segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Fantasia...



Seis da tarde
E já está sol lá fora
Fico só mais meia hora
Numa pétala de sono insolente
Os teus pés ainda dançam
Vão andando assim tão delicados
Pelo dia adolescente
Dedo a dedo doces

Ai, a graça do amor!
Já não vou trabalhar...

As tuas olheiras de cansaço
Dão um traço bem preciso
Ao sorriso que preenche
Todo o vasto espaço

Ai, a graça do amor!
Já não vou trabalhar...

Todo o dia e toda a noite
Só suor e fantasia
Quem julga que é fácil
Que experimente levitar sobre o Tejo

A vida é difícil
Sempre foi

Meia-noite e café da manha
Esse teu rosto é o meu dilema
E vestimo-nos à pressa
P'ra ir ao cinema

Ai a graça do amor!
Já não vou trabalhar...

Todo o dia e toda a noite
Só suor e fantasia
Quem julga que é fácil
Que experimente levitar sobre o Tejo

A vida é difícil
Sempre foi.
Suor e Fantasia - Quinteto Tati

domingo, 29 de novembro de 2009

Missing in action...

Hã?! Como?! Não?! Ai não?! A Sério?! Não está lá?!
'Tá bem
, não precisam de ficar assim... Querem que vá lá? Agora? Tá a chover! O quê? Ah, já parou...
Opsssssssss! Vocês têm razão! Não está! Sim, o degrau está vazio...
Nem Cavalheiro, nem pés, nem dedinhos...
Não, não sei o que se passou! A sério, não sei! Não sei mesmo!

sábado, 28 de novembro de 2009

Da Biblioteca...















"Do Homem, e Da Burra,

Um home trabalhador cavava em huma horta de noyte, & de dia em plantar couves, & outra ortaliça, & tanto que cresciaõ, metia dentro hu burra, que naõ fazia senaõ comerlhas, pelo que com todo seu trabalho cada vez era mais pobre. E queyxando-se disto a hum vezinho; respondeu lhe vós sois cego. Quanto trabalhais vos come a burra. Trabalhay menos, & guaarday della vossa ortaliça, luzir-vos-ha o trabalho.

Moralidade.

Nesta Fabula se pinta o que acontece ao homem amancebado, ou casado com molher esperdiçada. Cava, & sua, & ella lhe consome tudo. Do que o vezinho lhe aconselha podemos aprender a fugir de más mulheres, & a olharem por suas fazendas, os que as tem proprias, & desbaratadas, se queremos que nos luza o que trabalhamos,"

(Esta pérola de sabedoria foi transcrita do livro "Fabulas de Esopo". Não consigo descobrir a data! Pertence à Biblioteca deste Senhor.)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Barcelona

Eu adoro Barcelona! Mesmo! Acho que foi paixão à primeira vista. E eu tenho poucas paixões assim, à primeira... Mas Barcelona... entrou cá dentro. Para sempre! Passei lá momentos extraordinários. De todas as vezes que lá estive!
Não, minhas queridas, não é só por isso... também é, mas não é só... claro que ajudou, mas não seria o bastante para me apaixonar pela cidade!
Eu ainda não tinha falado sobre Barcelona aqui, no blog. Desta minha paixão por Barcelona!
Assim, junto-me a vocês, fãs do Freddie e presto homenagem aos dois:

quinta-feira, 26 de novembro de 2009


Parabéns, Princesa!

Auinho...



Queria dizer-te que me fazes muita falta. Que, quando me levanto da cama, ainda tenho cuidado para não te pisar. Que, quando descasco cenouras, fico à espera que estejas atrás de mim. Que quando chego a casa, sózinha, fico à tua espera. Que, quando estou muito triste, quero agarrar-me ao teu pescoço e esconder a minha cara no meio do teu pêlo. Que ainda espero que seques as minhas lágrimas, com as tuas lambidelas. Que ainda espero que te deites ao meu lado e fiques de guarda, à espera que a minha tristeza passe.
Queria dizer-te que não passa um dia que não pense em ti. Que te tenho espalhado pela casa, para te poder ver, sempre que quero. Que me apetece brincar contigo, puxar-te a corda, tirar-te o pato, atirar-te a bola e ouvir-te resmungar a pedir o biscoito. Que "ralhem" comigo, por não te ter escovado e por me ter esquecido de te limpar as orelhas.
Queria dizer-te que, por vezes, ainda te digo "Boa noite, dorme bem!". Que fico à escuta, à espera de ouvir o teu suspiro, sinal de que vais adormecer. Que fico à espera de te ouvir ressonar. Que, ainda te ouço a gemer baixinho, durante a noite, quando precisas da minha ajuda para mudar de posição. E que sonho contigo. Tantas vezes!
Queria dizer-te que não te esqueci. Que não te quero esquecer. Que estes dois anos têm sido de muitas saudades. Que foi um privilégio ter-te ao meu lado. Que foi muito bom partilhar 11 anos da minha vida contigo. Que foste a melhor companhia que eu podia ter tido. Que foste o Meu Melhor Amigo.
Queria dizer-te que vou, para sempre, gostar muito de ti!
De ti, meu CÃO!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

The Muppets?! Queen?!



