemos deixar que esse gelo nos pare o coração.
Mas, mais uma vez, sempre à espreita, não vá o sacana do pássaro passar sem o vermos...
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conversas (im)perfeitas,
conversas do gabinete
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Redundância(s)
Pois muito bem... eu diria mesmo que há coincidências. Até parece que elas existem mesmo (as coincidências, bem entendido)! E há coincidências tão coincidentes que até dá para desconfiar (também sou desconfiada, entre muitos outros defeitos)... hummm, coincidências coincidentes...
Mas, encarando-as (as coincidências) com toda a naturalidade possível e que a estes assuntos deve sempre presidir, não deixo de me sentir um pouquinho honrada com elas. Afinal, tudo tem um propósito na vida (será assim?!), quanto mais não seja, provocar coincidências tão coincidentes.
Ou então, 'tá-me a dar a travadinha e eu preciso urgentemente de tomar as gotas! Também é possível!
Mas, encarando-as (as coincidências) com toda a naturalidade possível e que a estes assuntos deve sempre presidir, não deixo de me sentir um pouquinho honrada com elas. Afinal, tudo tem um propósito na vida (será assim?!), quanto mais não seja, provocar coincidências tão coincidentes.
Ou então, 'tá-me a dar a travadinha e eu preciso urgentemente de tomar as gotas! Também é possível!
sábado, 22 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Caught between a rock...
Recomeça….
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…
Miguel Torga
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Addicted to Food Network?!
South Park, Season 14, Episode 14 (Creme Fraiche) |
(Mas só tem piada se se vir o episódio todo! É GENIAL! Thanks, Pinguim! ;-))
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Da força das marés
(...) Que raio nos passa pela cabeça para sorvemos uma banalidade literária até à última gota e a ficarmos a saber de cor, quando já a olhámos a todas as luzes possíveis e o neon da nossa imaginação lhe realça todos os sentidos onde se inscreva por hipótese a nossa cara? Porque é nos custa sabermo-nos nas entrelinhas do que o outro escreve, mas teimamos em fazer questão de nos lermos lá uma e outra vez, até darmos por nós no lugar do gato, da mobília, das vírgulas? (...)
(...) Não me cabe a mim explicar-te por á mais bê que estás redondamente enganado, que persistes em escarafunchar a felicidade nos buraquinhos errados e que o vazio que tens aí dentro não se finta assim, do pé para a mão, no dia em que decides escolher outras solidões por companhia e te agarras a elas como uma lapa na aflição da maré vazia. Embora não deixe de ser verdade que todos os Amores (mesmo aqueles que inventamos antes de o serem de facto) são âncoras que nos prendem à razão quando desatamos a derivar com a força desmedida das marés e com os desmandos das nortadas de Verão (que teimam em nos arrepelar os sentidos, da popa à proa).
(...) Não me cabe a mim explicar-te por á mais bê que estás redondamente enganado, que persistes em escarafunchar a felicidade nos buraquinhos errados e que o vazio que tens aí dentro não se finta assim, do pé para a mão, no dia em que decides escolher outras solidões por companhia e te agarras a elas como uma lapa na aflição da maré vazia. Embora não deixe de ser verdade que todos os Amores (mesmo aqueles que inventamos antes de o serem de facto) são âncoras que nos prendem à razão quando desatamos a derivar com a força desmedida das marés e com os desmandos das nortadas de Verão (que teimam em nos arrepelar os sentidos, da popa à proa).
Sofia Vieira - umamoratrevido.blogspot.com
Words cloud
In the midst of great joy,
do not promise anyone anything.
In the midst of great anger,
do not answer anyone 's letter.
Provérbio chinês
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Mas hoje, só hoje
(...) Mas hoje, só hoje
Leva-me para onde vais
Que eu quero dizer-te (...)
Que tenhas a certeza do que queres,
Que seja mesmo o teu "sentir",
Que nada te faça recuar,
Que nada te impeça de seguires o teu caminho,
Que ninguém te demova do que queres,
Mas...
Se persistir uma dúvida,
Se houver a mais pequena indecisão,
Se sentes a mais pequena incerteza,
Se as interrogações te perseguem,
Se ainda te perdes no que "não foi",
Deixa...
Que a dúvida te corroa,
Que as indecisões te envolvam,
Que as incertezas cresçam,
Que as interrogações te apanhem,
Deixa-te perder no que "não foi"...
