domingo, 24 de julho de 2011

For the record...

... a música de abertura do 1º concerto ao vivo do "homem da minha vida":



A segunda foi mesmo "à minha maneira"!
Não faltou a "preferida" da mãe e aos primeiros acordes, o puto reconheceu e desatou aos berros. Esteve às minhas costas a música toda e no fim, gritou-me ao ouvido um: "- Gostaste, mãe?!" Se ele pudesse ver o meu sorriso idiota e as lágrimas a bailarem nos olhos, percebia que eu tinha adorado!!!

(Só tenho pena do último encore que, mesmo muitos anos depois, ainda me consegue deixar com um "nó na garganta"...)

sábado, 16 de julho de 2011

À minha maneira...



 (...) ---------------------------
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E as forças que me empurram
E os murros que me esmurram
Só me farão lutar
À minha maneira (à minha maneira)
À minha maneira (...)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Nota de pesar

Ao contrário do que é normal, hoje "meto" o mundo lá de fora no blog.

O falecimento da Mª José Nogueira Pinto chocou-me. Não só pela idade, mas também por ser uma perda para o panorama político.Venceu num  "mundo" onde governam os homens, conquistou o seu "lugar ao sol" sem quotas, foi firme nas suas convicções até ao final. Não comungo das suas opiniões, das suas convicções politicas, mas tinha o meu total respeito quando a ouvia. E eu gostava de a ouvir, mesmo não concordando com ela...
Foi uma MULHER que soube marcar a diferença, no meio de tantos homens.

sábado, 2 de julho de 2011

Mandem calar a "morena"!

Já sei, já sei... pareço um gramofone... e riscado, ainda por cima! Não sei fazer resumos, é certo. Embalo por aí fora e não me "calo"... Também já não há nada a fazer quanto a isso! Ou melhor, alguém me diria, se eu estivesse sentada à mesa: - Cala-te e come!

Pronto(s), calei-me!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

...III

Uma Amizade Terapêutica?! Uma Relação Epistolar Virtual?! Não, não fiquei doida de vez...

Simplesmente não encontrei denominações já existentes que encaixassem... e como me deu para pensar (já sei, é perigoso!), arranjei as minhas próprias denominações. Certo, apropriei-me de parte de uma, mas já a transformei. Assim como estes posts são completamente unilaterais: não existe aqui a perspectiva do outro lado. É apenas a minha perspectiva. Quem de direito terá, com certeza, outra opinião e, atrevo-me a dizer que será muito diferente da minha. Mas este é o meu blog!

Então como é que passei de uma Relação Epistolar Virtual para uma Amizade Terapêutica?! Não passei, são complementares...não, não é bem complementares... é mais assim: do meu lado existe uma Relação Epistolar Virtual e do outro uma Amizade Terapêutica!

Vamos lá ver se consigo explicar isto... não é lá muito fácil...
A Relação Epistolar existe porque sou eu que a fomento. Não tenho qualquer dúvida disso. E volta a existir, passando a Virtual, porque sou eu que a trago de volta. Percebe-se porquê, sem eu ter que dizer muito mais. Epistolar, virtual, mas é algo, é uma simulação de algo. Dá pouco, muito pouco, quase nada, mas... eu preciso dela! Estranho, não é?! Digo que não a quero, mas que preciso dela... isto devem ser as tais zonas cinzentas da vida... Nem me vou dar ao trabalho de explicar porquê! Já terei feito várias epistolas sobre isso, algumas aqui no blog, outras a quem de direito.

Adiante... Amizade Terapêutica. A minha modesta perspectiva do outro lado.
Não preciso de explicar o conceito de amizade, pois não? É essa a base, assim como é essa a base da minha Relação Epistolar Virtual. Chamo-lhe terapêutica porque parece sempre assentar no "tratamento" de determinados assuntos. São assuntos recorrentes, frequentes e as conversas sobre os temas, tendem a ser benéficas. Descomprimem, acalmam a tensão existente e sossegam quanto a alguns potenciais danos. É, portanto uma conversa terapêutica ou melhor, uma espécie de terapia complementar ou alternativa. Provavelmente muito mais confortável que uma conversa terapêutica feita por um psicólogo. Fica-se pela rama do assunto, não se mexe com os sentimentos interiores, não leva a qualquer mudança interior, não se "escarafuncha" o que lá vai dentro.Não é feita para explorar sentimentos, são desabafos seguidos de algumas doses do meu bom senso. Claro que dentro do meu bom senso vão muitas das minhas noções pessoais, das minhas ideias, do que eu sou ou penso. Não sou psi nem terapeuta, posso usar à vontade as minhas ideias, as minhas noções, sem achar que estou a contaminar o que quer que seja.
Sei que existe um efeito perverso nestas conversas, para o meu lado: alimentam a minha Relação Epistolar Virtual! No entanto, continuo a gostar delas...

Seja como for, é isto que eu tenho e que não quero. Não quero porque não chega, porque é pouco, porque preciso de mais. Por muito bom que seja eu achar que tenho alguém do outro lado (é bom e tem sido muito importante nesta fase da minha vida, que não haja dúvidas disso), ainda que completamente virtual, faltam-me os abraços, os mimos, os carinhos... não, não estou a ser lamechas... nenhuma relação sobrevive sem o contacto físico, nenhum ser humano vive bem sem ele. E eu não tenho vergonha de dizer que é importante para mim, que preciso e que gosto. Não escondo isso.

Não sei muito bem que tipo de relação quero, muito menos sei que tipo de relação consigo construir com alguém, mas sei que isto eu não quero. Porque não me dá o que preciso, porque já lá estive e nada tive. O meu meio neurónio anda arrepiado e a minha parte morena muito faladora e pensadora...