De propósito para ti!
Sim, porque ainda existem "viciados" nos Queen, vivos!
'Tá bem, eu também gosto. Mas não como tu! Enjoy it!

Ai, a minha "linha"...

Estamos quase no Natal! Pois é!
O meu drama é que já há Bolo Rei por todo o lado! Nas compras, o "tipo" ri-se para mim e eu não admito! Lá vem o Bolo Rei! Com chá, sem chá, com coca-cola, com leite com chocolate, à sobremesa, como "midnight snack", eu não aguento... farto-me de comer Bolo Rei! Pode ser do tradicional, do escangalhado, do "Rainha", do só com frutos secos... não me importo! Até torrado, com manteiga por cima, é bom!
Lá para o final do mês de Dezembro, vou-me começar a queixar que a cintura das calças encolheu... Nem as idas à piscina, me vão safar...
Em Janeiro, entro numa de "só salada, por favor!" Janeiro, porque o Bolo Rei só dura até lá... tenho que aproveitar!

(Já perceberam o que eu estive a comer, enquanto estive a escrever?! Exacto! Soube-me tão bem! Mas não deixei migalhas no teclado!)

Timings

Nem sempre a vida corre como queremos, não é?
Um dia depois do outro, outro e outro... As coisas vão-se sucedendo, umas atrás das outras... E pensamos. Pensamos muito. No que não queremos, no que queremos, no que os outros querem, no que queremos dos outros, no que os outros querem de nós. E não chegamos a nenhuma conclusão. Mas pensar faz parte de nós. Mesmo quando não queremos, pensamos. E pensamos, muitas vezes, que não queremos pensar.
Depois, decidimos na hora, no momento! E, em cima de uma decisão tomamos outra e mais outra e ainda outra... uma sucessão de decisões. Umas com base nas outras. Todas encadeadas.
A vida é mesmo assim, feita de decisões, de momentos. E nem sempre os momentos são bons. Por vezes, escolhemos os piores momentos. Tomamos as melhores decisões, no pior momento. Ou as piores decisões no melhor momento. Ou as piores decisões nos piores momentos.
Voltamos a pensar. No que fizemos, no que não fizemos, no que os outros fizeram, no que os outros não fizeram, no que os outros queriam que tivéssemos feito, no que queríamos que os outros tivessem feito. E não chegamos a nenhuma conclusão: nem sobre a decisão, nem sobre o momento em que tomámos a decisão.
Resta-nos que foram as nossas (boas ou más) decisões, nos nossos (bons ou maus) momentos. E se foram nossas, nossas são também as consequências. Boas ou más, são para assumir. Fomos nós que decidimos!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

The Boss II

Ontem, deixei um link para esta música, no Photomelomanias. Não resisti e tive que pôr aqui também... Eu gosto tanto desta música!!!



É inesperado ver estes dois Senhores juntos, não é?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Smiles



É daquelas coisas que eu gosto, mas não sei porquê... Gosto! Pronto!
(não me liguem, é 2ª feira...)

domingo, 22 de novembro de 2009

Non-serious relationships are based on desire and sex! Whithout both, they are non-relationships! Right?!
It's just a thought that has crossed my mind...!

Para um dia "light"



- Can I buy a constellation?
- I don't know... You can buy a black hole!
- I'm not sure that a black hole sends exactly the right message at this point of the relationship!

Vá, de vez em quando é bom um filme assim, light!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Teasing...



You can look but you can't touch
I don't think I like you much
Heaven knows what a girl can do
Heaven knows what you've got to prove

I think I'm paranoid and complicated
I think I'm paranoid, manipulate it

Bend me break me
Anyway You need me
All I want is you
Bend me break me
Breaking down is easy
All I want is you

I fall down just to give you a thrill
Prop me up with another pill
If I should fail, if I should fold
I nailed my faith to the sticking pole

I think I'm paranoid, manipulate it
I think I'm paranoid, too complicated
Bend me break me
Anyway you need me
All I want is you
Bend me break me
Breaking down is easy
All I want is you

I think I'm paranoid
I think I'm paranoid

Bend me break me
Anyway you need me
All I want is you
Bend me break me
Breaking down is easy
All I want is you

Steal me, deal me, anyway you heal me
Maim me, tame me, you can never change me
Love me, like me, come ahead and fight me
Please me, tease me, go ahead and leave me

Bend me break me
Anyway you need me
As long as I want you baby it's alright
Bend me break me
Anyway you need me
As long as I want you baby it's alright

I think I'm paranoid - Garbage

Minefields

Minefields are considered a defensive or harassing weapon, used to slow the enemy down, to help deny certain terrain to the enemy, to focus enemy movement into kill zones, or to reduce morale by randomly attacking material and personnel.(...) The extents of minefields are often marked with warning signs and cloth tape, to prevent friendly troops and non-combatants from entering them. Of course, sometimes terrain can be denied using dummy minefields.(...) Some minefields are specifically booby-trapped to make clearing them more dangerous. Mixed anti-personnel and anti-tank minefields, anti-personnel mines under anti-tank mines, and fuses separated from mines have all been used for this purpose.