Leva-me para onde vais
Que eu quero dizer-te (...)
Que tenhas a certeza do que queres,
Que seja mesmo o teu "sentir",
Que nada te faça recuar,
Que nada te impeça de seguires o teu caminho,
Que ninguém te demova do que queres,
Mas...
Se persistir uma dúvida,
Se houver a mais pequena indecisão,
Se sentes a mais pequena incerteza,
Se as interrogações te perseguem,
Se ainda te perdes no que "não foi",
Deixa...
Que a dúvida te corroa,
Que as indecisões te envolvam,
Que as incertezas cresçam,
Que as interrogações te apanhem,
Deixa-te perder no que "não foi"...
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Bumped into this...III
(A woman's heart is like a needle in the bottom of the ocean.)
Provérbio chinês
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
3 frases!
Depois de tanta "cumbersa", vou ter mesmo de aproveitar os 15% de desconto.
"Desempoeirada", mas o resultado está à vista...
E continuo intrigada com a "cena" roxa!
(Comandos à distância, não obrigado! ;-))
"Desempoeirada", mas o resultado está à vista...
E continuo intrigada com a "cena" roxa!
(Comandos à distância, não obrigado! ;-))
Em modo "dúvida"...
Se pegarmos num texto, num mail, num sms, de quem nunca vimos, de quem não conhecemos e o lermos, o que ficamos a saber? O que nos dizem as palavras, amontoadas, alinhavadas, ordenadas por alguém que nunca olhámos, que nunca ouvimos, de quem desconhecemos a(s) história(s), a vida, o sentir? Será que podemos tirar conclusões? Serão essas conclusões certas? Significarão para nós o mesmo do que para quem as escreveu? Querem dizer mesmo o que lemos, ou ficam nas entrelinhas os olhares que não sentimos, as palavras ditas sem a voz e a expressão com que foram escritas (ou ditas)? Esses olhares não vistos, essas palavras não ouvidas e essa ausência de expressões, não valerão nada? Não trarão significados diferentes ao que estamos a ler? O que deixámos por ler nas entrelinhas? Conseguiremos, sem isso, perceber a intenção com que foram escritas? Conseguiremos mesmo ver quem está por trás das palavras escritas? Trará o papel ou o ecrã, a alma, as lágrimas, a raiva, a tristeza, a desilusão que se escondeu por trás das teclas e dos dedos?
E se categorizarmos essa mesma pessoa apenas pelo que lermos? Serão essas categorias correctas? Podemos adjectivar alguém apenas pelo que escreveu? E mesmo que nos informem, que nos contem, que nos confidenciem o contexto, estaremos a ser justos? Poderemos avaliar alguém apenas pelo que nos foi contado e pelo que lemos? Sem a conhecermos, sem termos olhado nos seus olhos, sem lhe termos visto os gestos, o modo, a atitude? Podemos construir uma identidade, uma personagem, uma imagem, mas será correcta, será que se aproxima da realidade? Não estaremos a construir com base nos nossos pressupostos, preconceitos, nos nossos ideais? E será que estes são os mesmos de quem está por trás do texto, do mail, do sms?
E se categorizarmos essa mesma pessoa apenas pelo que lermos? Serão essas categorias correctas? Podemos adjectivar alguém apenas pelo que escreveu? E mesmo que nos informem, que nos contem, que nos confidenciem o contexto, estaremos a ser justos? Poderemos avaliar alguém apenas pelo que nos foi contado e pelo que lemos? Sem a conhecermos, sem termos olhado nos seus olhos, sem lhe termos visto os gestos, o modo, a atitude? Podemos construir uma identidade, uma personagem, uma imagem, mas será correcta, será que se aproxima da realidade? Não estaremos a construir com base nos nossos pressupostos, preconceitos, nos nossos ideais? E será que estes são os mesmos de quem está por trás do texto, do mail, do sms?
...e de repente, assim vinda do nada, sem razão, sem explicação, sem motivo, sem quê nem porquê, a tristeza entra. Instala-se, cresce, invade. Traz com ela a solidão, o peso enorme da solidão, e as saudades do que não tivemos, do que não vivemos, do que ficou por fazer... Saudades do que não houve, do que só nós sentimos, do que só nós esperamos, do que só nós quisemos... Saudades vazias, sem rosto, sem história nem memória, apenas saudades do que nunca chegámos a ter...