A land mine can be triggered by a number of things including pressure, movement, sound, magnetism and vibration. Anti-personnel mines commonly use the pressure of a person's foot as a trigger, but tripwires are also frequently employed.(...) Many mines combine the main trigger with a touch or tilt trigger to prevent enemy engineers from defusing it. Land mine designs tend to use as little metal as possible to make searching with a metal detector more difficult; land mines made mostly of plastic have the added advantage of being very inexpensive.

Removal of land mines carries certain risks and can be slow and costly;(...) Demining is the process of removing land mines or naval mines from an area.(...) Deminers may be issued with personal protective equipment (PPE) such as helmets, visors, armoured gloves, vests and boots, in an attempt to protect them if a mine is set off by accident. Related technologies that have been developed to improve safety include large, pillow-like pads strapped to the bottoms of shoes that distribute weight and dull the impact of footsteps, as very slight disturbances of the ground can tip off old, unstable, or intentionally sensitive mine triggers.

From Wikipedia, articles: Land mine; Demining

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pessoas "sêcas"! Com as que são "secas", eu entendo-me bem!
Há coisas que eu nunca vou entender! As pessoas serem "secas" é uma delas!

Discussões

"Aprendes muito mais sobre uma pessoa aquando uma discussão do que na convivência entediante e cordial do dia a dia. Uma discussão deve equivaler a um ano de confraternização pacifica. No calor da discussão descobres o sangue quente do outro e tudo o que o filtro da boa educação e o politicamente correcto tapam na garganta de quem, normalmente, é cobarde. No incêndio dos gritos, dos pratos partidos e das queixas de feitos que a atitude não mostrou mas a memória não esqueceu, aprendes o que o outro tem de mais profundo. É um lavar a 60 graus de roupa suja, onde tudo é desinfectado, afastado de micróbios e bactérias que minam o relacionamento.

E só conheces alguém depois de discutir com ela."

sem filtro.blogspot

É tudo tão relativo...












Hmmm... eu acho que só no tempo do Albert é que se diziam estas coisas!!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Decisões

A pesar os prós e os contras...
A ver para que lado vou cair...
A pensar...
A considerar...
A decidir...
.................
A "entrar em parafuso"!
.................
A pensar "nela"...
A decidir com o "coração"...
.................
Porque só "ela" importa!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Longe Do Meu Lado

se a paixão fosse realmente um bálsamo
o mundo não pareceria tão equivocado
te dou carinho, respeito e um afago
mas entenda, eu não estou apaixonado
a paixão já passou em minha vida
foi até bom, mas ao final deu tudo errado
e agora carrego em mim
uma dor triste, um coração cicatrizado
e olha que tentei o meu caminho
mas tudo agora é coisa do passado
quero respeito e sempre ter alguém
que me entenda e fique sempre ao meu lado
mas não, não quero estar apaixonado
a paixão quer sangue e corações arruinados
e saudade é só mágoa por ter sido feito tanto estrago
e essa escravidão e essa dor não quero mais
quando acreditei que tudo era um fato consumado
veio a foice e jogou-te longe
longe do meu lado
não estou mais pronto para lágrimas
podemos ficar juntos e vivermos o futuro
não o passado
veja o nosso mundo
eu também sei que dizem
que não existe amor errado
mas entenda, não quero estar apaixonado.
Renato Russo

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Go for it! You know, blue eyes and blond hair are still my favorites! You know that, don't you?! I'll meet you there! Lots and lots of blue eyes! Good!!! So good!!!

Resposta da Fada dos Dentes I

Não, não sou eu!!!
Nem a Fada dos Dentes, o Pai Natal e o Coelhinho da Páscoa conseguiriam tal proeza! Mesmo que se juntasse ao "pacote" Deus Nosso Senhor, os Anjos e Santos, mais os Apóstolos todos, se conseguiria tal proeza!!!! E mesmo assim, eu não faria um pedido desses para mim! Pedir para vocês, não me importo! Mas para mim...... dasse! (não é, TB?!)
Mas fico muito, muito feliz! Sobretudo porque não sou eu!
Se fosse eu, seria caso para dizer: "The second coming"!!! Literalmente!

Resposta da Fada dos Dentes

Pois é, eu faço pedidos... e eles acontecem! É uma boa noticia!! Vais ver, vai ser bom!! Eu sei, vai demorar a entrar no teu "sistema", mas depois vai ser bom...! Olha, por vezes o que não planeamos é o que corre melhor! E depois, já cá estás! E nós estamos cá! Toda a gente está cá! Vais ver, vai correr tudo bem!
O melhor é eu parar de fazer pedidos a "entidades mágicas"! Têm resultado sempre! E sempre contigo! Será um sinal?!
Mas olha, qualquer coisa com "lacinhos", tá bem?? Já temos muitas "bolas"!! Achas que se eu fizer um novo pedido à Fada dos Dentes, ao Pai Natal e ao Coelhinho da Páscoa, ainda vou a tempo??
Vá, com "lacinhos", por favor!

(Isto não é animação! É pensamento positivo! E alegria! Com conta, peso e medida, mas não deixa de ser alegria!)

O antes, o agora e o depois



Quando saiu o CD "Prenda minha", em 99, esta música era um espelho da situação que eu vivia na altura. Situação amorosa, claro! Sempre que a ouço, sinto a angústia desses dias. Que foram meses!

Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus segredos e planos secretos
só abro pra você mais ninguém
por que você me esquece e some?
e se eu me interessar por alguém?
e se ela, de repente, me ganha?

domingo, 15 de novembro de 2009

Contactos

Olhem, por acaso alguém conhece o mail da Fada dos Dentes?? Não?! Telemóvel?? Fax?? Não?! De certeza?? Vá, vejam lá... Se já procurei no Google?! Claro!!! Comecei por aí!!! Quais resultados?! Zero! Nada!
Porque quero o contacto da Fada dos Dentes?! Isso não interessa! Preciso, pronto! Se encontrarem, avisem, sim?!

sábado, 14 de novembro de 2009

À espera...











... sai no dia 24! Não, não é de originais. É o registo da digressão ao vivo de 2008. Claro que não passou por cá! Se quiserem ouçam a demo, até sair o CD...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

E tudo o que eu queria hoje, era sentar-me ao teu colo, encostar-me ao teu ombro... e ficar assim, até me sentir "consolada"...

Le Petit Prince

Era (ainda é!) um dos meus livros favoritos. Deram-mo quando tinha 11 anos. Lembro-me de ter achado os desenhos muito giros. Li-o. Gostei. Na altura, não percebi totalmente a angústia da perda. Ainda não sabia muito bem o que isso envolvia.
Acho que o li várias vezes, até que um dia o li, depois de uma perda... E aí o livro passou a ser outro e a história passou a ser outra. Porque eu já não era a mesma. Tinha, finalmente percebido as angústias de uma perda! Recordo-me de ter ficado com as lágrimas nos olhos, quando li a parte das estrelas. E nunca mais a li sem ficar assim. A passagem do "cativar" é das mais conhecidas. A das estrelas, nem por isso.
Se já o leram, voltem a lê-lo agora, já "crescidinhos" e digam lá que não é outra história!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Igreja & Casamento

Eu não costumo postar sobre o que se passa no país ou na sociedade que nos rodeia. A intenção deste blog é outra! Mas não aguento! Tenho alguns assuntos que me são "queridos" e que não consigo deixar de lado. O casamento/união legal entre homossexuais e a adopção por homossexuais fazem parte deles!
Estes "Senhores" deixaram-me profundamente irritada e cheia de vontade de os desancar!
Qual verdadeiro casamento?! Só por ser entre um homem e uma mulher já é sinónimo de bom, verdadeiro e santificado? Ok, será porque nele se procria??
Ó Homem de Deus (literalmente!) já não precisamos de aturar um homem para ter filhos! E, digo eu, assim cheia de nervos: Graças a Deus! Porque não deve haver nada pior que aturar um tipo qualquer só porque queremos ter descendência. Sim, porque o vosso grande drama é o fim da sociedade, correcto?? Descanse, que a sociedade já não acaba... E também já não precisamos das "bênçãos divinas" para perpetuar a sociedade!
Prossigamos: qual é o seu drama em casais homossexuais adoptarem crianças?? Claro, com tanto espírito de caridade, prefere que elas (as crianças) sejam largadas numa instituição que, por muito boa e humanizada que seja, nunca, mas nunca chega aos pés de uma família! Família que pode ser de um homem/mulher; mulher/mulher; homem/homem, ou só homem ou só mulher!
Ó Criatura de Deus, família é sinónimo de carinho, entendimento, partilha, amor, compreensão, união! Seja qual for o género! Seja qual for a sua forma legal: casamento, união civil, juntar os trapinhos, de casa e pucarinho, não interessa! Só importa o que se passa no seu seio: se for amor, carinho e compreensão, está criada uma "família"! Não me venha com lérias que isto só existe entre um homem e uma mulher!
Mais uma vez, digo eu, assim com os nervos: ponha os olhos nas crianças que estão nas instituições de acolhimento! Acha que vieram de onde??? Das uniões homossexuais, ou dos verdadeiros casamentos e uniões abençoadas por Deus, entre um homem e uma mulher?? E quantas dessas crianças, não vão carregar vida fora, traumas profundos porque os seus pais tinham um "laço" indissolúvel criado por Deus? E que, por causa dele, duas pessoas que se detestavam continuaram unidas, descarregando nos "frutos do seu amor" todas as suas frustrações?? Ou quantas delas, não são fruto de uma qualquer união que, nem amor teve na sua origem? Mas, vós, almas caridosas, já pensaram em tudo, não é?? Ficam muito bem nas instituições! Quais famílias diferentes?! Fechadinhos, "coitadinhos", que ainda apanham lepra numa família diferente... É caso para dizer: Senhor, dai-me paciência!!!
Olhe, quando fala em " basta olhar para a nossa experiência" ao mencionar o desmoronamento, está a referir-se à Igreja Católica, certo?? São vocês que vão desmoronar, não é?? Porque a meu ver, a nossa sociedade só tem a lucrar com a assimilação das novas formas de família! Jamais se vai desmoronar, só porque está a evoluir. E a evoluir bem! Ou o Senhor acha que devemos permanecer no cú da Europa?? Tipo "orgulhosamente sós"??