De onde nasce esta tristeza, esta solidão, este imenso vazio? De onde nascem as saudades do que não tivemos? Porquê sentir falta do que não tivemos? E vazio porquê, se nunca nos preencheram, se sempre estivemos sozinhos, se nunca estiveram ao nosso lado? Como se sente a falta de alguém que não existiu, não existe e que não tem rosto nem corpo?
Tudo isto tem resposta?! Imaginação?! Ou sonho?! ... ou uma imensa vontade de termos o que não temos, de estarmos onde não estamos, de sermos o que não somos...
De onde nasce esta tristeza, esta solidão, este imenso vazio? De onde nascem as saudades do que não tivemos? Porquê sentir falta do que não tivemos? E vazio porquê, se nunca nos preencheram, se sempre estivemos sozinhos, se nunca estiveram ao nosso lado? Como se sente a falta de alguém que não existiu, não existe e que não tem rosto nem corpo?
Tudo isto tem resposta?! Imaginação?! Ou sonho?! ... ou uma imensa vontade de termos o que não temos, de estarmos onde não estamos, de sermos o que não somos...
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Bumped into this... II
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos..."
Vinicius de Moraes
Vinicius de Moraes
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
To be or not to be... Married!
Não abomino o casamento. Não sou contra o casamento. Aliás, até já me casei. Ok, também já me divorciei...
Nada tenho contra o casamento enquanto contrato, enquanto "instituição social", que perpetua valores e ideais familiares, aglutinando, por vezes, conceitos díspares e valores diferentes.
Mas...
Não considero é que o casamento seja essencial a uma relação entre duas pessoas (leia-se duas pessoas, independentemente do sexo!). Não é a assinatura de um contrato, ou o comprometimento perante os outros e a sociedade, que fazem uma relação. A relação existe, constrói-se diariamente, trabalha-se, e não é o "casamento" que lhe vai trazer nada de novo. A relação entre os dois membros do "casal" é o essencial, o fundamental, e dela depende em exclusivo a manutenção dessa união. Isto, e o gostarem um do outro, claro! Não é o facto de se ter assinado um contrato que vai ditar a manutenção desse "casal". Pode isso sim, prolongá-la no tempo, tornar mais difícil a separação, ou fazer as pessoas reconsiderar uma eventual separação. Mas essa vontade de manter o "casamento", nasce sempre da relação a dois que está por trás da "instituição". Se essa vontade de permanecerem juntos, de ultrapassarem as dificuldades (momentâneas ou não) não existir, se não houver vontade de trabalhar a relação, a união, se já não gostarem um do outro, se já não existir o desejo de partilha ou ideais em comum, não serão, com certeza, as assinaturas num papel que o farão. Ou esse contrato não deveria prolongar essa "desunião", essa ausência de vontade de partilhar, de continuar a ter uma relação. Por isso existem os divórcios.
E volto ao mesmo: por detrás de um "casamento", tem que sempre existir uma relação e, já agora, que seja "saudável" e "funcional". Funcional no sentido da relação entre os dois, porque o que para mim pode ser "funcional" numa relação, pode não o ser para os outros. O mesmo é válido para o "saudável". Existem relações que, para mim, são completamente disfuncionais, nada saudáveis e, no entanto, a relação funciona e o "casamento" mantém-se porque essa mesma relação, a partilha de ideais, a vontade de continuarem juntos também se mantém: os "indivíduos" funcionam dentro da relação. E estas noções vão mais longe do que a "legalização" da união. Importante é mesmo como as duas pessoas se "sentem" dentro da relação e o que "sentem" um pelo pelo outro. Se para eles funciona e estão bem assim, quem somos nós para dizer que não é saudável ou funcional?!
Se existe uma "boa" relação, "saudável", "funcional", onde se partilham ideias, vontades, sentimentos, onde ambos estão dispostos a trabalhar a relação, a construí-la todos os dias, a ultrapassar as dificuldades diárias, a ajudarem-se mutuamente, isso já não é um casal?! Para mim sim, já é um "casal". Pois, e aqui aparecem os outros, a sociedade, e o "comprometimento" perante ambos. É mais uma vez, para mim, essencial o comprometimento entre os "membros do casal". Mais importante que as presenças na assinatura do contrato, que a visibilidade da "festa", ou do que "legalização" da união (com ou sem "festa"), é o comprometimento que se faz ao outro, a vontade expressa por ambos de, perante o outro, serem um "casal", de terem e manterem uma relação, de a trabalharem, de gostarem um do outro, de continuarem a ter momentos felizes, de partilha, de cumplicidade, no fundo de construírem todos os dias a sua relação.