Les etoiles

(...)
"- As pessoas têm estrelas, que não são as mesmas para todas elas. Para uns, os que viajam, as estrelas são guias. Para outros não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu homem de negócio, eram ouro. Todas essas estrelas, porém, permanecem caladas. Mas tu terás estrelas como ninguém tem...
- Que queres dizer com isso?
- Quando olhares para o céu de noite, porque habitarei numa delas, porque me rirei numa delas, será para ti como se todas as estrelas se rissem. Só tu terás estrelas que sabem rir!
E riu-se outra vez.
- E quando estiveres consolado (a gente consola-se sempre) ficarás contente por me ter conhecido. Serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E, às vezes, abrirás a janela, sem mais nem menos, por mero prazer... E os teus amigos hão-de ficar admirados de te ver rir e olhar para o céu. Tu então dir-lhes-ás: "As estrelas, as estrelas sempre me fizeram rir!" Julgarão que estás maluco. Ter-te-ei pregado uma boa partida...
E riu-se outra vez.
- Será como se te tivesse dado, em vez de estrelas, montes de pequenos guizos capazes de rir...
(...)
Agora já estou um pouco consolado. Isto é... não de todo. Mas sei muito bem que ele voltou para o seu planeta porque, ao romper do dia, não encontrei o corpo. Não era um corpo assim tão pesado... E, à noite, gosto de escutar as estrelas. É como se quinhentos quinhentos milhões de guizos..."
(...)
"Le petit prince" Antoine de Saint-Exupéry

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Aos "velhos do Restelo":

Já me estão a chatear! Parem lá com isso! Sei muito bem distinguir as merdas, obrigado! Não preciso de "sermões e missas cantadas" no que respeita à minha vida! Nem de lições quanto a modernices! Têm obrigação de me conhecer e de saber que tenho limites bem definidos quanto a determinadas ingerências! Sou senhora do meu nariz e gosto de o ser! Até ao fim! Não me venham dar lições! No dia em que as quiser, peço-as! Não tenho problemas em assumir quando não sei! Nunca deixei de viver a vida! E quando o fiz, fi-lo com noção de que o estava a fazer! E na altura, não apareceram todos estes "velhos do Restelo"!
Portanto: Parem, foda-se! Que a minha paciência tem limites! E, pior: estão a dar palpites de algo que não sabem! Acham que sabem! Porque enquanto eu não abrir a minha boca, ninguém tem certezas de nada! De nada! Apenas estão a farejar o ar! E, garanto-vos, também não a quero abrir, nem a vou abrir! Há partes da minha vida que são só minhas! E onde só entra quem me apetecer! E a quem eu pedir para entrar! Se precisar! Raios, deixem-me em paz! Eu só faço o que quero! Quando quero! A vida é minha! Vivo-a como quero, à velocidade que quero, com quem quero e como me dá na real gana! Desde que não afecte o "homem da minha vida", faço o que quero!
Parem lá com o raio dos conselhos de "velhos do Restelo" e deixem-me em paz! Foda-se!!!

... a beber o resto do café...

... hmmm, como eu gosto, frio... Brrrr, amargo.... anda, dá-me lá o resto do pacote de açúcar! Já sabes que gosto dele frio, mas bem doce... pois é, estas coisas não são fáceis, não. Mas também, agora o que podemos fazer? Pouco, não é?! Sim, ir gerindo. Pois, temos dias... olha, vale-nos que, nós somos boas a lidar com estas cenas e cá nos vamos equilibrando... sim, as escolhas foram nossas. E não é arrependimento, é só constatar factos... é, pois é, sabe bem falarmos, não sabe?! O quê?! Temos reunião com a "croma" do outro gabinete?! Pera lá, só mais um bocadinho... Tenho que me pôr má... ai, a seguir ao almoço, vou ficar cheia de azia...
... e do resto, vamos falando... essa tua clareza é extraordinária... e continuas a ser a pessoa que conheço que melhor "relativiza"!
Vá, pronto, bora aturar a "croma", ó policia bom...

(Faltou o: ...hmmm, pera lá, deixa-me fumar um cigarrinho primeiro! Depois vamos!)

Le Jardin de Roses



(...)
"Vós não sois nada parecidas com a minha rosa; ainda não sois nada, disse-lhes ele. Ninguém vos cativou, nem vós cativaste ninguém. Sois como era a minha raposa. Não passava de uma raposa igual a cem mil raposas. Mas fiz dela minha amiga e agora é única no mundo.
(...)
- Adeus, disse a raposa. Vou dizer-te o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos."
(...)
"Le petit prince" Antoine de Saint-Exupéry

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Poliamor - O pecado mora ao lado

O pecado mora ao lado
Vá, vão lá! Ao link aí de cima. Eu sei, é grande. Tenham paciência. Vale a pena. A sério!
Mesmo achando que jamais teria paciência para mais do que um homem de cada vez... Bolas, há alturas em que nem para um, quanto mais para vários!! E não é por fidelidade (irritam-me, estes rótulos)!
Já sei, já tenho uma amiga a dizer: "Moderniza-te, torna-te uma gaja moderna! Next! " Admito, aí, se calhar tenho a cabeça um pouco quadrada! Um de cada vez...
Olhem, só para vos aguçar o apetite:

"O Padre António Vieira, por exemplo, que já está morto e portanto não vai levantar suspeitas quanto ao meu tipo de santo, teria sido uma tentação para mim. Porque sou uma alminha fraca e não resisto a um flirt cheio de palavras e coisas nas entrelinhas: “toma lá isto que te digo como quem não quer a coisa e agora fica dois dias com o pipi aos pulos a pensar em mim e no que te disse”. Não querendo ferir susceptibilidades, eu é mesmo assim que fico sempre que releio o Sermão aos Peixes. Flirto que nem uma doida com o padre morto. Para mim isto é traição? Claro que sim: toda caidinha por uma alminha que não a oficial, comendo as palavras do homem. Se ele fosse vivo não me escapava, que a vida é tão curta que estou certa que o pecado seria privá-lo das nossas conversas. Felizmente alguns homens acharão que conversas não se enquadram na lista de infidelidades ( talvez não os leitores do i)."

Mas aqui eu concordo: "um flirt cheio de palavras e coisas nas entrelinhas" é-me igualmente irresistível...

Les amis

(...)
"-Não, disse o principezinho. Ando à procura de amigos. Que significa "cativar"?
-É uma coisa que toda a gente se esqueceu, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
- Isso mesmo, disse a raposa. Para mim, não passas, por enquanto, de um rapazinho em tudo igual a cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu não precisas de mim. Para ti, não passo de uma raposa igual a cem mil raposas. Mas, se me cativares, precisaremos um do outro. Serás para mim único no mundo. Serei única no mundo para ti...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... creio que ela me cativou.
- É possível, disse a raposa. Vê-se de tudo à superfície da Terra...
(...)
A raposa calou-se e olhou por muito tempo para o principezinho.
- Cativa-me, por favor, disse ela.
- Tenho muito gosto, respondeu o principezinho, mas falta-me tempo. Preciso de descobrir amigos e conhecer muitas coisas.
- Só se conhecem as coisas que se cativam, disse a raposa. Os homens já não têm tempo para tomar conhecimento de nada. Compram coisas feitas aos mercadores. Mas como não existem mercadores de amigos, os homens já não têm amigos. Se queres um amigo, cativa-me.
- Como é que hei-de fazer?, disse o principezinho.
- Tens que ter muita paciência, respondeu a raposa. Primeiro, sentas-te um pouco afastado de mim, assim, na relva. Eu olho para ti pelo rabinho do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, de dia para dia, podes sentar-te cada vez mais perto..."
(...)
"Le petit prince" Antoine de Saint-Exupéry

domingo, 8 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

I don't believe in love fools



(...)
You and I ran
Leaving old stories far behind

(...)

Gestão

Tenho, por vezes, dificuldade em gerir coisas. Ou situações. Por norma, meto-me nelas com consciência do que estou a fazer. Até faço uma gestão aceitável, enquanto acho que os pratos da balança estão equilibrados. Aceitável, porque não sou de ferro e a gestão têm, nestas matérias, custos pessoais. E gerir as situações e a nossa cabeça leva a trabalho dobrado. Quando se trabalha a dobrar, já se sabe, há coisas que são esquecidas! E se me esqueço de algumas coisas, já não sou uma "boa" gestora. Aceitável, isso sim. Só que ... há dias em que nem essa aceitável gestão consigo fazer! Fico, como diria alguém que eu conheço, demasiado egoísta! É, olho para o meu umbigo e penso: tu é que importas! Sinal que a balança está desequilibrada! Sinal também que preciso de ajuda a gerir. Que não estou a conseguir gerir a situação sózinha!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Mas porque raio é que...???
Por nada! Pois! Nada! E no fim, nada! Detesto isto! A sério! Que raio de mania a minha! E ia ser diferente porquê? Tou fodida comigo mesma! Mesmo comigo!
Não estou a dizer coisa com coisa?? Pois se calhar não! Mas faz sentido! Para mim, claro! Também, eu é que tenho que entender!
É para não ser parva! É bem feita! É para ver se aprendo!
Irra, é que sou burra!

Receita

É mesmo assim!
Mas olha as temperaturas! Não deixes arrefecer!
Manter aquecido! Sob lume moderado! Não precisa de ferver! Mas não pode arrefecer!
E vai mexendo! Vai mexendo! Deixa apurar! Mas não demais, se não, pode ficar salgado!
Tu não deixes arrefecer!
Mantém aquecido! Esse é o grande segredo! E tu sabes!!!
Mas prova! Vai provando! Provar é muito importante! Olha lá os temperos!

E depois... Bom proveito!!!

Olha, e se te queimares... Cicatrin!!!
Tenho aqui, já sabes! Sempre! À tua e à minha espera!

Adenda: Olha, há quem utilize a técnica e com bons resultados! Temos que aprender com quem sabe! Só não sei é se usa Cicatrin, como nós!