Sem esquecerem as suas individualidades, porque continuam a ser dois indivíduos distintos, com personalidades e vontades distintas que entram numa espécie de simbiose, com benefícios mútuos e sem perderem as suas características originais. Uma relação não é 1+1=(1). Continua sempre a ser 1+1=(1+1). (Nada tem a ver com matemática, apenas com indivíduos e os parênteses são o sinal de "casal"!)
Podem-me dizer agora, que depois destas "condições" todas reunidas, a oficialização, a legalização da união/relação é o passo seguinte. Certo, e para muitos "casais" é mesmo o passo seguinte. Mas se ambos assim o quiserem, se estiverem dispostos a isso, se acharem que é mesmo o passo seguinte e se precisarem de um "passo a seguir". Para outros "casais", isso pode não ser necessário, essencial ou mesmo importante. Podem, como eu, dar mais valor à relação entre os dois do que à "legalização" da união. Podem achar que a construção diária, o comprometimento diário perante o outro é bem mais importante do que o comprometimento perante os outros e perante o Estado. Mas atenção, esta "importância" não excluí de forma peremptória ou radical, essa "legalização" ou eventual necessidade de dar o "passo seguinte".
Não, não sou contra o casamento. Sou é contra considerar o casamento como "base" de uma relação e/ou manter uma relação (má ou não satisfatória) com "base" no casamento!
(Removi, deliberadamente, os filhos desta equação! Entenda-se equação por relação a dois, única e exclusivamente, subtraindo-se também daqui, a respectiva parentela e grupo de amigos. Deus também foi excluído! A palavra Amor está ausente, mas fica ao critério de cada um encaixa-la no texto.)
Nada tenho contra o casamento enquanto contrato, enquanto "instituição social", que perpetua valores e ideais familiares, aglutinando, por vezes, conceitos díspares e valores diferentes.
Mas...
Não considero é que o casamento seja essencial a uma relação entre duas pessoas (leia-se duas pessoas, independentemente do sexo!). Não é a assinatura de um contrato, ou o comprometimento perante os outros e a sociedade, que fazem uma relação. A relação existe, constrói-se diariamente, trabalha-se, e não é o "casamento" que lhe vai trazer nada de novo. A relação entre os dois membros do "casal" é o essencial, o fundamental, e dela depende em exclusivo a manutenção dessa união. Isto, e o gostarem um do outro, claro! Não é o facto de se ter assinado um contrato que vai ditar a manutenção desse "casal". Pode isso sim, prolongá-la no tempo, tornar mais difícil a separação, ou fazer as pessoas reconsiderar uma eventual separação. Mas essa vontade de manter o "casamento", nasce sempre da relação a dois que está por trás da "instituição". Se essa vontade de permanecerem juntos, de ultrapassarem as dificuldades (momentâneas ou não) não existir, se não houver vontade de trabalhar a relação, a união, se já não gostarem um do outro, se já não existir o desejo de partilha ou ideais em comum, não serão, com certeza, as assinaturas num papel que o farão. Ou esse contrato não deveria prolongar essa "desunião", essa ausência de vontade de partilhar, de continuar a ter uma relação. Por isso existem os divórcios.
E volto ao mesmo: por detrás de um "casamento", tem que sempre existir uma relação e, já agora, que seja "saudável" e "funcional". Funcional no sentido da relação entre os dois, porque o que para mim pode ser "funcional" numa relação, pode não o ser para os outros. O mesmo é válido para o "saudável". Existem relações que, para mim, são completamente disfuncionais, nada saudáveis e, no entanto, a relação funciona e o "casamento" mantém-se porque essa mesma relação, a partilha de ideais, a vontade de continuarem juntos também se mantém: os "indivíduos" funcionam dentro da relação. E estas noções vão mais longe do que a "legalização" da união. Importante é mesmo como as duas pessoas se "sentem" dentro da relação e o que "sentem" um pelo pelo outro. Se para eles funciona e estão bem assim, quem somos nós para dizer que não é saudável ou funcional?!
Se existe uma "boa" relação, "saudável", "funcional", onde se partilham ideias, vontades, sentimentos, onde ambos estão dispostos a trabalhar a relação, a construí-la todos os dias, a ultrapassar as dificuldades diárias, a ajudarem-se mutuamente, isso já não é um casal?! Para mim sim, já é um "casal". Pois, e aqui aparecem os outros, a sociedade, e o "comprometimento" perante ambos. É mais uma vez, para mim, essencial o comprometimento entre os "membros do casal". Mais importante que as presenças na assinatura do contrato, que a visibilidade da "festa", ou do que "legalização" da união (com ou sem "festa"), é o comprometimento que se faz ao outro, a vontade expressa por ambos de, perante o outro, serem um "casal", de terem e manterem uma relação, de a trabalharem, de gostarem um do outro, de continuarem a ter momentos felizes, de partilha, de cumplicidade, no fundo de construírem todos os dias a sua relação.
Sem esquecerem as suas individualidades, porque continuam a ser dois indivíduos distintos, com personalidades e vontades distintas que entram numa espécie de simbiose, com benefícios mútuos e sem perderem as suas características originais. Uma relação não é 1+1=(1). Continua sempre a ser 1+1=(1+1). (Nada tem a ver com matemática, apenas com indivíduos e os parênteses são o sinal de "casal"!)
Podem-me dizer agora, que depois destas "condições" todas reunidas, a oficialização, a legalização da união/relação é o passo seguinte. Certo, e para muitos "casais" é mesmo o passo seguinte. Mas se ambos assim o quiserem, se estiverem dispostos a isso, se acharem que é mesmo o passo seguinte e se precisarem de um "passo a seguir". Para outros "casais", isso pode não ser necessário, essencial ou mesmo importante. Podem, como eu, dar mais valor à relação entre os dois do que à "legalização" da união. Podem achar que a construção diária, o comprometimento diário perante o outro é bem mais importante do que o comprometimento perante os outros e perante o Estado. Mas atenção, esta "importância" não excluí de forma peremptória ou radical, essa "legalização" ou eventual necessidade de dar o "passo seguinte".
Não, não sou contra o casamento. Sou é contra considerar o casamento como "base" de uma relação e/ou manter uma relação (má ou não satisfatória) com "base" no casamento!
(Removi, deliberadamente, os filhos desta equação! Entenda-se equação por relação a dois, única e exclusivamente, subtraindo-se também daqui, a respectiva parentela e grupo de amigos. Deus também foi excluído! A palavra Amor está ausente, mas fica ao critério de cada um encaixa-la no texto.)
domingo, 2 de janeiro de 2011
Os sapatos
Comecei o ano como sempre faço: uma nota na mão e a subir para uma cadeira. Engoli as 12 passas com um único desejo: - Que este seja melhor que o anterior! (Sendo certo que houve quem pedisse mais do que teve este ano... mas como eu não tive nada disso, já nem me atrevo a tais pedidos. ;-))
O 1º dia do ano foi, as usual, com estreias. Mas este ano, inteiramente a Black&Red. Afinal, terminei o ano com uma gaveta de coisas por estrear. Nada melhor que usar o que não foi usado, não estamos em altura de desperdiçar e, pelo menos, o meu espelho e o meu ego agradeceram!
Portantos, um começo Hot & Spicy (ainda me tramo e acabo o ano vestidinha só com básicos, para aprender a não me armar em espertalhona e andar a tentar enganar o destino)!
O 1º dia do ano foi, as usual, com estreias. Mas este ano, inteiramente a Black&Red. Afinal, terminei o ano com uma gaveta de coisas por estrear. Nada melhor que usar o que não foi usado, não estamos em altura de desperdiçar e, pelo menos, o meu espelho e o meu ego agradeceram!
Portantos, um começo Hot & Spicy (ainda me tramo e acabo o ano vestidinha só com básicos, para aprender a não me armar em espertalhona e andar a tentar enganar o destino)!
(Não, não sou só viciada no Black&White! Também tenho uma grande "panca" por Black&Red! Sim, eu sei, post tipíco de "gaja"...)
sábado, 1 de janeiro de 2011
Happy New Year!
(...) making the best of it
playing the cards you get
you're not alone in this (...)
(...) running against the wind
playing the cards you get
something is bound to give (...)
(...) there's hope
A Fine Frenzy - Hope for the Hopeless
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