Meias... anti-tesão

Já as mencionei! Mas ainda não expliquei... Vamos ver se consigo! Porque sem imagens... Mas nem me atrevo a fotografá-las!
Ora, eu sou friorenta. Muito! Principalmente nos pés... Ou melhor, sobretudo nos pés... se tiver os pés quentes, o resto não se queixa muito. Agora, ter os meus pés frios... Meus Deus, fico toda gelada... É impressionante!
A solução foi procurar umas meias... mas não umas quaisquer... dessas já tinha e usava dois pares de cada vez. Umas meias que me permitissem andar com os meus pézinhos quentinhos e que fossem confortáveis, muito confortáveis! Assim, aconchegados!
E achei... na Decathlon! Quentes, que não caiem, não ficam todas dobradas nos pés, dentro das botas, macias, com elásticos que não apertam... enfim, umas "luvas" para os meus pézinhos!
Pois, mas são tãooooo feias, mas tão feias! São horrorosas! Pavorosas! Mesmo muito feias!
Deitar um olhar, mesmo que furtivo aquelas meias, equivale a ficar sem tesão! Aposto que homem nenhum resiste... não deve haver muito melhor para dar cabo do "clima"... E não são até ao joelho... imaginem que eram... aí, para além de perder a tesão, o homem fugia!! A sete pés!!
Mas são tão quentes... tão macias... tão confortáveis... aposto que valem alguma "ginástica" para as tirar antes que olhem para elas... Sim, porque eu já não passo sem elas!

Olhem, dentro das botas, sempre! Só as uso escondidas! E bem escondidas! Não sou doida!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

15 anos

Porque aos 15 anos, tudo é um símbolo... desde a mesada, à roupa, ao "grupo", passando pela música... E o que oferecemos aos outros, o que damos aos outros, está carregado de simbolismo: um olhar, um beijo, uma mão, uma música...



(...)
nos teus encantos, nos teus segredos
Quando tu me amas por momentos
se repete a história
se repete a história
quando por instantes me levas ao Paraíso
(...)
Sei de uma praia ao entardecer
onde livres, nós podemos ser
se repete a história
se repete a história
onde os passos do tempo ecoam em glória

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Perdas

Novembro não é um mês muito agradável para mim. É um mês carregado. De angústias, de perdas, de saudades. Muitas saudades! Sobretudo isso. É um mês carregado de impotência. Cheio de: "tinha que ser", "foi melhor assim", "não podias fazer outra coisa", "já sabias", "já devias estar à espera", "era inevitável", "ninguém dura para sempre".
Há mais de 20 anos que é assim. Nunca mais encarei Novembro como um mês igual aos outros. Piorou! Desde há dois anos. Ficaram duas perdas juntas. Grandes. Muito grandes. Ambas. E que me deixam triste, muito triste. Quase todos os dias. E com as lágrimas a brilharem nos olhos. Muitas vezes. Mesmo muitas vezes!
É o meu mês de "e a morte aqui tão perto"!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

mas enfim...



... é assim!

Herança

Este post já anda na minha cabeça há algum tempo! À espera de uma qualquer "neura", para o poder escrever! É, há posts que só consigo escrever quando estou "de neura". Este é um deles!
Já se percebeu que o "outro homem da minha vida" é o meu pai. Como rapariga, sou a "menina do papá"! Mesmo! Completamente e assumidamente a "menina do papá"! E, como fui a última... dobrem, tripliquem a "menina do papá"! Não querendo dizer com isto, que fui uma menina mimada. Não. Não o fui. Talvez pela idade, o meu pai sempre achou que tinha que me preparar para o mundo lá fora. E com alguma rapidez. Não sabia quanto tempo cá estaria.
Um mundo que ele, felizmente, conhecia muito bem. Teve uma vida cheia, extraordinária. É das poucas pessoas que pôde dizer, no final da sua vida: fiz tudo o que quis! E fez! Teve sonhos, foi atrás deles e concretizou-os. Acho que quase todos! Até fazer um vinho de uma região demarcada, fora dela! Conseguiu! E, diziam os entendidos da altura, melhor que alguns da dita região. Teve uma filha, quando já era avô. Pois, ele referia-se a nós os dois como: "eu sou pai-avô e tenho uma filha-neta". Com o ar mais convencido, mais babado que possam imaginar. Inchava o peito, quando falava de nós os dois! Tenho algumas fotografias nossas e, em todas elas, se vê o orgulho dele. Não só orgulho de mim, mas também dele mesmo! Era muito vaidoso, o meu pai!
Tinha uma inteligência assombrosa. Passou a vida toda a estudar. Estudava tudo, interessava-se por tudo. A minha imagem preferida é aquela em que ele está sentado à mesa, soterrado de livros, com os óculos assentes no meio do nariz, maço de tabaco e cinzeiro de um lado, e do outro a caixa dos óculos e as duas canetas "Parker" que usou toda a sua vida: uma azul e outra vermelha. À frente dele, os dossiers, os dois livros que escreveu e nunca publicou. A escrever. É assim que gosto de me recordar dele.
Durante os anos que convivemos, ouvi-lhe vezes sem conta três provérbios, que lhe serviram de guia, de inspiração, de fio condutor das suas acções. Dois deles, foram seguidos à risca. Tenho vários exemplos disso e eu sou um deles!
"Os cães ladram e a caravana passa". Simples, não é?! E tão verdadeiro! Não é pelo falatório que devemos deixar de fazer as coisas. Nenhuma caravana pára porque os cães ladram. Nunca devemos deixar de fazer o que queremos só com receio do que vão dizer. Assim que a caravana passar, os cães voltam-se a calar. É verdade! Como filha dele, "bebi-lhe" os ensinamentos e também uso o mesmo lema. E tem sempre um excelente resultado: as pessoas calam-se! Acabando a novidade, acaba o falatório! Já o fiz, assim como ele, mais que uma vez. Não parámos. Fomos em frente, com plena consciência de que iam falar e que depois se iam calar! E chegámos onde queríamos!
" A ferida cura-se com o pêlo do mesmo cão". Estranho, não é? É como uma enxertia de pele. Um boato acaba quando se torna verdade. Deixa de ser boato. Deixa de haver motivo para conversas sussurradas! Ou um amor que se cura com outro amor. E deste, nasci eu! Só pode ser um bom provérbio!
" Não é com vinagre que se apanham moscas". O menos seguido. O nosso feitio (o meu e o do meu pai) interfere! Por vezes, a nossa intenção é dar "mel", mas... acabamos a bombardear! Ou melhor, a dar vinagre às moscas, porque perdemos as estribeiras. Mas tentámos começar por aí!
Percebe-se onde fui buscar a obstinação, não percebe?! Dá para perceber alguns dos meus actos, não dá?! Sob estas três luzes, entende-se muito do que têm sido as minhas opções de vida. Sem arrependimentos. E sempre, mas sempre a fazer o que eu quero, como eu quero, quando eu quero! E os cães que ladrem!

domingo, 1 de novembro de 2009

Crise existencial

Porque é que nós achamos que as coisas boas só acontecem aos outros? Será que gostamos tão pouco de nós? Porque é que achamos que não temos o direito de sermos felizes? Nem que seja por algum tempo? Porque é que acreditamos que os outros vão encontrar aquilo que procuram e nós não? Quando é que deixámos de acreditar em sonhos? Em sonhos bons! Quando passámos a ter medo de nos sentirmos bem? Porque achamos que, se estamos bem, vamos ficar mal? Medo de quê? De sofrer? Medo do futuro? Ou será medo do passado? Será que tivemos um passado assim tão mau? E se assim foi, porque achamos que vai ser tudo igual? Porque achamos que tudo vai correr mal? Igual ao passado! Quando perdemos a capacidade de acreditar que as coisas boas também nos podem acontecer? Como acontecem aos outros! Porque achamos que somos diferentes? Porque acreditamos na felicidade dos outros e não na nossa? Porque é que, assim que sentimos que estamos bem, desatamos a boicotar as coisas? Quem nos manda boicotar aquilo que sentimos? Nós?! Onde deixámos a vontade de sermos felizes? Quem nos disse que não era agora? Porque acreditamos que agora não? Onde está isso escrito? Onde? E porquê? E quem escreveu isso? Nós?!

Desde quando temos nós o direito de nos impedirmos de ser felizes?

Gourmandises

Ai, ai, ai, ai..."meu querido" Cavalheiro! Tanta conversa! Tanta conversa! Não, calma, calma... Não é para disparar! Que mania a sua! Leia primeiro! Conversa boa, muito boa... sem dúvida! Mesmo muito boa! Não, não me estou a queixar! Longe disso! Claro que quero que continue a conversa! Longe de mim querer que pare! Continue, continue por favor! By all means, do that, please!
Mas... ai de mim! Tenha dó! Sim, eu sei isso tudo! Sim, eu entendo isso tudo! E até assino em baixo, acredite Cavalheiro! Mas vá, tenha dó... Mais um pouco e afogo-me em saliva! Na minha, claro! De tanto me crescer água na boca! Ele é Filé Mignon, Patê de Foie Gras aux Truffes, Omelette aux Truffes, Moules au Roquefort, Bouillabaise....
Sim, eu sei, o tempo é de Bife! Tenro, suculento, feito exactamente no ponto que eu gosto, não tenha dúvidas! Mesmo como eu gosto! Com sal na conta, com molhos variados, com acompanhamentos à escolha... Um luxo de Bife!!! Não duvide!
Mas... vá, pense comigo: se das cozinhas sai um Bife tão luxuoso, imagine as potencialidades! E não estamos em época de desperdiçar recursos, não é? Sim, já disse isso! Eu ouvi-o! Sei que o tempo é de Bife! Não precisa de repetir! Eu ouço bem! Mas... Uma refeição completa! Com direito a tudo! Incluindo sobremesa e café! Vá, vai-me dizer que não é bom?! Vai-me dizer que não gosta?! Que prefere somente o Bife luxuoso?! Quer mesmo que eu acredite nisso?!


(Pssst, Cavalheiro! Leu bem? Mesmo bem? Percebeu que eu gosto muito do Bife, não percebeu? Veja lá, quer que eu repita outra vez o quanto gosto do Bife? Olhe que eu repito as vezes que precisar!)